R.: Sim. A
doutrina ensinada por Hermes era
reencarnacionista. Além disso, os
sacerdotes egípcios conheciam o
magnetismo e o sonambulismo. (Obra
citada, capítulo III, pp. 35 e
36.)
B. Em que obra
Platão expôs sua doutrina acerca
da reencarnação?
R.: A teoria da
reencarnação e das relações
entre vivos e mortos foi exposta
claramente por Platão no Fedro,
no Fedon e no Timeo.
(Obra citada, capítulo IV, p.
44.)
C. Os Druidas
comunicavam-se com os mortos?
R.: Sim. As
Druidesas e os Bardos davam os
oráculos. (Obra citada,
capítulo V, p. 53.)
D. Que
ensinamentos nos foram legados
pelos Druidas?
R.: A admissão
das encarnações sucessivas, a
comunicação com o mundo
invisível e o fortalecimento do
sentimento do direito e da
liberdade. A crença na
reencarnação inspirava aos
gauleses uma coragem indômita e
tal intrepidez, que eles
caminhavam para a morte sem medo.
Os gauleses tinham fé tão grande
nas existências futuras que
emprestavam dinheiro para serem
reembolsados em outros mundos. (Obra
citada, capítulo V, pp. 48 a 54.)
25. No Egito o
sacerdote podia sair de qualquer
classe social e era o verdadeiro
governante do país: os Reis eram
por ele escolhidos. (P. 32)
26. A esfinge
– cabeça de mulher em um corpo
de touro, com garras de leão e
asas de águia – era a imagem do
ser humano que emerge da
animalidade para atingir a nova
existência. (P. 33)
27. Ao iniciado
o sacerdote relatava a visão de
Hermes, transmitida oralmente de
pontífice a pontífice e
esculpida nas criptas. (P. 34)
28. A voz da
luz disse a Hermes que há duas
opções para o destino do
Espírito humano: a escravidão na
matéria e a ascensão na luz. (P.
34)
29. A doutrina
ensinada por Hermes era
reencarnacionista. (P. 35)
30. Os
sacerdotes egípcios conheciam o
magnetismo, o sonambulismo,
curavam pelo sono e praticavam
largamente a sugestão. (P. 36)
31. Imponente
figura domina o grupo dos
filósofos gregos: Pitágoras, que
estudou durante trinta anos no
Egito. (P. 39)
32. Para
Pitágoras, a evolução material
dos mundos e a evolução
espiritual das almas são
paralelas, concordantes, e uma
explica a outra. (P. 40)
33. A ciência
secreta ensinava que um fluido
imponderável se estende por toda
parte e penetra em tudo. Agente
sutil, sob a ação da vontade,
modifica-se e transforma-se,
afina-se e condensa-se segundo o
poder e elevação das almas, que
se servem dele e tecem com ele sua
vestimenta. (P. 41)
34. Toda a
Grécia acreditava na
intervenção dos Espíritos nas
coisas humanas, e Sócrates tinha
o seu daimon ou gênio
familiar. (P. 42)
35. Na Grécia,
no Egito e na Índia, os
mistérios consistiam em uma só
coisa: o conhecimento do segredo
da morte, a revelação das vidas
sucessivas, a comunicação com o
mundo oculto. (P. 43)
36. Sócrates e
Platão continuaram a obra de
Pitágoras, mas Sócrates não
quis iniciar-se, ao contrário de
Platão, que foi ao Egito e foi
admitido nos mistérios. Voltando,
juntou-se aos pitagóricos e
fundou a Academia. (P. 44)
37. A teoria da
reencarnação e das relações
entre vivos e mortos foi exposta
claramente por Platão no Fedro,
no Fedon e no Timeo.
(P. 44)
38. Ao tempo em
que a Índia já se organizara em
castas, na Gália as
instituições tinham por base a
igualdade entre todos, a
comunidade dos bens e o direito
eleitoral. (P. 47)
39. A filosofia
dos Druidas afirma as
encarnações progressivas da alma
na escala dos mundos e essa
doutrina inspirava aos gauleses
uma coragem indômita e tal
intrepidez, que eles caminhavam
para a morte sem medo. (P. 48)
40. Os gauleses
tinham fé tão grande nas
existências futuras que
emprestavam dinheiro para serem
reembolsados em outros mundos. (P.
48)
41. Castos,
hospitaleiros, fiéis à sua
crença, os Druidas eram eleitos e
sua iniciação exigia vinte anos
de estudo. (P. 49)
42. A alma,
segundo os Druidas, percorre três
ciclos a que correspondem três
estados sucessivos: em anoufn,
sofre o jugo da matéria e este é
o período animal; em abred,
cumpre o ciclo das
transmigrações e, quando se
liberta das influências
corpóreas, atinge gwinfid,
ciclo dos mundos beatificados ou
de alegria. (P. 51)
43. Os Druidas
comunicavam-se com o mundo
invisível: as Druidesas e os
Bardos davam os oráculos. (P. 53)
44. A
comemoração dos mortos é uma
instituição gálica: as honras
aos Espíritos não eram, porém,
prestadas nos cemitérios, mas nas
casas, onde os Bardos e os
videntes evocavam as almas dos
mortos. (P. 53)
45. O Druidismo fortalecia nas
almas o sentimento do direito e da
liberdade, mas lhe faltava o
conceito da solidariedade. Os
gauleses se sabiam iguais, mas
não se sentiam bastante
irmanados; daí a falta de unidade
que foi a ruína da Gália. (P.
54) (Continua
no próximo número.)