Antes da
reencarnação
necessária
ao
progresso,
a alma
estima
na
“porta
estreita”
a sua
oportunidade
gloriosa
nos
círculos
carnais.
Reconhece
a
necessidade
do
sofrimento
purificador.
Anseia
pelo
sacrifício
que
redime.
Exalta o
obstáculo
que
ensina.
Compreende
a
dificuldade
que
enriquece
a mente
e não
pede
outra
coisa
que não
seja a
lição,
nem
espera
senão a
luz do
entendimento
que a
elevará
nos
caminhos
infinitos
da vida.
Obtém o
vaso
frágil
de
carne,
em que
se
mergulha
para o
serviço
de
retificação
e
aperfeiçoamento.
Reconquistando,
porém, a
oportunidade
da
existência
terrestre,
volta a
procurar
as
“portas
largas”
por onde
transitam
as
multidões.
Fugindo
à
dificuldade,
empenha-se
pelo
menor
esforço.
Temendo
o
sacrifício,
exige a
vantagem
pessoal.
Longe de
servir
aos
semelhantes,
reclama
os
serviços
dos
outros
para si.
E, no
sono
doentio
do
passado,
atravessa
os
campos
de
evolução,
sem algo
realizar
de útil,
menosprezando
os
compromissos
assumidos.
Em
geral,
quase
todos os
homens
somente
acordam
quando a
enfermidade
lhes
requisita
o corpo
às
transformações
da
morte.
“Ah! Se
fosse
possível
voltar!...“
– pensam
todos.
Com que
aflição
acariciam
o desejo
de
tornar a
viver no
mundo, a
fim de
aprenderem
a
humildade,
a
paciência
e a
fé!...
Com que
transporte
de
júbilo
se
devotariam
então à
felicidades
dos
outros!...
Mas... é
tarde.
Rogaram
a “porta
estreita”
e
receberam-na,
entretanto,
recuaram
no
instante
do
serviço
justo. E
porque
se
acomodaram
muito
bem nas
“portas
largas”,
volvem a
integrar
as
fileiras
ansiosas
daqueles
que
procuram
entrar,
de novo,
e não
conseguem.
Mensagem
psicografada
por
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do
livro
Vinha de
Luz,
de 1951,
publicado
pelo
Federação
Espírita
Brasileira.
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