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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 10 - 20 de Junho de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(Parte 10) 

Continuamos a apresentar o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual está sendo aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

72. Que se deve fazer quando surja espontaneamente a faculdade mediúnica num indivíduo qualquer?

O correto neste caso é deixar o fenômeno seguir seu curso normal: a natureza é mais prudente do que os homens e a Providência é sábia, porquanto, tendo seus objetivos, o menor deles poderá ser o instrumento das maiores realizações. É sempre útil, por isso, procurar pôr-se em relação com o Espírito para saber-se dele o que ele deseja. Os seres invisíveis que revelam sua presença por efeitos sensíveis são, em geral, de categoria inferior e que podemos dominar pelo ascendente moral; é este ascendente moral que é preciso adquirir-se. Para obtê-lo, faz-se necessário passar o indivíduo do estado de médium natural ao de médium facultativo, que tem plena consciência de seu poder e produz os fenômenos espíritas pelo ato de sua vontade. Desse modo, em lugar de entravar os fenômenos, o que se consegue raramente e nem sempre sem perigo, é preciso levar o médium a produzi-los por sua vontade, impondo-se ao Espírito, ao invés de ser por ele dominado. Por este meio, o médium chega a controlar o Espírito e de um dominador às vezes tirânico ele poderá fazer um ser obediente e freqüentemente muito dócil. A moralização do Espírito pelos conselhos de uma terceira pessoa influente e experimentada, se o médium não reúne condições de fazê-lo, é também um meio muito eficaz. (Item 162)

73. Há um diagnóstico para saber se alguém é médium?

Não; os sinais físicos pelos quais algumas pessoas julgaram ver indícios não têm nada de certo. A faculdade mediúnica se encontra nas crianças e nos velhos, nos homens e nas mulheres, quaisquer que sejam o temperamento, o estado de saúde, o grau de desenvolvimento intelectual e moral. Não há senão um meio de verificar se a faculdade existe: é experimentar. (Item 200)

74. A mediunidade é uma missão?

Sim; é uma missão de que o indivíduo é encarregado e da qual é feliz; afinal, o médium é o intérprete dos Espíritos junto aos homens. Ocorre, no entanto, que essa tarefa não é privilégio dos homens de bem e que a faculdade é dada a pessoas falíveis, que até abusam do recurso que lhes foi concedido. A razão disso é simples: a mediunidade é concedida a tais indivíduos porque estes dela necessitam para sua própria melhoria, a fim de que estejam à vontade para receber bons ensinamentos; se eles não os aproveitam, sofrerão as conseqüências. (Item 220, parágrafos 12 e 14)

75. Qual o objetivo da faculdade mediúnica?

A faculdade mediúnica não é dada a uma criatura para corrigir somente uma ou duas pessoas; seu objetivo é maior: trata-se da Humanidade. Um médium é um instrumento pouquíssimo importante como indivíduo; eis por que, quando os Espíritos ditam suas instruções que devam aproveitar à generalidade das pessoas, eles se servem de médiuns que possuem as facilidades necessárias. Chegará um tempo, neste planeta, em que os médiuns serão muito comuns, possibilitando que os bons Espíritos dispensem o serviço dos maus instrumentos. (Item 226, parágrafo 5)

76. As crianças também podem desenvolver a mediunidade?

Há grave inconveniente em desenvolver a mediunidade nas crianças. Seus organismos delicados e ainda frágeis poderiam ser abalados e sua imaginação sobreexcitada. Por isso os pais prudentes as afastarão dessas idéias, ou pelo menos somente lhes falarão acerca delas sob o ponto de vista da conseqüências morais. (Item 221, parágrafo 6)

77. Os animais podem ser médiuns?

Não; os fatos mediúnicos não podem produzir-se sem o concurso consciente ou inconsciente dos médiuns, e não é senão entre os encarnados, Espíritos de natureza idêntica à dos seres invisíveis, que podemos encontrar os médiuns. (Item 236)

78. Quais as principais variedades em que se dividem os médiuns?

As principais variedades são: médiuns de efeitos físicos; médiuns sensitivos ou impressionáveis; auditivos; falantes; videntes; sonâmbulos; curadores; pneumatógrafos; escreventes ou psicógrafos. (Item 159)

79. Como são os médiuns imperfeitos?

Podem eles classificar-se em médiuns obsidiados, fascinados, subjugados, levianos, indiferentes, presunçosos, orgulhosos, susceptíveis, mercenários, ambiciosos, de má-fé, egoístas e invejosos. O orgulho e o egoísmo, as duas chagas da Humanidade, podem fazer com que se percam as faculdades mais preciosas, através da vaidade, da inveja, do melindre, da especulação e de todas as imperfeições que eles podem gerar na criatura humana. (Itens 195 e 196) (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita