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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 19 - 22 de Agosto de 2007

AYLTON PAIVA 
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)

Viver bem

Todos nós desejamos viver bem, em paz e tranqüilidade, porém o nosso mundo ainda é de conflitos, desentendimentos e incompreensões.

Nós, de imediato, não podemos mudar o mundo e mesmo as pessoas que nos circunvolvem, seja no lar, no ambiente de trabalho, enfim na sociedade.

Precisamos, então, construir o nosso bem-estar, não de uma forma egoística,  porém com compreensão e firmeza em nossos propósitos de viver bem.

A maior questão a ser resolvida não é o problema em si, mas como nós reagimos ante a dificuldade.

É preciso construir uma forma de viver bem e a Doutrina Espírita oferece-nos os pontos fundamentais para essa vivência.

Em primeiro lugar, deveremos desenvolver uma forma fraterna e solidária de vivermos na sociedade.

Quem planta o bem, colhe o bem.

Abramos a nossa sensibilidade e os nossos sentimentos às manifestações generosas para com todos os seres, desde os animais até os humanos.

Embora vivendo de maneira digna, não caminhemos  indiferentes com relação àqueles que nos rodeiam.

Deveremos relacionar-nos com as pessoas de todos os níveis sociais, fazendo amigos além dos pórticos dos nossos lares, do núcleo religioso que professamos, da esfera de trabalho em que nos situamos.

Na convivência é muito bom não afivelar a máscara da circunspeção a se revelar nas matizes da tristeza sistemática, da negatividade permanente que geram nos outros a frieza e a aversão que sufocam os laços da simpatia.

Não analisemos as pessoas por seu exterior, se ela está bem vestida ou não.

Tratemos a todos com educação e gentileza, não excluindo aquelas pessoas menos educadas, nem desprezando aqueles que, no seu linguajar, atentam contra a gramática.

Exercitemos o conhecimento e a convivência com o vizinho, sem formalismos ou pretensa superioridade.

Criemos, ao nosso redor, a amizade autêntica.

Sejamos comunicativos  e alegres.

Sorriamos às crianças.

Cumprimentemos, respeitosos e amáveis, os idosos.

Conversemos de maneira tranqüila e edificante com o doente.

Nunca poderemos declinar da convivência com a humanidade.

Seremos um pouco mais felizes se exercitarmos a solidariedade contatando aqueles irmãos mais carentes que se situam nos leitos dos hospitais, nas instituições de amparo à criança  e ao idoso

Observemos o que as pessoas bem intencionadas estão fazendo com o intuito de preservar a natureza: florestas, matas, rios, lagos, animais e a pureza do ar e, dentro de nossas possibilidades, ofereçamos o nosso apoio.

Cultivemos a arte, exercitando-a ou apreciando-a.

Tomemos conhecimento da importância do exercício da nossa cidadania, engajando-nos em projetos ou ações que visem melhorar as condições de vida  em nosso Município, em nosso Estado e no Brasil.

Libertemos os sentimentos destruindo a barreira do egoísmo que deseja prender-nos entre as barreiras do conhecimento orgulhoso, da fé fanática, da superficialidade de títulos, do ranço das tradições, das prateleiras das classes sociais e expressemos a alegria de viver na exteriorização do amor solidário e fraterno, definido pelos gregos como ágape.

“Amai-vos uns aos outros“ – disse o Mestre Jesus!


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita