FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Vida, a jóia
mais preciosa
que
o ser humano
possui!
O Homem foi
criado por Deus
simples e
ignorante, para
progredir por
seus próprios
esforços na
busca da paz, do
amor e da
felicidade, que
lhes estão
reservados
quando alcançar
o mais alto
degrau da escada
do progresso
moral-espiritual
que terá que
trilhar até
chegar ao
patamar dos
Espíritos Puros,
sua destinação
final.
Nasce para
desenvolver e
desfrutar em
plenitude das
virtudes
latentes em seu
Ser imortal; nem
sempre avança
como deveria e,
por essa razão,
vive a tropeçar
nos
problemas-desafios
da estrada
evolutiva,
complicando sua
marcha e
atrasando a
caminhada por
exercer de forma
equivocada o seu
livre-arbítrio,
voltado
comumente à
busca dos
prazeres e
enganos
proporcionados
pelos gozos
fugidios e
escabrosos das
tentações
materiais,
representadas
principalmente
pelo poder e
pela riqueza.
Ainda não
despertou para a
importância e
finalidade da
vida e não
aprendeu sequer
a valorizar seu
próprio corpo
físico,
veículo material
com o qual a
Divina
Providência lhe
concede inúmeras
oportunidades de
crescimento em
direção aos
cimos da
criação. Vive a
se iludir com a
aparência,
buscando uma “felicidade”
enganosa que
pensa encontrar
na satisfação do
seu ego; onde a
opinião de
outros tantos
equivocados que,
como ele
próprio,
valorizam mais a
matéria que o
Espírito, do
qual muitas
vezes nem sequer
têm
conhecimento.
Chafurda-se nos
vícios da bebida
do fumo, do sexo
desregrado, das
noitadas etc.,
que lhe têm
causado sérias e
funestas
conseqüências.
Dessa forma,
mais facilmente
o indivíduo
encontra como
resposta da vida
as dores,
angústias e
desgraças, que o
levam
erradamente a
reclamar de Deus
e de seus
semelhantes, sem
se dar conta de
que o Mestre
maior da
humanidade Jesus
de Nazaré já nos
alertou em suas
mensagens, há
mais de 2000
anos, de que “a
cada um será
dado conforme
suas próprias
obras”.
Vivemos dias
muito difíceis
em nossa
sociedade, onde
podemos
constatar
diversas formas
de desequilíbrio
de variadas
procedências, em
que as atitudes
de dignidade,
responsabilidade,
honestidade,
respeito ao ser
humano e às Leis
não são
observadas pela
esmagadora
maioria de nossa
sociedade, que
visa a “levar
vantagem” em
tudo, esquecida
de que a Lei de
Deus é perfeita
e nos chamará à
prestação de
contas no
momento
oportuno.
Hoje, campeiam
as falcatruas,
movidas pela
ambição que
alimenta o
crime,
espalhando por
todas as partes
do nosso planeta
o medo, a
indiferença e o
desamor,
dando-nos a
impressão de que
estamos
desamparados e
esquecidos pelos
amigos do Além.
Temos a sensação
de que há
predominância do
mal, ensejando o
desprezo pelos
valores éticos,
culturais e
sociais,
desenvolvidos ao
longo dos
milênios de
nossa
civilização.
Tem-se, por toda
a parte, a
proliferação da
desconfiança, da
depressão, da
angústia, que
fazem crescer o
pessimismo e a
falta de fé.
Mas, tudo isso
não passa de uma
visão deturpada
que envolve todo
aquele que não
“vigia e ora”,
conforme as
determinações
evangélicas,
pois há na
verdade mil
motivações para
o crescimento do
amor e da
alegria em
nossos corações;
desde o nascer
de um novo dia,
em que podemos
fazer tudo de
forma diferente
e positiva,
como, por
exemplo,
observar o
desabrochar de
uma flor, a
alegria da
infância
confiante e mil
outras formas
gloriosas com
que a natureza
nos brinda,
diariamente,
trazendo-nos uma
mensagem de
esperança e a
certeza de que
Deus, nosso Pai
amoroso e bom,
está no comando
de tudo e o que
nos acontecer
será sempre para
o nosso próprio
bem.
Tudo na Terra é
convite à
meditação para
que encontremos
a alegria e a
força necessária
para ultrapassar
as dificuldades
transitórias que
nos ensejam
experiência e
nos facultam
conquistas
preciosas com as
quais nos
candidatamos ao
encontro do
equilíbrio
emocional e da
saúde física e
espiritual,
triunfando sobre
nossos próprios
desatinos, onde
os momentos de
alegria
prevalecerão
sobre os outros
de tristeza e
desesperança, e,
para isso,
necessário se
faz iniciarmos
imediatamente a
tarefa que a
cada um de nós
está confiada,
no cumprimento
dos desígnios
Superiores, na
plantação da
semente do
Evangelho no
nosso e no
coração de toda
a humanidade,
contribuindo
para o
crescimento do
bem na Terra.
Em o
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
Cap. XVII, item
3, os Imortais
da Vida Maior
nos esclarecem:
“O verdadeiro
homem de bem é o
que cumpre a lei
de justiça, de
amor e de
caridade, na sua
maior pureza. Se
ele interroga a
consciência
sobre seus
próprios atos, a
si mesmo
perguntará se
violou essa lei,
se não praticou
o mal, se fez
todo o bem que
podia, se
desprezou
voluntariamente
alguma ocasião
de ser útil, se
ninguém tem
qualquer queixa
dele; enfim, se
fez a outrem
tudo o que
desejara lhe
fizessem.
Deposita fé em
Deus, na Sua
bondade, na Sua
justiça e na Sua
sabedoria. Sabe
que sem a Sua
permissão nada
acontece e se
Lhe submete à
vontade em todas
as coisas. Tem
fé no futuro,
razão por que
coloca os bens
espirituais
acima dos bens
temporais.”
(1)
Nesse
particular, nós
espíritas somos
constantemente
alertados pelos
prepostos de
Jesus, que nos
incentivam a
manter a mente
ocupada pelas
nobres idéias de
amor e caridade,
insculpindo em
nossos
pensamentos os
sentimentos
elevados,
espalhando em
nossa volta a
alegria e as
boas ações, que
formarão a
sinfonia da
felicidade a nos
envolver na
estrada do
progresso
individual, que
nos libertará
das algemas que
nos mantiveram
presos à
ignorância até
os dias da
atualidade,
ensejando-nos as
dulcificantes
alegrias da
companhia de
Jesus,
fazendo-nos
descobrir o real
valor da jóia
mais preciosa
que possuímos,
que é justamente
a bênção da
VIDA.
“Aquele que
pode ser, com
razão,
qualificado de
espírita
verdadeiro e
sincero, se acha
em grau superior
de adiantamento
moral. O
Espírito, que
nele domina de
modo mais
completo a
matéria, dá-lhe
uma percepção
mais clara do
futuro; os
princípios da
Doutrina lhe
fazem vibrar
fibras que nos
outros se
conservam
inertes. Em
suma: é tocado
no coração, pelo
que inabalável
se lhe torna a
fé. Um é qual
músico que
alguns acordes
bastam para
comover, ao
passo que outro
apenas ouve
sons.
Reconhece-se o
verdadeiro
espírita pela
sua
transformação
moral e pelos
esforços que
emprega para
domar suas
inclinações más.
Enquanto um se
contenta com o
seu horizonte
limitado, outro,
que apreende
alguma coisa de
melhor, se
esforça por
desligar-se dele
e sempre o
consegue, se tem
firme a vontade”.
(2)
Bibliografia:
(1) Kardec,
Allan. O
Evangelho
segundo o
Espiritismo.
112ª edição,
Cap. XVII, Item
3, FEB.
(2) Op. Cit.,
Item 4.