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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 22 - 14 de Setembro de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(Parte 22 e final) 

Concluímos nesta edição o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual foi aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas. No próximo número, a obra a ser estudada neste espaço será O que é o Espiritismo, que o próprio Codificador do Espiritismo entendia como sendo a primeira obra a ser lida pelos neófitos na doutrina.

Questões objetivas

168. Devemos criticar o mal quando ele ocorra em nosso meio?

Sem dúvida nenhuma, esse é um direito e mesmo um dever. Porém, se a intenção do crítico é realmente boa, deve emitir sua opinião com decência e benevolência, abertamente e não às ocultas. O fato se aplica às reuniões, quando entram no mau caminho. Se a opinião das pessoas sensatas e bem-intencionadas não é seguida, elas devem retirar-se, porque não se concebe que quem não tem nenhuma segunda intenção permaneça numa sociedade onde se fazem coisas que não lhe convêm. (Item 337)

169. Qual é a melhor garantia para saber-se se um princípio é a expressão da verdade?

A melhor garantia de que um princípio é a expressão da verdade é quando ele é ensinado e revelado por diferentes Espíritos, por médiuns estranhos uns aos outros e em diferentes lugares e, além do mais, é confirmado pela razão e sancionado pela adesão do maior número. Somente a verdade pode dar raízes a uma doutrina; um sistema errôneo bem pode recrutar alguns aderentes, mas, como lhe falta a primeira condição de vitalidade, não tem mais que uma existência efêmera; eis por que não há do que se inquietar dele: ele se mata por seus próprios erros e cairá inevitavelmente diante da arma possante da lógica. (Cap. XXXI, item XXVIII)

170. Qual é a missão dos Espíritos?

A missão dos Espíritos não é resolver as questões de ciência, nem poupar aos homens o trabalho das pesquisas, mas sim torná-los melhores, porque é desse modo que a Humanidade se adiantará realmente. (Cap. XXXI, item XVII)

171. Qual é o objetivo da vida?

Deus quis que os Espíritos se voltassem para os interesses da alma. O aperfeiçoamento moral do homem, eis aí o fim e o objetivo da vida. O Espírito humano segue uma marcha necessária, imagem da gradação sentida por tudo o que povoa o Universo visível e invisível. Todo progresso chega em sua hora: a da elevação moral chegou para a Humanidade; ela não terá o seu ápice nos dias em que vivemos, mas assistimos, contudo, à sua aurora. (Cap. XXXI, item XI)

172. Qual é a tarefa principal dos Espíritos em relação aos homens?

Os Espíritos têm objetivo principal fazer-nos progredir. Para isso eles nos ajudam quanto possam. A Providência traçou limites à revelações que eles podem fazer aos homens. Assim, os Espíritos sérios guardam silêncio sobre tudo o que lhes é proibido anunciar. Quem pedir aos Espíritos superiores a sabedoria, jamais será enganado; mas não se deve pensar com isso que eles perderiam seu tempo em ouvir todas as nossas tolices e em nos predizer a sorte. Essa tarefa fica por conta dos Espíritos levianos, que se divertem com isso, da mesma forma que os meninos traquinas. (Item 289, parágrafo 11)

173. Que é que o espiritualismo, se ressuscitado pelo Espiritismo, pode dar à sociedade?

É do Espírito de Rousseau a seguinte proposição: Se o Espiritismo ressuscitar o espiritualismo, dará à sociedade o impulso que dá a uns a dignidade interior, a outros a resignação, a todos a necessidade de se elevaram ao Ser supremo, esquecido e desconhecido por suas ingratas criaturas. (Cap. XXXI, item III)

174. Qual o caminho no qual Kardec trabalhava por fazer entrar o Espiritismo?

Eis o pensamento textual de Kardec: "A bandeira que arvoramos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, ao redor do qual somos felizes de ver já tantos homens se unirem em todos os pontos do globo, porque compreendem que nela está a âncora da salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a Humanidade. Convidamos todas as sociedades espíritas a concorrerem para esta grande obra; que de um extremo a outro do mundo estendam-se mãos fraternas e colherão o mal em redes inextricáveis". (Item 350)

175. Como o Espiritismo poderá trazer, como predito, a transformação da Humanidade?

Essa meta somente poderá ser alcançada com o melhoramento das massas, o que pode acontecer gradualmente e pouco a pouco apenas pelo melhoramento dos indivíduos. Com efeito, de que vale acreditar na existência dos Espíritos, se esta crença não torna melhor, mais benevolente e a mais indulgente o indivíduo e se não o faz mais humilde e mais paciente na adversidade? De que serve ao avarento ser espírita se ele permanece avaro; ao orgulhoso, se está sempre cheio de si mesmo; ao invejoso, se está sempre com inveja? Todos os homens poderiam então crer nas manifestações e a Humanidade permanecer estacionária. Mas, tais não são os desígnios de Deus.

É para o fim providencial que devem tender todas as sociedades espíritas sérias, agrupando ao seu redor todos os que possuem os mesmos sentimentos; então haverá entre elas união, simpatia, fraternidade e não um vão e pueril antagonismo de amor-próprio, de palavras antes que de fatos; então elas serão fortes e poderosas, porque se apoiarão num base indestrutível: o bem para todos; então serão respeitadas e imporão silêncio à tola zombaria, porque falarão em nome da moral evangélica respeitada por todos. (Item 350)
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita