WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 23 - 21 de Setembro de 2007

F. ALTAMIR DA CUNHA
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, Rio Grande do Norte (Brasil)

Atitudes

Todo relacionamento, para se tornar duradouro, deve acontecer sobre as bases do respeito mútuo e da valorização daquelas pessoas com as quais nos relacionamos.

Quando não nos orientamos pela simples regra do bem viver, que é extensão do ensino de Jesus, “não devemos desejar para os outros aquilo que não queremos para nós”, no relacionamento prevalece o egoísmo e cada um torna-se defensor incondicional dos seus direitos, indiferente à necessidade de cumprir deveres; exige atenção, mas trata o outro com indiferença. Desta forma, as bases de sustentação do relacionamento, sob os efeitos destruidores das ofensas e mágoas que se avolumam, enfraquecem, e o resultado é a ruína.

Se compreendêssemos o real efeito de nossas atitudes sobre os outros, pensaríamos bastante antes de agirmos.

As repetidas ações impensadas que ferem o nosso semelhante, comportam-se como o martelo sobre a pedra − por mais dura que seja esta, sob a ação de repetidas marteladas sofrerá os efeitos na sua estrutura interna, embora estes não possam, a princípio, ser observados na superfície; no entanto, depois de um certo tempo, a pedra se partirá. Alguém poderá pensar que o fenômeno ocorreu como conseqüência da última martelada, mas, na verdade, ele foi resultado das repetidas ações de agressão e desrespeito.

Quantos relacionamentos desfeitos, como conseqüência das grosserias e humilhações que cometemos e que os pedidos de desculpas, embora atenuando seus efeitos, não conseguem apagar totalmente. A princípio, são marcas superficiais, contudo, as repetidas ações impensadas, tornam-nas profundas. E o mais lindo sonho transforma-se em pesadelo. A mais nobre esperança transforma-se em desencanto e a alegria, como fumaça sob a ação do vento, desaparece. De resto, permanece apenas o ressentimento, como barreira intransponível para o recomeço.

Um dia, a vida com sua mágica irresistível, desperta-nos para uma realidade insuportável: estamos sós! Angustiados, perguntamos: − por quê?

E do mais recôndito de nossa consciência, uma resposta silenciosa aflora: “A cada um segundo as suas obras”.

Pensemos antes de agir. Ajamos somente depois de pensarmos nos efeitos de nossas ações. Até mesmo a palavra que iremos pronunciar, deve ser submetida a uma prévia apreciação, pois seus efeitos poderão ser como o orvalho, que fecunda corações, produzindo frutos de simpatia e amizade, ou tempestade cruel, deixando rastros de mágoas e antipatias.

É lei da vida: “Não devemos fazer aos outros, o que não queremos que os outros nos façam”.  


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita