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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 19 - 22 de Agosto de 2007

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Culto no BNDES une religiões

“Quando todos os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos e de que o mal vem dos homens e não D’Ele, todos se considerarão filhos desse mesmo Pai e estenderão as mãos uns aos outros”. Essa é a visão de Allan Kardec, quanto ao laço fundamental que deverá unir todos os religiosos do mundo. O antagonismo existente entre as religiões está exatamente na idéia, generalizada por quase todas elas, de que Deus é propriedade exclusiva da sua crença. Neste sentido, alimentam a pretensão de que esse Deus particular é o único, o verdadeiro e o mais poderoso de todas as demais religiões.

Mas este é um engano muito grande, pois só existe um Deus no Universo, e Ele é o mesmo para todas as crenças sob diversos nomes: Jeová, Oxalá, Olodum, Tupã, Alá, Arquiteto do Universo ou, simplesmente, o “Pai Nosso” denominado por Jesus. O Mestre, ao se exprimir dessa forma, quis dizer: Pai dos Budistas, Judeus, Muçulmanos, Umbandistas, Católicos, Protestantes, Candomblecistas, Espíritas, enfim, de todos os religiosos, e também dos ateus; afinal, eles também são filhos de Deus, sendo nossos irmãos por conseqüência.

Na verdade, não é o modo de crer adotado pelos religiosos que importa para Deus, mas sim a vivência da religião instituída por Jesus, baseada no amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Estas máximas, segundo o Cristo, sintetizam toda a Lei, isto é, os Dez Mandamentos, e todos os profetas, conforme Suas palavras na Bíblia.

Aceitando assim tais conceitos, participei do culto ecumênico na passagem do 55º aniversário de existência do BNDES, no dia 20 de junho último, ao lado do rabino Sergio Margulies, do padre João Batista Nunes de Souza e do pastor protestante Guilhermino Cunha.

Na minha fala, destaquei inicialmente a maturidade espiritual do povo brasileiro, pois enquanto nós, religiosos, ali estávamos a orar sob a inspiração do Criador, em outras partes do mundo muitas criaturas guerreavam e se matavam em nome de Deus. Em seguida, correlacionei os recursos recebidos pelo Banco para o desenvolvimento do país com a Parábola dos Talentos (Mateus 25: 14 a 30). Ao final, o presidente do BNDES, professor Luciano Coutinho, conclamou os funcionários ali presentes a refletirem sobre as mensagens recebidas.

GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita