GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Todos são
amparados em
acidentes
Em razão do
trágico acidente
ocorrido em São
Paulo, no
aeroporto de
Congonhas,
diversos
leitores me
escreveram
perguntando o
seguinte: se
Deus é justo,
como conciliar a
Sua Justiça
diante da morte
de cerca de 200
pessoas em
circunstâncias
dolorosas, na
mesma
catástrofe, com
o ensinamento de
Jesus: “a cada
um será dado
segundo as suas
obras”? Isto é,
como é que cada
pessoa, segundo
a Lei de Ação e
Reação enunciada
pelo Cristo,
repara suas
faltas no
resgate
coletivo,
inclusive os que
estavam
trabalhando no
prédio da TAM
Express?
Para entender
essa questão, é
importante saber
que, em razão da
Lei de Ação e
Reação, cada um
de nós sofre
individualmente
as conseqüências
dos erros
praticados nesta
vida ou em
encarnações
passadas. É a
chamada lei de
retorno, o carma
dos indianos.
Acontece que a
Lei de Ação e
Reação incide
simultaneamente
tanto sobre o
indivíduo, que
recebe de volta
o mesmo mal
praticado,
quanto sobre uma
“individualidade
coletiva”. Esta
individualidade
pode ser
formada, por
exemplo, por uma
tripulação de um
navio pirata,
por guerreiros
que destruíam e
incendiavam
cidades, etc.
Tais tripulantes
e guerreiros, ao
reencarnarem,
reencontram-se
de novo para
resgatarem o mal
que fizeram
juntos no
passado.
Sobre o assunto,
encontrei
explicações no
capítulo 18 do
livro Ação e
Reação,
psicografado por
Chico Xavier, no
qual o Espírito
André Luiz
relata o socorro
prestado por uma
equipe de
benfeitores
espirituais a
quatorze
espíritos de
passageiros e
tripulantes
desencarnados na
queda de um
avião, ao bater
numa montanha.
Segundo essa
informação,
existem equipes
de socorro
formadas por
Espíritos
especializados,
a fim de ajudar
os que
desencarnam nos
acidentes e
conduzi-los a
hospitais no
mundo
espiritual.
Estes hospitais
também foram
descritos por
André Luiz no
livro “Nosso
Lar”, recebido
por Chico
Xavier.
Diante de tais
esclarecimentos,
é certo
afirmarmos que
todos os
envolvidos no
acidente do vôo
3054 foram
amparados pelos
benfeitores
espirituais em
nome da Bondade
Divina. Agora, o
que podemos
fazer em favor
dos que
partiram, e dos
familiares e
amigos que
ficaram, é orar
muito por todos,
uma vez que a
dor deles é a do
Cristo, e nossa
também.