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Cartas |
Ano 1 -
N° 32 -
25 de
Novembro
de 2007 |
Recebemos
nos últimos dias as seguintes mensagens de
nossos leitores:
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De: Elza Guapo (Astorga, Paraná)
Segunda-feira, 19 de novembro de 2007, às 7:51
Caro amigo,
Mais uma vez recorremos aos seus conhecimentos. Tivemos um palestra aqui com Isabel Andrian, de Maringá. Ela é muito estudiosa. Eu não estive presente, pois se estivesse, teria sanado a dúvida já no momento. O pessoal disse que ela informou que Jesus teve várias encarnações.
Eu acho, pela lei da evolução, que Ele teve mesmo, mas em outros planetas e não aqui.
Gostaria de saber de você.
Um grande abraço
Elza
N.R.: Já respondemos à leitora, a quem dissemos que é evidente que Jesus teve inúmeras encarnações, porque, segundo a Doutrina Espírita, ninguém chega à meta da perfeição sem passar pelas inumeráveis existências corpóreas. A dúvida limita-se, portanto, ao local onde ele teria tido suas últimas encarnações. Uma já sabemos; foi como filho de Maria de Nazaré. Não há, porém, registros nas obras espíritas de outras encarnações dele em nosso planeta, antes ou depois dessa que conhecemos. Há autores - que reputamos não confiáveis - que dizem que ele foi Krishna e outros iluminados que viveram em épocas remotas. Tal fato é possível, mas é altamente improvável e não tem confirmação na obra de Kardec e na de seus continuadores. |
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De: Maria Aparecida de Castro (Araxá, Minas Gerais)
Domingo, 18 de novembro de 2007, às 19:42
Amigos,
Qual a diferença entre anjo guardião e guia espiritual?
Maria Aparecida
N.R.: Não há, segundo pensamos, diferença entre os dois termos. Conforme a questão 490 d´O Livro dos Espíritos, anjo de guarda ou anjo guardião é o Espírito protetor pertencente a uma ordem elevada, definição que se pode aplicar também a Guia espiritual, termo que Kardec utilizou algumas vezes, como podemos ver em Obras Póstumas, no capítulo “A minha primeira iniciação no Espiritismo” (FEB, 34ª edição, p. 273) e em O Céu e o Inferno, 2ª Parte, cap. VII, caso Xumène (FEB, 54ª edição, p. 376). |
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De: Rodolfo Ruiz Bolívar (Santo André, SP)
Terça, 20 de novembro de 2007, às 17:18
Olá,
Por favor, poderia me dizer o endereço do Consolador em Santo André e o de São Paulo, e o telefone, se possível.
Grato.
Rodolfo
N.R.: A revista O Consolador tem sede em Londrina, Paraná. Os contatos conosco se fazem por meio do site www.oconsolador.com/. Se o objetivo do leitor é, porém, encontrar um Centro Espírita perto de sua residência, clique no link "Esclareça suas dúvidas" e verá ali um site que traz os endereços de todos os centros espíritas situados em São Paulo e nos demais estados do Brasil. O site é este: http://www.enderecocasaespirita.org.br/. |
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De: Dirceu Capuchinqui (São Paulo, SP)
Quinta-feira, 15 de novembro de 2007, às 21:59
Olá,
Somos da Cadir Produções e estamos oferecendo cursos de Cenotécnicas.
Esses cursos envolvem: iluminação, sonoplastia e cenotécnica (maquinarias de palco).
Para maiores informações, visite nosso link em http://cenotecnica.multiply.com
Gratos.
Dirceu Capuchinqui
Elvis de Souza
(11) 3277-5575 – E-mail: cadirprod@superig.com.br
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De: Edson Luís da Silva (Osvaldo Cruz, SP)
Domingo, 18 de novembro de 2007, às 14:01
Prezados confrades,
Enviamos um artigo escrito por Jorge José de Jesus Ricardo, de Balneário Camboriú (SC), que venceu o 1º Concurso Literário para a Terceira Idade, segundo informa o livro “Poesias, Contos, Crônicas”, publicado em Florianópolis pela Editora da UDESC em 1996. Seu autor faleceu logo depois, em 1999, sem "ter" envelhecido.
Edson Luís
N.R.: Dada a beleza do texto enviado pelo leitor, reproduzimos abaixo o artigo mencionado:
Ser idoso ou ser velho
Jorge José de Jesus Ricardo
IDOSA é a pessoa que tem muita idade; VELHA é a pessoa que perdeu a jovialidade. A idade causa a degenerescência das células; a velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso, nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
O mesmo acontece com as coisas: há coisas que são "idosas" (antigas) e há coisas que são velhas. Um vaso da Dinastia Ming (1368-1644) pode ser uma antigüidade, uma relíquia que não tenha preço; um outro, de apenas uns 50 anos ou menos, pode ser um vaso velho, relegado a um depósito.
Você é idoso quando pergunta se vale a pena; você é velho quando, sem pensar, responde que não.
Você é idoso quando está pronto a correr riscos; você é velho quando procura correr dos riscos.
Você é idoso quando sonha; você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende; você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica esportes ou, de alguma outra forma, se exercita; você é velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente AMOR; você é velho quando só sente ciúmes e possessividade.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida; você é velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs; você é velho quando seu calendário só tem ontens.
O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência; ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro e é no presente que os dois se encontram.
O velho é aquele que tem carregado o peso dos anos; que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa, o velho se acaba a cada noite que termina, pois, enquanto o idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina, o velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram.
O idoso tem planos, o velho tem saudades.
O idoso curte o que lhe resta de vida, o velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos; o velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e prenhe de esperanças. Para ele, o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho cochila no vazio de sua vidinha e suas horas se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso; as rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em suma, idoso e velho, duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idades bem diferentes no coração.
Sou idoso (tenho quase 70 anos), mas espero que nunca fique velho.
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De: Gina Ventura (Londrina, Paraná)
Segunda-feira, 19 de novembro de 2007, às 10:02
Amigos,
Gostaria de saber se esta revista, no momento, está sendo publicada semanalmente? Este grupo é daqui de Londrina?
Espero tua resposta.
Um grande abraço.
Gina
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De:
José
Espedito
de
Araújo
(São
Paulo,
SP)
Segunda-feira,
19 de
novembro
de 2007,
às 06:46
Caro
companheiro,
Estudando
o livro
O que
é o
Espiritismo,
que está
disponível
nesta
revista,
na
Biblioteca
Virtual
de "O
Consolador",
verificamos
que no
texto
abaixo
uma
palavra
desvirtuou
todo o
zelo,
clareza,
simplicidade
e
didática
do nosso
irmão
Allan
Kardec
no que
se
refere
ao
assunto
Espiritismo
e
Espiritualismo.
Vejamos:
“SEGUNDO
DIÁLOGO
– O
Céptico
Espiritismo
e
Espiritualismo
(...)
A.K. A
palavra
espiritualista,
desde
muito
tempo,
tem uma
significação
bem
definida;
é a
Academia
que
no-la
dá:
ESPIRITUALISTA
é aquele
ou
aquela
cuja
doutrina
é oposta
ao
materialismo.
Todas as
religiões,
necessariamente,
estão
baseadas
no
Espiritualismo.
Quem crê
haver em
nós
outra
coisa
além da
matéria,
é
espiritualista,
o que
não
implica
na
crença
nos
Espíritos
e nas
suas
manifestações.
Como vós
o
distinguiríeis
daquele
que o
crê?
Precisar-se-ia,
pois,
empregar
uma
perífrase
e dizer:
é um
espiritualista
que crê,
ou não
crê, nos
Espíritos.
Para as
coisas
novas, é
preciso
palavras
novas,
se quer
evitar
equívocos.
Se eu
tivesse
dado à
minha
REVISTA
a
qualificação
de
Espiritualista,
não lhe
teria
de, modo
algum,
especificado
o
objeto,
porque,
sem
faltar
ao meu
título,
poderia
não
dizer
uma
palavra
sobre os
Espíritos
e mesmo
combatê-los.
Eu li,
há algum
tempo em
um
jornal,
a
propósito
de uma
obra
filosófica,
um
artigo
onde se
dizia
que o
autor o
havia
escrito
sob o
ponto de
vista
espiritualista.
Ora, os
partidários
dos
Espíritos
ficariam
singularmente
desapontados
se, na
confiança
dessa
indicação,
tivessem
acreditado
nela
encontrar
a menor
concordância
com suas
idéias.
Portanto,
se
adotei
as
palavras
Espírita
e
Espiritualismo,
é porque
elas
exprimem,
sem
equívoco,
as
idéias
relativas
aos
Espíritos.
Todo
espírita
é,
necessariamente,
espiritualista,
sem que
todos os
espiritualistas
sejam
espíritas.
Fossem
os
Espíritos
uma
quimera
e seria
ainda
útil
existirem
termos
especiais
para
aquilo
que lhes
concerne,
porque
são
necessárias
palavras
para as
idéias
falsas
como
para as
idéias
verdadeiras.”
Qual o
processo
para
disponibilizar
na
internet
estas
obras?
Pois
verificamos
que não
há como
identificar
a
editora,
o
tradutor,
embora a
capa nos
remeta à
edição
da FEB.
Tendo
certeza
do zelo,
no que
tange à
divulgação
da
Doutrina
Espírita
quanto à
informação
correta,
que o
amigo
dispensa,
as
devidas
providências
para que
seja
feita a
correção
serão
tomadas.
Informamos
que
tivemos
a
curiosidade
de
verificar
no
portal
da FEB,
onde
para
nossa
surpresa
não está
disponível
este
livro.
Em
outros
portais
ele está
disponível
de
conformidade
com uma
outra
edição
da FEB.
Informamos
um deles
-
http://www.adeportugal.org
e com o
texto
correto:
Espírita
e
Espiritismo
e não
Espiritualismo.
Permita-me
companheiro
de
jornada,
aproveitando
esta
oportunidade,
acrescentar:
-
Verificamos
que a
começar
pela FEB,
muitas
páginas
eletrônicas
de
federativas,
etc.,
não
disponibilizam
esta
obra (O
que é o
Espiritismo?)
para
estudo.
- Fico a
perguntar,
diante
de
tantas
campanhas
para a
divulgação
da
Doutrina
Espírita,
o que é
válido,
se
partíssemos
tendo
como
orientação
o bom
senso
encarnado
Allan
Kardec
quando
se
refere
no Livro
dos
Médiuns,
conforme
abaixo,
será que
não
teríamos
um
terreno
com uma
base
mais
sólida
para
construirmos
o
edifício
da
própria
divulgação,
dentro
dos
princípios
espíritas
tão bem
codificados
por
Allan
Kardec?
As
respostas
dadas
por
Kardec
no livro
O que
é o
Espiritismo
-
TERCEIRO
DIÁLOGO
- O
PADRE
nos
orientaram
através
do
estudo,
meditação,
discernimento
e bom
senso
para
deixarmos
para
trás a
"crença"
que
abraçávamos
até
então
(Igreja
Católica
Apostólica
Romana)
e assim
sendo,
prosseguirmos
com a
"certeza"
dos
postulados
espíritas.
Vejamos
o que
sobre o
livro
mencionado
recomendou
Kardec:
“35. Aos
que
quiserem
adquirir
essas
noções
preliminares,
pela
leitura
das
nossas
obras,
aconselhamos
que as
leiam
nesta
ordem:
1º -
O que é
o
Espiritismo?
Esta
brochura,
de uma
centena
de
páginas
somente,
contém
sumária
exposição
dos
princípios
da
Doutrina
Espírita,
um
apanhado
geral
desta,
permitindo
ao
leitor
apreender-lhe
o
conjunto
dentro
de um
quadro
restrito.
Em
poucas
palavras
ele lhe
percebe
o
objetivo
e pode
julgar
do seu
alcance.
Aí se
encontram,
além
disso,
respostas
às
principais
questões
ou
objeções
que os
novatos
se
sentem
naturalmente
propensos
a fazer.
Esta
primeira
leitura,
que
muito
pouco
tempo
consome,
é uma
introdução
que
facilita
um
estudo
mais
aprofundado.
2º -
O Livro
dos
Espíritos.
Contém a
doutrina
completa,
como a
ditaram
os
próprios
Espíritos,
com toda
a sua
filosofia
e todas
as suas
conseqüências
morais.
E a
revelação
do
destino
do
homem, a
iniciação
no
conhecimento
da
natureza
dos
Espíritos
e nos
mistérios
da vida
de
além-túmulo.
Quem o
lê
compreende
que o
Espiritismo
objetiva
um fim
sério,
que não
constitui
frívolo
passatempo.
3º -
O Livro
dos
Médiuns.
Destina-se
a guiar
os que
queiram
entregar-se
à
prática
das
manifestações,
dando-lhes
conhecimento
dos
meios
próprios
para se
comunicarem
com os
Espíritos.
E um
guia,
tanto
para os
médiuns,
como
para os
evocadores,
e o
complemento
de O
Livro
dos
Espíritos.
4º -
A Revue
Spirite.
Variada
coletânea
de
fatos,
de
explicações
teóricas
e de
trechos
isolados,
que
completam
o que se
encontra
nas duas
obras
precedentes,
formando-lhes,
de certo
modo, a
aplicação.
Sua
leitura
pode
fazer-se
simultaneamente
com a
daquelas
obras,
porém,
mais
proveitosa
será, e,
sobretudo,
mais
inteligível,
se for
feita
depois
de O
Livro
dos
Espíritos.”
(O
LIVRO
DOS
MÉDIUNS,
“Do
Método”,
Allan
Kardec.)
Obrigado
pela
oportunidade
do
aprendizado.
Um
abraço,
José
Espedito
de
Araújo
N.R.:
O leitor
tem
inteira
razão.
Na
Biblioteca
Virtual
de nosso
site
figura a
obra
citada –
O que
é o
Espiritismo
– que
apresenta,
de fato,
o
referido
equívoco
no
trecho
seguinte:
“Portanto,
se
adotei
as
palavras
Espírita
e
Espiritualismo,
é porque
elas
exprimem,
sem
equívoco,
as
idéias
relativas
aos
Espíritos”.
Em lugar
do
vocábulo
grifado,
deveria
estar
“Espiritismo”,
uma
falha
lamentável
que veio
do texto
publicado
pelo
Instituto
de
Difusão
Espírita,
de
Araras
(SP),
tradução
de
Salvador
Gentile
(37ª
edição,
dezembro
de 1997,
p. 29).
O portal
que pôs
a obra
na rede
mundial
de
computadores
– e que
acabou
servindo
de base
à
formação
da
Biblioteca
Virtual
desta
revista
– não
tinha,
evidentemente,
conhecimento
desse
erro,
que não
foi
percebido
pelo
tradutor,
pelo
revisor
e pela
pessoa
responsável
pela
impressão
da obra.
Esclareça-se
que nas
edições
da FEB e
da Lake
semelhante
erro não
existe.
Na
segunda
parte da
mensagem,
o leitor
destaca
a
importância
da obra,
que,
como bem
observou,
foi
sugerida
pelo
próprio
Codificador
do
Espiritismo
como
sendo a
primeira
leitura
a ser
feita
pelos
neófitos
em
matéria
de
Espiritismo,
razão
pela
qual a
estamos
estudando
metodicamente
nas
edições
semanais
de nossa
revista.
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