A. Qual é a situação, no
além-túmulo, dos
Espíritos arrependidos?
R.: O homem sofre no
mundo espiritual as
conseqüências naturais
de seus próprios atos.
Mas os Espíritos
arrependidos são, no
além-túmulo, os mais
calmos e vêem
aproximar-se com
resignação o tempo de
nova prova. (Depois
da Morte, cap. XXXVI, p.
237.)
B. Existe relação entre
a pena de Talião, a
escolha das provas e o
destino das pessoas?
R.: A pena de Talião
nada tem de absoluto,
contudo as paixões e os
defeitos dos homens
acarretam conseqüências
sempre idênticas a que
eles não podem
subtrair-se: o orgulhoso
prepara para si um
futuro humilde, o
egoísta provoca à sua
volta a indiferença etc.
A fatalidade aparente
que semeia de males o
caminho da vida não é
mais que a conseqüência
lógica do nosso passado,
o cumprimento do destino
por nós mesmos aceito
antes de renascer. O
destino é conseqüência
de nossos atos e de
nossas livres
resoluções, tomadas na
vida espiritual.
(Obra citada, cap.
XXXVII a XL, pp. 243 a
250.)
C. Como se processam as
reencarnações?
R.: A reencarnação é
submetida a leis:
chegado esse momento, o
Espírito sente-se
atraído por uma força
irresistível para o
ambiente que lhe é
próprio, e esta é para
ele uma hora de angústia
mais aterradora do que o
momento da morte física.
A reencarnação se faz
por meio de uma
aproximação gradual,
pela assimilação das
moléculas materiais ao
perispírito, que se
reduz, se condensa, se
torna progressivamente
mais pesado. Quando se
inicia a assimilação
molecular que dá
nascimento ao corpo, o
Espírito é tomado por
uma perturbação e um
torpor, e suas
faculdades, sua memória,
sua consciência ficam
adormecidas. (Obra
citada, cap. XLI, pp.
252 e 253.)
D. Por que, ao fazerem
sua escolha, os
Espíritos optam por uma
vida de trabalho e de
luta?
R.: O Espírito iluminado
escolhe, de preferência,
uma vida de trabalhos,
de lutas e de abnegação,
porque sabe que por ela
seu progresso será mais
rápido. Ele sabe que a
Terra é o verdadeiro
purgatório e que precisa
renascer e sofrer para
livrar-se de suas
culpas. (Obra citada,
cap. XLI, pp. 254 a
256.)
Texto para leitura
175. As penas não são
impostas por uma vontade
arbitrária: o ser sofre
no além-túmulo as
conseqüências naturais
de seus próprios atos.
(P. 232)
176. Os Espíritos
arrependidos são, no
além-túmulo, os mais
calmos e vêem
aproximar-se com
resignação o tempo de
nova prova. (P. 237)
177. O ensino do
Espiritismo,
proporcionado às
necessidades da
Humanidade, restabelece
em sua pureza a doutrina
do Evangelho. (P. 239)
178. Os Espíritos
baixos, tendo maior
afinidade com os homens
do que com os Espíritos
puros, são, por isso,
mais acessíveis à nossa
influência; podemos,
desse modo, instruí-los
e moralizá-los. (P. 240)
179. Nem todos estamos
aptos a obter bons
resultados com essa
ação, pois é preciso
verdadeira superioridade
moral para dominá-los,
conter-lhes a audácia e
encaminhá-los para o
caminho reto. (P. 241)
180. Se a pena de Talião
nada tem de absoluto,
não é menos verdade que
as paixões e os defeitos
dos homens acarretam
conseqüências sempre
idênticas a que eles não
podem subtrair-se:
assim, o orgulhoso
prepara para si um
futuro humilde, o
egoísta provoca à sua
volta a indiferença etc.
(P. 243)
181. A fatalidade
aparente que semeia de
males o caminho da vida
não é mais que a
conseqüência lógica do
nosso passado, o
cumprimento do destino
por nós mesmos aceito
antes de renascer. (P.
248)
182. A liberdade do ser
é exercida, pois, em um
círculo limitado, parte
pelas exigências da lei
natural, parte pelo
passado do indivíduo,
cujas conseqüências se
refletem sobre ele até a
completa reparação. (PP.
249 e 250)
183. O destino é
conseqüência de nossos
atos e de nossas livres
resoluções, tomadas na
vida espiritual. (P.
250)
184. A reencarnação é
submetida a leis:
chegada a hora da
reencarnação, o Espírito
sente-se atraído por uma
força irresistível para
o ambiente que lhe é
próprio, e esta é para
ele uma hora de angústia
mais aterradora do que o
momento da morte física.
(P. 252)
185. A reencarnação se
faz por meio de uma
aproximação gradual,
pela assimilação das
moléculas materiais ao
perispírito, que se
reduz, se condensa, se
torna progressivamente
mais pesado. (P. 253)
186. As qualidades e os
defeitos da forma
reaparecem no corpo
físico, que é, na
maioria dos casos, uma
cópia grosseira do
perispírito. (P. 253)
187. Quando se inicia a
assimilação molecular
que dá nascimento ao
corpo, o Espírito é
tomado por uma
perturbação e um torpor,
e suas faculdades, sua
memória, sua consciência
ficam adormecidas. (P.
253)
188. O Espírito
iluminado escolhe, de
preferência, uma vida de
trabalhos, de lutas e de
abnegação, porque sabe
que por ela seu
progresso será mais
rápido. Ele sabe que a
Terra é o verdadeiro
purgatório e que precisa
renascer e sofrer para
livrar-se de suas
culpas. (P. 254)
189. Assim tudo se paga
e tudo se resgata; os
pensamentos, os desejos
culpados têm seu reflexo
na vida fluídica, mas as
culpas cometidas na
carne devem ser expiadas
na carne. (P. 255)
190. O Espírito alcança
a sabedoria e a
satisfação pessoal no
trabalho e na prática da
caridade, na meditação
solitária e no estudo
profundo do admirável
livro da Natureza, que
tem o segredo de Deus.
(P. 256)
191. As religiões
colocaram na vida
futura, nas penas e nas
recompensas que ela nos
reserva, a sanção
capital de nossas ações;
mas esses ensinamentos,
depois de exercer séria
influência sobre as
sociedades da Idade
Média, foram postos em
dúvida por muitos, por
falta de base positiva.
(P. 259)
192. Jesus, antes do
drama do Gólgota,
anunciou aos homens um
outro Consolador, o
Espírito de Verdade, e
ele veio e falou à
Terra. (P. 259)
(Continua no próximo
número.)