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Desencarnou na sexta-feira
passada, dia 5, nosso estimado
confrade Marcílio Faria de
Carvalho (foto), 56 anos,
cujo corpo foi sepultado na
mesma data, à tarde, na cidade
de Apucarana (PR).
Marcílio nasceu em 19/11/1950,
na capital de São Paulo, filho
de Francisca Faria e João
Martins de Carvalho e irmão de
Luís, Jorge, João, Lúcia e Inês.
Casado com Regina Áurea Pereira,
de quem era divorciado, foi pai
de dois filhos, Carlos Augusto,
28 anos, e Luiz Felipe, 27 anos.
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Na área profissional, trabalhou
em gráfica no começo da vida
profissional. Depois foi
vendedor e fabricante de bolsas.
Em São José dos Campos, para
onde se mudou em 1990, foi
corretor de imóveis, e depois
artesão, dedicando-se à
manufatura de álbuns de
fotografias.
Sua conversão ao Espiritismo
deu-se após a morte de um grande
amigo. Ele finalmente estava
fazendo algo de que se orgulhava
profissionalmente, com uma
fábrica e uma loja de bolsas
finas, pertencentes a esse
amigo, do qual era uma espécie
de braço direito. As coisas
estavam cada vez melhores, até
que o amigo foi assassinado em
um assalto. O fato o abalou
profundamente, advindo daí uma
depressão que foi o motivo de
ter sido levado pela esposa a um
Centro Espírita, passando desde
então a ler obras espíritas e a
estudar a Doutrina Espírita, o
que fez metodicamente sobretudo
a partir de sua mudança para
Londrina, em fins de 2000.
Em Londrina, engajou-se nas
atividades do Centro Espírita
Nosso Lar, onde participou
ativamente de dois grupos – o
Grupo de Estudos Espíritas “Abel
Gomes” e o Círculo de Leitura
“Anita Borela de Oliveira”.
Integrou a equipe dirigente da
USEL – União das Sociedades
Espíritas de Londrina, na gestão
em que a entidade foi presidida
por José Miguel da Silveira, e
foi um dos participantes mais
entusiasmados da SBEE, entidade
que incentivou a criação de
Grupos Familiares do Espiritismo
nos bairros de Londrina, do que
resultou a criação de várias
Casas Espíritas.
Ultimamente atuava como
voluntário numa equipe que
visita semanalmente os enfermos
internados no Hospital do Câncer
de Londrina.
Seu falecimento ocorreu na fase
pós-operatória de uma cirurgia
cardíaca, quando ainda estava
internado no Hospital João de
Freitas, na cidade de Arapongas
(PR). Com a demora de sua
recuperação, adveio uma
pneumonia que lhe foi fatal,
advindo daí a desencarnação.
Ao Marcílio, que viu com
entusiasmo o nascimento desta
revista, o nosso abraço
carinhoso, a nossa vibração, as
nossas preces. Aos seus
familiares – mãe, irmãos, filhos
–
e à ex-esposa, que ele jamais
deixou de amar profundamente, a
nossa saudação fraterna e a
certeza de que o amigo querido
em breve estará com as mãos na
charrua, retomando as atividades
que realizava com abnegação e
boa vontade no plano em que nos
encontramos.