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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 19 - 22 de Agosto de 2007

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

O mal está em nós

“Pode o homem se afastar da influência dos Espíritos que o incitam ao mal?

– Sim, porque eles só se ligam aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos.” (Questão 467, de “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec.)

Os Espíritos, que são os próprios homens quando fora do corpo, exercem grande influência sobre os encarnados, tanto para o bem quanto para o mal, dependendo do padrão vibratório que apresentam.

No entanto, é preciso que tomemos consciência de que nossos irmãos espirituais não plantam o mal em nós, eles apenas utilizam o mal que temos e, a partir daí, quando desejam, conseguem fermentá-lo, visando com isso causar os danos que pretendem.

Na verdade, temos absolutas condições de exercer o domínio próprio, isto é, somos totalmente responsáveis pela vida que levamos, pelos gestos que emitimos, pelas ações que fazemos e pelas decisões que tomamos. A participação dos Espíritos se prende a influenciar e não a decidir por nós. Eles se apresentam em nossas vidas à medida que permitimos.

Então é preciso que saibamos como conduzir nossa jornada. O bem, obviamente atrai o bem, o mal, sem dúvida, busca pelo mal. Daí cair por terra a idéia enganosa de que as coisas ruins que fazemos têm a mão decisiva dos Espíritos inferiores.

Interessante é observar que quase sempre atribuímos o mal que fazemos às influências negativas que recebemos, e o bem que realizamos creditamos a nós mesmos, como méritos absolutos. Tanto o mal como o bem, por certo, contam com a participação dos seres encarnados que nos cercam, pois Paulo de Tarso, em sua memorável grandeza espiritual nos informou “ que estamos cercados por uma multidão de testemunhas”.

Em realidade, a base dessa sintonia se encontra em nossa mente, pelo pensamento. O que realmente atrai os Espíritos para o nosso convívio são os nossos pensamentos. O fato de acreditar na presença deles, ou não, em nada muda tal realidade, pois que a coletividade terrena, quer seja encarnada ou desencarnada interage entre si, pois que somos criaturas de Deus, com o mesmo objetivo: – seguir o caminho da felicidade e da paz.

Tendo consciência dessa insofismável assertiva, precisamos, urgentemente, rever e analisar o eixo central das nossas vidas, buscando saber se seguimos pela existência dentro dos padrões do equilíbrio ou se caminhamos indiferentes aos valores eternos e definitivos.

Também não podemos olvidar que, quando deixarmos o nosso corpo, pelo fenômeno da morte, a nossa condição espiritual será determinada pelo que fizemos na vida física. E as nossas amizades, lá no mundo dos Espíritos, serão aquelas que cultivamos pelo bem ou pelo mal que realizamos. Portanto, a importância das nossas deliberações tanto serve para atrair a presença dos Espíritos ao nosso lado, como para precisar a nossa situação como desencarnado.

Assim, não será difícil concluirmos o que é melhor para cada um.

Sendo uma vida de paz e de felicidade o desejo intimo de cada um, por que ainda insiste a criatura em viver causando dores, sofrimentos e dissabores ao próximo? O maior prejudicado será sempre aquele que causa transtornos ao irmão do caminho; por que, então, prosseguir nesse comportamento suicida?

Jesus, há dois mil anos sentenciou; “Ama teu próximo como a ti mesmo” e “não faças ao teu irmão o que não desejas para ti”. Por certo, o Mestre não estava deitando palavras ao vento, nem brincando com a humanidade, mas ensinando a ciência da boa convivência social. O que estamos esperando para segui-Lo?

Os Espíritos estão por todos os lados, são nossa mãe, nosso pai, nossos filhos, nossos irmãos, nossos parentes, nossos amigos, nossos inimigos, aqueles que são bons, outros que são maus que deixaram a vida física. Assim, diante do nosso comportamento estarão conosco, queiramos ou não. Portanto a escolha das amizades espirituais depende só de nós. Pensemos.      


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita