A
girafinha
Gina
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Gina era
uma
pequena
girafa,
linda e
de
coração
bondoso.
Seu
corpo,
coberto
por um
pelo
curto e
sedoso,
tinha
belas
manchas
cor de
mel que
reluziam
ao sol.
Todavia,
apesar
de ser
novinha,
seu
pescoço
já era
muito
longo!
Isso lhe
causava
problemas
com os
outros
animais
da
floresta,
e
encontrava
dificuldade
em fazer
amigos.
Por ser
muito
grande,
os
outros
bichos
menores
a
discriminavam.
Ninguém
queria
brincar
com ela. |
Quando
ela
convidava
o coelho
para
passear,
ele dava
uma
desculpa:
— Agora
não
posso,
Gina.
Preciso
limpar
minha
toca.
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Se ela
ia à
casa do
esquilo
chamá-lo
para
brincar,
ele
respondia:
— Agora
não dá,
Gina.
Tenho
que
procurar
comida.
Quem
sabe
mais
tarde?
E assim
acontecia
com
todos
que
procurava.
Depois,
andando
pela
mata,
ela os
encontrava
juntos,
brincando
de
esconder.
Então,
parou de
procurá-los,
entendendo
que não
gostavam
dela.
Sentia-se
triste e
sozinha,
mas o
que
fazer?
Sua mãe,
vendo-a
tristonha,
a
consolava:
— Minha
filha,
se seus
amigos
não
gostam
de você
pelo seu
tamanho,
então
não
merecem
sua
amizade.
Certo
dia,
passeando
pela
floresta,
Gina
ouviu um
alarido
estranho.
Andou
até
descobrir
de onde
vinha
aquele
barulho.
Sabem o
que era?
Eram
seus
amigos
que
estavam
chorando,
desesperados.
Ali
estava o
coelho,
o
esquilo,
a
raposa,
o sapo,
a garça.
Arregalando
os olhos
de
espanto,
Gina
perguntou:
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— Por
que
vocês
estão
chorando?
O que
aconteceu?
Quando
eles a
viram
ficaram
muito
felizes.
— Ah,
Gina!
Ainda
bem que
você
apareceu!
Só você
para
poder
nos
ajudar!
—
exclamou
o
esquilo,
aliviado.
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E o
coelho
completou:
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—
Estamos
perdidos!
Saímos
para
passear
e não
sabemos
mais
voltar
para
casa.
Acho que
estamos
rodando
em
círculos!
Será que
você
pode nos
indicar
o rumo
que
devemos
tomar? |
Gina
sorriu,
satisfeita
pela
oportunidade
de
ajudar.
— Claro!
Então, a
girafinha
esticou
seu
longo
pescoço,
olhando
em
torno,
por cima
das
árvores,
e
afirmou:
— Vocês
devem ir
para o
norte.
Por
aqui! —
e
mostrou
com uma
das
patas
dianteiras
o rumo
que
deveriam
seguir.
Mas,
também
preciso
voltar
para
casa.
Irei com
vocês.
Contentes
e
aliviados,
alegremente
todo o
grupo
fez o
caminho
de
volta.
Alguns
bichinhos
estavam
cansados
e Gina
levou-os
nas
costas.
Eles
adoraram
passear
no lombo
da
girafinha.
E todos
queriam,
por sua
vez,
experimentar.
Quando
chegaram
perto de
casa se
despediram
de Gina,
agradecidos.
— Gina,
você é
muito
legal!
Obrigado
— disse
o
coelho.
— É.
Apesar
do seu
tamanho,
você é
uma boa
companheira
—
reconheceu
a
raposinha.
Tinham
aprendido
a
conhecê-la
e agora
já
gostavam
dela.
Gina
agradeceu,
satisfeita.
Sua boa
ação
surtira
efeito.
No dia
seguinte,
logo
cedo, a
girafinha
acordou
com o
chamado
de seus
novos
amigos.
— Gina,
quer
brincar
conosco?
Tia
Célia |