ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Reencarnação
Gabriel Delanne
(8a Parte)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne, de
acordo com a tradução
feita por Carlos
Imbassahy publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que valor tem, nos
estudos sobre a
reencarnação, o caso de
Laura Raynaud?
R.: O caso da
reencarnação de Laura
Raynaud, descrito pelo
Dr. Durville, tem enorme
importância nos estudos
sobre a reencarnação
porque pôde ser
completamente verificado
e documentado. (A
Reencarnação, cap. X,
págs. 215 a 228.)
B. Por que as lembranças
de vida anterior são
mais freqüentes entre as
crianças?
R.: As lembranças de uma
vida anterior se revelam
mais freqüentemente
entre as crianças,
porque o perispírito,
antes da puberdade,
possui ainda um
movimento vibratório
que, em certas
circunstâncias, pode
adquirir bastante
intensidade, para fazer
recordações da
existência anterior.
(Obra citada, cap. XI,
págs. 236 a 246.)
C. Os Espíritos sabem
quando vão reencarnar? E
sabendo disso podem
anunciá-lo aos
encarnados?
R.: Existem casos em que
o Espírito sabe quando
vai reencarnar e previne
os familiares de seu
retorno à Terra. Delanne
relata inúmeros exemplos
a respeito. (Obra
citada, cap. XII, págs.
253 a 264.)
D. Que lições podemos
extrair do caso de
Alexandrina, filha do
Dr. Carmelo Samona?
R.: O caso da jovem
Alexandrina II é
expressivo e só pode ser
explicado pela
reencarnação. A jovem
reencarnada apresentava
o mesmo aspecto físico
da vida precedente: era
ela cópia fiel da
primeira Alexandrina.
Onze anos depois do seu
renascimento, as
semelhanças entre ambas
persistiam: além de
canhota, Alexandrina II
tinha os mesmos hábitos
e recordações de lugares
e experiências vividas
na vida precedente.
(Obra citada, cap. XII,
págs. 264 a 277.)
Texto para leitura
131. O caso de
reencarnação de Laura
Raynaud, descrito pelo
Dr. Durville, pôde ser
completamente verificado
e documentado. (PÁGS.
215 a 228)
132. Verificamos que
certas crianças têm a
intuição de haver vivido
anteriormente, enquanto
outras conservam
indiscutíveis lembranças
de suas vidas passadas.
(PÁG. 229)
133. A clarividência
pode explicar certos
fatos, mas não explica o
conhecimento de que uma
senhora tivesse morrido
no início do século XIX
de doença do peito, nem
que fosse inumada em uma
igreja, nem a certeza
que tinha de haver
vivido anteriormente,
como se deu com Laura
Raynaud. (PÁG. 229)
134. Juliano lembrava-se
de ter sido Alexandre da
Macedônia. Empédocles
dizia ter sido rapaz e
moça. Ponson du Terrail
recordava-se de ter
vivido ao tempo de
Henrique III e Henrique
IV. Devemos ater-nos,
porém, às narrativas que
trazem consigo a prova
de autenticidade. (PÁG.
232)
135. Muitas vezes, no
sonambulismo e nas
enfermidades, o paciente
repete frases inteiras
ouvidas no teatro ou
lidas antigamente,
profundamente
esquecidas no estado
normal. Mas uma palestra
sustentada em língua
desusada, gozando o
indivíduo de todas as
faculdades, supõe o
funcionamento de um
mecanismo, muito tempo
inativo, que se revela
no momento próprio.
(PÁG. 234)
136. Não se improvisa
uma linguagem; ora, se a
essa ressurreição
mnemônica se juntam
lembranças precisas de
fatos e lugares, há
fortes indícios de que a
reencarnação é a
explicação mais lógica
desses fenômenos. (PÁG.
234)
137. Jules-Alphonse, de
7 anos de idade, cura
com a imposição de suas
mãos, ou com o auxílio
de remédios vegetais que
ele receita. Quando se
pergunta onde as houve,
responde que ao tempo em
que era médico. (PÁG.
236)
138. As lembranças de
uma vida anterior se
revelam mais
freqüentemente entre as
crianças, porque o
perispírito, antes da
puberdade, possui ainda
um movimento vibratório
que, em certas
circunstâncias, pode
adquirir bastante
intensidade, para fazer
recordações da
existência anterior.
(PÁG. 237)
139. O fenômeno, nas
crianças, de lembranças
de vida passada não é
particular a uma época
ou a uma nação. Delanne
narra uma série de casos
ocorridos em diferentes
países. (PÁGS. 238 a
246)
140. Como vimos, a
hereditariedade
fisiológica não existe
para os fenômenos
intelectuais, não só
porque os homens de
gênio saem muitas vezes
dos meios menos
cultivados, como porque
seus descendentes não
lhes herdam as
faculdades. (PÁG. 247)
141. O Espírito que se
encarna traz, em estado
latente, o resultado de
seus estudos anteriores
e, quando as
circunstâncias o
permitem, certas
crianças apresentam,
desde a mais tenra
idade, aptidões
incríveis para a
aquisição de
conhecimentos que
exigem, em outras
pessoas, longos anos de
estudo. (PÁGS. 247 e
248)
142. Na maior parte dos
casos, a clarividência
não deve ser invocada
como explicação do
fenômeno, porque, para
que a lucidez possa ser
posta em ação, é
preciso, em regra, uma
causa que estabeleça uma
relação entre o vidente
e a cena descrita.
(PÁG. 248)
143. É preciso, no
entanto, um número mais
importante desses
testemunhos, para que
esse gênero particular
de fenômenos entre
definitivamente no
domínio da Ciência.
(N.R.: Leiam-se, sobre o
assunto: "Vinte Casos
Sugestivos de
Reencarnação", de Ian
Stevenson, e
"Reencarnação no
Brasil", de Hernani
Guimarães Andrade,
editado em 1987.)
(PÁG. 249)
144. A lei das vidas
sucessivas, como vimos,
não se nos apresenta
mais como simples teoria
filosófica, visto que se
pode apoiar em fatos
experimentais, como os
da regressão da memória,
levada além do
nascimento atual. (PÁG.
250)
145. Existem casos em
que o Espírito previne
os familiares de seu
retorno à Terra. Delanne
relata inúmeros exemplos
a respeito. (PÁGS. 253
a 256)
146. Após relatar casos
de reencarnação
anunciados em sessões
espíritas, Delanne
comenta o caso de uma
jovem que tivera um ódio
implacável do irmão e,
desejando progredir,
solicitou uma
reencarnação como filha
dele. (PÁG. 260)
147. Léon Denis refere o
caso de um Espírito que
anunciou sua próxima
encarnação e, como
sinal para o seu
reconhecimento,
acrescentou que teria
uma cicatriz de 2
centímetros do lado
direito da cabeça, o que
ocorreu. (PÁG. 264)
148. O caso da jovem
Alexandrina, filha do
Dr. Carmelo Samona,
conhecido nos meios
científicos da Itália, é
relatado por Delanne.
(PÁGS. 264 a 270)
149. Reencarnada, a nova
Alexandrina apresenta o
mesmo aspecto físico da
vida precedente: era ela
cópia fiel da primeira,
afirma o pai. (PÁG.
271)
150. A objeção de que a
pequena Alexandrina não
poderia manifestar-se,
se a reencarnação
tivesse começado, é
inexata, pois sabemos
que o Espírito
encarnado pode
perfeitamente dar
comunicações e, com mais
forte razão, quando não
se acha, ainda,
completamente ligado ao
corpo. (PÁG. 276)
151. Os hábitos de
Alexandrina reencarnada
não se podem atribuir à
influência do meio e da
educação, porque sua
irmã gêmea, Maria Pace,
difere completamente de
Alexandrina. (PÁG. 276)
152. Onze anos depois do
nascimento de
Alexandrina II, as
semelhanças com a
primeira persistiam:
além de canhota, tinha
os mesmos hábitos e
recordações de lugares e
experiências vividas na
vida precedente. (PÁG.
277)
153. Os fenômenos
referentes ao aviso de
uma futura reencarnação
são bastante numerosos
para se imporem como
realidade. (PÁG. 278)
(Continua na próxima
edição.)