A. Quem é
"Amicus" e que
revelações ele transmitiu?
R.: "Amicus"
foi o nome usado pelo Reverendo A.
K. Stockwell, falecido mais de
quarenta anos antes da mensagem
transcrita por Bozzano, na qual o
comunicante disse que o meio que
recebe o desencarnado é
determinado pelo grau de
espiritualidade em que ele se
acha, de forma que, depois da
morte, cada indivíduo ganha a
morada espiritual que preparou
para si mesmo. (A Crise da
Morte, pp. 43 a 47.)
B. Que
informações colhemos no sexto
caso?
R.: Extraído
de um volume de revelações
transcendentais, devido à
mediunidade da Sra. E. B. Duffey,
intitulado Heaven Revised,
este caso revela-nos quatro
pormenores interessantes a
respeito da vida no além-túmulo:
1.) o fato de a morta ignorar
haver morrido; 2.) a experiência
da "visão panorâmica"
dos acontecimentos de sua vida;
3.) a circunstância de a morta
achar-se em forma humana, no meio
espiritual, onde andava ou, antes,
se transportava pairando a pequena
distância do solo; 4.) o
reencontro com seus dois filhos
desencarnados antes dela, os quais
se haviam tornado adultos. (Obra
citada, pp. 48 a 58.)
C. De onde foi
extraído o sétimo caso e que é
que ele nos revela?
R.: O caso foi
extraído de uma série de
números do ano de 1922 da revista
Light. Trata-se de
uma coleção de
"revelações
transcendentais" recebidas
pela médium Mrs. Hope Hunter, que
ignorava inteiramente a doutrina
espírita. O comunicante era o
Espírito de um irmão dela,
falecido na Grande Guerra. Os
detalhes contidos na série de
mensagens captadas pela Sra.
Hunter são estes: a) a
experiência da "visão
panorâmica" dos fatos da
vida em que o falecido se
comportara mal; b) o reencontro
com o pai desencarnado, que o
conduziu à sua residência, onde
passou também a viver; c) o
desconhecimento por parte de
muitos de seus camaradas de que se
achavam mortos; d) a mudança na
percepção visual do comunicante,
que passou a ver os encarnados
como seres cada vez mais
evanescentes. (Obra citada, pp.
59 a 66.)
D. Que diz
Bozzano sobre a formação da
memória integral?
R.: Ele diz que
as informações dadas por um dos
guias espirituais concordam com as
indicações dos psicólogos e
fisiologistas a respeito da
memória fisiológica normal e da
memória integral subconsciente.
Para explicar sua formação, eles
falam de "vibrações"
do pensamento, que se gravariam de
modo indelével na substância
cerebral. Apenas neste último
detalhe existe discordância entre
os psicólogos e o Espírito-guia,
segundo o qual as
"vibrações" do
pensamento se gravariam no éter
vitalizado que constitui o
"corpo etéreo" e não
no cérebro físico. Como a
memória integral sobrevive à
morte do corpo físico, a
explicação do Espírito deve
certamente ser verdadeira, visto
que, doutro modo, morto o corpo,
não subsistiria a memória. (Obra
citada, pág. 68.)
35. Quinto
caso - Este caso foi extraído
de uma preciosa coleção de
"revelações
transcendentais" intitulada:
The Morrow of Death by "Amicus",
devida à mediunidade do Sr.
Ernest H. Peckam. A Entidade
comunicante, que usou o
pseudônimo de "Amicus",
foi em vida o Reverendo A. K.
Stockwell, falecido mais de
quarenta anos antes. (P. 43)
36. Stockwell
revelou na mensagem, transcrita no
livro, que o meio que recebe o
desencarnado é determinado pelo
grau de espiritualidade em que ele
se acha. Com a morte, ganha a
morada espiritual que preparou
para si mesmo. (P. 45)
37. Eis,
segundo anotou Bozzano, os
detalhes gerais contidos na
mensagem: a) a informação de que
os Espíritos dos mortos, salvo
raras exceções, são acolhidos e
reconfortados por seus familiares
e amigos desencarnados; b) a prova
da "visão panorâmica"
dos acontecimentos da vida; c) a
informação sobre os
desencarnados que não percebem
que já morreram; d) a faculdade
que têm os Espíritos de modelar
e organizar, própria do
pensamento no meio espiritual; e)
a informação sobre a "lei
de afinidade", que regula
inexoravelmente os destinos
humanos, sem a necessidade de
intervenção de um Juiz Supremo a
condenar ou absolver cada
Espírito desencarnado. (PP. 46 e
47)
38. Sexto
caso - Extraído de um
precioso volume de revelações
transcendentais, devido à
mediunidade da Sra. E. B. Duffey,
intitulado: Heaven Revised,
este caso apresenta um conjunto
orgânico, muito complicado, de
concordâncias muito diferentes,
grandes e pequenas,
freqüentemente estranhas e
inesperadas, em contraste com as
tradições religiosas assimiladas
no curso da infância e da
adolescência por toda a
humanidade cristã. (PP. 48 a 51)
39. A
personalidade comunicante fora, em
vida, conhecida da médium. Era
uma senhora distinta e de
espírito muito culto, que, de
livre-pensadora que era, tornou-se
espírita nos últimos anos de sua
vida. (P. 51)
40. Os detalhes
gerais contidos na revelação
desse Espírito são: a) o fato de
a morta ignorar haver morrido; b)
a experiência da "visão
panorâmica" dos
acontecimentos de sua vida; b) a
circunstância de a morta achar-se
em forma humana, no meio
espiritual, onde andava ou, antes,
se transportava pairando a pequena
distância do solo; c) o
reencontro com seus dois filhos,
que ela levara à sepultura anos
antes, os quais se haviam tornado
adultos. (PP. 56 a 58)
41. A
comunicante revela ainda que,
quando sua mentalidade vibrava em
uníssono com as vibrações
específicas do meio terrestre,
ela não percebia as vibrações
infinitamente mais sutis do meio
espiritual e, por conseguinte, os
Espíritos que estavam a seu lado.
Contudo, desde que seu pensamento
se voltou para as coisas
espirituais e vibrou em uníssono
com o meio espiritual, ela viu
desaparecer diante de si o mundo
em que vivera, e se encontrou,
como por encanto, no meio
espiritual. (P. 58)
42. Sétimo
caso - Este caso foi relatado
pela revista Light,
numa série de números do ano de
1922. Trata-se de uma coleção de
"revelações
transcendentais" recebidas
por uma médium – Mrs. Hope
Hunter – de limitada cultura
intelectual e que ignorava
inteiramente a doutrina espírita.
(P. 59)
43. O
comunicante era o Espírito de um
irmão da médium, morto na Grande
Guerra, a quem ela estimava muito.
Quando o jovem militar se
manifestou pela primeira vez,
sucedeu o que quase sempre
acontece nessas circunstâncias:
é que o Espírito, reabsorvendo
fluidos humanos e volvendo
parcialmente às condições
terrestres, não pôde deixar de
ressentir e transmitir ao médium
os sintomas que lhe caracterizaram
a agonia. (P. 61)
44. Os detalhes
contidos na série de mensagens
captadas pela Sra. Hunter são
estes: a) a experiência da
"visão panorâmica" dos
fatos da vida em que o falecido se
comportara mal; b) o reencontro
com o pai desencarnado, que o
conduziu à sua residência, onde
passou também a viver; c) o
desconhecimento por parte de
muitos de seus camaradas de que se
achavam mortos; d) a mudança na
percepção visual do comunicante,
que passou a ver os encarnados
como seres cada vez mais
evanescentes. (PP. 61 a 63)
45. O Espírito
comunicante informou achar-se, na
vida espiritual, ativamente
ocupado, e isso ocorria com todos.
Quando se sentem fatigados, eles
distraem-se, mas ninguém na Terra
pode imaginar em que consistem
esses descansos, que, da mesma
forma que o cansaço, são
diversos do que conhecemos no
mundo físico. (P. 64)
46. Falando
sobre o fenômeno da morte, o
Espírito-guia da médium explicou
que a crise da morte é,
fundamentalmente, a mesma para
todos; contudo, no caso de um
soldado morto de maneira quase
fulminante, as coisas diferem um
pouco. Espíritos auxiliam o
recém-desencarnado, que se sente
aturdido, desorientado, aterrado,
e não poderia ser de outro modo.
(P. 64)
47. Aludindo à
questão da visão retrospectiva
dos fatos da existência terrena,
o guia da médium disse não lhe
ser possível explicar como o fato
se produz; porém, a razão dele
reside numa circunstância natural
da vida, durante a qual toda
ação que executamos e todo
pensamento formulado ficam
registrados indelevelmente no
éter vitalizado que nos impregna
o organismo. Trata-se – diz ele
– de um processo fotográfico.
(P. 65)
48. O guia
esclareceu também por que o
falecido, a princípio, não
reconheceu o próprio pai, fato
que com freqüência ocorre. É
que o aspecto dos desencarnados
geralmente se modifica. Existe, no
plano espiritual, um
desenvolvimento do "corpo
etéreo": um bebê cresce
até chegar à maturidade; um
velho alcança a idade viril,
rejuvenescendo. (P. 66)
49. Explicando
a possibilidade que o falecido
tinha de ver o que seus camaradas
pensavam, o guia espiritual
informou que o fato era possível,
porque na vida espiritual a
transmissão do pensamento é a
forma normal de conversação
entre os Espíritos; depois,
porque muitos pensamentos se
exteriorizam da fronte daquele que
os formula, revestindo formas
concretas, correspondentes à
idéia pensada, formas que todos
os Espíritos percebem. (P. 66)
50. Comentando
as informações do Espírito-guia,
Bozzano diz que elas concordam com
as indicações dos psicólogos e
fisiologistas a respeito da
memória fisiológica normal e da
memória integral subconsciente.
Para explicar a sua formação,
eles falam de
"vibrações" do
pensamento, que se gravariam de
modo indelével na substância
cerebral. Apenas neste último
detalhe existe discordância entre
os psicólogos e o Espírito-guia,
segundo quem as
"vibrações" do
pensamento se gravariam no éter
vitalizado que constitui o
"corpo etéreo" e não
no cérebro físico. (P. 68)
51. Como a
memória integral sobrevive à
morte do corpo físico, a
explicação do Espírito deve
certamente ser verdadeira, visto
que, doutro modo, morto o corpo,
não subsistiria a memória. (P.
68)