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Editorial
Ano 1 - N° 3 - 2 de Maio de 2007
 

O acaso na visão do Espiritismo

A idéia de que somente o acaso pode explicar certos acontecimentos de nossa vida é mais comum do que se pensa.

A ela o historiador austríaco Erik Durschmied dedicou o livro Fora de Controle – Como o Acaso e a Estupidez Mudaram a História do Mundo, no qual afirma que a decisão de despejar a primeira bomba atômica sobre Hiroshima foi fruto de puro acaso. Foi o mau tempo que poupou as outras cidades, o que levou o historiador a concluir: "Por um capricho da natureza, uma cidade foi escolhida para ser destruída".

Tema de vários estudos de pensadores espíritas encarnados e desencarnados, o acaso não existe.

Jâmblico, aliás, já afirmava tantos séculos atrás que não existe acaso nem fatalidade, mas uma justiça inflexível que regula a existência de todos os seres. Se alguns se vêem em meio a aflições, dizia Jâmblico, não é em virtude de uma decisão arbitrária da Divindade, mas conseqüência inelutável das faltas anteriores, antecipando-se à Doutrina Espírita, que nos ensina que a vida é causal, não casual.

Os Espíritos influem em nossa vida? Sim, quanto a isso, ensina o Espiritismo, não existe qualquer dúvida.

Aí está um dos motivos da realização de certas coisas aparentemente casuais, como Joanna de Ângelis explica no texto seguinte, extraído de seu livro Alerta, cap. 3, psicografado por Divaldo P. Franco:

"O imprevisível é a presença divina, surpreendendo a infração.

"O insuspeitável pode ser considerado como a interferência divina sempre vigilante.

"O inesperado deve ser levado em conta como a ocorrência divina trabalhando pela ordem."


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita