Não faz muito
tempo, a revista
Veja
publicou a
seguinte
informação:
Veja
on-line
perguntou aos
leitores se eles
acreditam em
reencarnação,
tema de uma
reportagem na
última edição da
revista.
Confira o
resultado.
Total de
participantes:
5.335.
Sim: 73%.
Não: 27%.
Os números acima
mostram que o
percentual dos
que admitem a
reencarnação,
independentemente
de suas
preferências
religiosas, tem
crescido
paulatinamente
no Brasil,
porque em 1980
pesquisa
semelhante
realizada no
setor de
Psicologia da
Faculdade
Objetivo, da
capital de São
Paulo, indicou
que 63,9% das
pessoas ouvidas
aceitavam a
reencarnação.
A pesquisa a que
nos referimos
foi conduzida
pelo padre José
Sometti e está
publicada em sua
obra “O
Espiritismo
Moderno”, págs.
115 a 123,
publicada em
1981 por Edições
Loyola. No
universo ali
consultado,
refere o padre,
85,2% se diziam
católicos e
apenas 4,9% se
declararam
espíritas, o que
demonstra,
feitas as
contas, que 59%
do total das
pessoas ouvidas,
conquanto
dissessem
acreditar na
reencarnação,
pertenciam a
outras
denominações
religiosas.
Passado algum
tempo, a revista
Manchete
publicou a
súmula de uma
pesquisa por ela
encomendada a um
instituto de
pesquisa,
segundo a qual o
percentual dos
que no Brasil
admitiam a
reencarnação era
de 67%. Desde
então o
percentual
cresceu, até
chegar aos 73%
citados por
VEJA.
A comparação
entre as três
pesquisas é
válida, porque,
como se sabe, o
leitor de
revistas como as
referidas é
geralmente
pessoa de maior
nível cultural,
como o são as
pessoas que
estudam
Psicologia numa
faculdade do
porte da
mencionada.
Por que as
pesquisas
registram
aumento nessa
crença, apesar
dos livros e das
campanhas
antiespíritas,
que têm sido uma
constante no
Brasil?
Basta uma única
razão para
explicar o fato:
A doutrina da
reencarnação não
é tese aprovada
em concílio, não
é decreto
firmado por uma
autoridade
temporal, não é
artigo de fé,
nem muito menos
um dogma. É uma
lei estabelecida
por Deus, lei
que, associada a
tantas outras
criadas pelo Pai
Eterno, rege os
destinos do
homem em sua
marcha
evolutiva.
Vale, portanto,
lembrar aqui, no
tocante a essa
lei, a
advertência
feita por
Gamaliel a seus
pares do
Sinédrio (Atos,
5:38-39): “Dai
de mão a estes
homens, e
deixai-os,
porque, se este
conselho ou esta
obra é de
homens, se
desfará. Mas, se
é de Deus, não
podereis
desfazê-la; para
que não aconteça
serdes também
achados
combatendo
contra Deus”.
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