WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Editorial
Ano 1 - N° 28 - 26 de Outubro de 2007
 

Os excepcionais ante o
carinho dos pais

Há pessoas preparadas para qualquer desafio, até mesmo quando ele se manifesta na enfermidade de um filho ou nas deficiências que o nosso rebento possa trazer desde o berço. Evidentemente nem todos são assim, havendo criaturas que não apenas lastimam ter gerado filhos fisicamente deficientes como têm vergonha de mostrá-los à sociedade. Nancy Puhlmann di Girolamo reporta-se a isso em seus dois primeiros livros dedicados ao tema crianças excepcionais.

Uma revista de grande circulação nacional mostrou, anos atrás, alguns exemplos comoventes de postura oposta, em que pais revelaram o carinho, a dedicação e o afeto real que nutriam por seus filhos, independentemente da condição em que vieram ao mundo ou do grau de excepcionalidade que apresentavam.

A vida de uma criança com retardo mental, diz Nancy Puhlmann, é muito mais rica do que imaginamos. Kardec demonstrou, ao estudar o caso do menino Charles Saint-G... (Revista Espírita de 1860, pp. 181 a 183), que a criança excepcional tem consciência do seu estado e compreende por que nasceu assim. A imperfeição dos órgãos constitui somente um obstáculo à livre manifestação de suas faculdades, mas não as aniquila, esclareceu o Codificador do Espiritismo, antecipando-se ao que hoje é sabido, ou seja, que o excepcional entende perfeitamente se é bem ou maltratado e reage à atenção e ao afeto que lhe damos.

Nancy Puhlmann menciona a respeito do assunto um caso bastante elucidativo que se passou com um menino portador da síndrome de Down. Num momento de desprendimento da alma em virtude do sono corporal, o jovenzinho lhe disse que sua desencarnação estava próxima, por lhe faltar o alimento indispensável à vida. Nancy imaginou que ele falasse de comida, mas não era disso que o garoto tratava. O alimento era o apoio, o incentivo, que ele percebia faltar em seu próprio lar, onde as pessoas, com pena do seu estado, intimamente rogavam a Deus lhe encurtasse os dias.

Coisa curiosa! O pequenino entendia até o que nas entrelinhas era dito em casa, o que torna claro que o excepcional não é um ser condenado à vida vegetativa e que o amor por nossos filhos, em qualquer situação, é alimento indispensável à vida e à saúde da alma.
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita