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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 10 - 20 de Junho de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Depois da Morte
Léon Denis
(2a Parte)

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Depois da Morte, de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda.

Questões preliminares

A. Hermes foi reencarnacionista?

R.: Sim. A doutrina ensinada por Hermes era reencarnacionista. Além disso, os sacerdotes egípcios conheciam o magnetismo e o sonambulismo. (Obra citada, capítulo III, pp. 35 e 36.)

B. Em que obra Platão expôs sua doutrina acerca da reencarnação?

R.: A teoria da reencarnação e das relações entre vivos e mortos foi exposta claramente por Platão no Fedro, no Fedon e no Timeo. (Obra citada, capítulo IV, p. 44.)

C. Os Druidas comunicavam-se com os mortos?

R.: Sim. As Druidesas e os Bardos davam os oráculos. (Obra citada, capítulo V, p. 53.)

D. Que ensinamentos nos foram legados pelos Druidas?

R.: A admissão das encarnações sucessivas, a comunicação com o mundo invisível e o fortalecimento do sentimento do direito e da liberdade. A crença na reencarnação inspirava aos gauleses uma coragem indômita e tal intrepidez, que eles caminhavam para a morte sem medo. Os gauleses tinham fé tão grande nas existências futuras que emprestavam dinheiro para serem reembolsados em outros mundos. (Obra citada, capítulo V, pp. 48 a 54.)

Texto para leitura

25. No Egito o sacerdote podia sair de qualquer classe social e era o verdadeiro governante do país: os Reis eram por ele escolhidos. (P. 32)

26. A esfinge – cabeça de mulher em um corpo de touro, com garras de leão e asas de águia – era a imagem do ser humano que emerge da animalidade para atingir a nova existência. (P. 33)

27. Ao iniciado o sacerdote relatava a visão de Hermes, transmitida oralmente de pontífice a pontífice e esculpida nas criptas. (P. 34)

28. A voz da luz disse a Hermes que há duas opções para o destino do Espírito humano: a escravidão na matéria e a ascensão na luz. (P. 34)

29. A doutrina ensinada por Hermes era reencarnacionista. (P. 35)

30. Os sacerdotes egípcios conheciam o magnetismo, o sonambulismo, curavam pelo sono e praticavam largamente a sugestão. (P. 36)

31. Imponente figura domina o grupo dos filósofos gregos: Pitágoras, que estudou durante trinta anos no Egito. (P. 39)

32. Para Pitágoras, a evolução material dos mundos e a evolução espiritual das almas são paralelas, concordantes, e uma explica a outra. (P. 40)

33. A ciência secreta ensinava que um fluido imponderável se estende por toda parte e penetra em tudo. Agente sutil, sob a ação da vontade, modifica-se e transforma-se, afina-se e condensa-se segundo o poder e elevação das almas, que se servem dele e tecem com ele sua vestimenta. (P. 41)

34. Toda a Grécia acreditava na intervenção dos Espíritos nas coisas humanas, e Sócrates tinha o seu daimon ou gênio familiar. (P. 42)

35. Na Grécia, no Egito e na Índia, os mistérios consistiam em uma só coisa: o conhecimento do segredo da morte, a revelação das vidas sucessivas, a comunicação com o mundo oculto. (P. 43)

36. Sócrates e Platão continuaram a obra de Pitágoras, mas Sócrates não quis iniciar-se, ao contrário de Platão, que foi ao Egito e foi admitido nos mistérios. Voltando, juntou-se aos pitagóricos e fundou a Academia. (P. 44)

37. A teoria da reencarnação e das relações entre vivos e mortos foi exposta claramente por Platão no Fedro, no Fedon e no Timeo. (P. 44)

38. Ao tempo em que a Índia já se organizara em castas, na Gália as instituições tinham por base a igualdade entre todos, a comunidade dos bens e o direito eleitoral. (P. 47)

39. A filosofia dos Druidas afirma as encarnações progressivas da alma na escala dos mundos e essa doutrina inspirava aos gauleses uma coragem indômita e tal intrepidez, que eles caminhavam para a morte sem medo. (P. 48)

40. Os gauleses tinham fé tão grande nas existências futuras que emprestavam dinheiro para serem reembolsados em outros mundos. (P. 48)

41. Castos, hospitaleiros, fiéis à sua crença, os Druidas eram eleitos e sua iniciação exigia vinte anos de estudo. (P. 49)

42. A alma, segundo os Druidas, percorre três ciclos a que correspondem três estados sucessivos: em anoufn, sofre o jugo da matéria e este é o período animal; em abred, cumpre o ciclo das transmigrações e, quando se liberta das influências corpóreas, atinge gwinfid, ciclo dos mundos beatificados ou de alegria. (P. 51)

43. Os Druidas comunicavam-se com o mundo invisível: as Druidesas e os Bardos davam os oráculos. (P. 53)

44. A comemoração dos mortos é uma instituição gálica: as honras aos Espíritos não eram, porém, prestadas nos cemitérios, mas nas casas, onde os Bardos e os videntes evocavam as almas dos mortos. (P. 53)

45. O Druidismo fortalecia nas almas o sentimento do direito e da liberdade, mas lhe faltava o conceito da solidariedade. Os gauleses se sabiam iguais, mas não se sentiam bastante irmanados; daí a falta de unidade que foi a ruína da Gália. (P. 54) (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita