É certo
que todo
trabalho
sincero
de
adoração
espiritual
nos
levanta
a alma,
elevando-nos
os
sentimentos.
A
súplica,
no
remorso,
traz-nos
a bênção
das
lágrimas
consoladoras.
A
rogativa
na
aflição
dá-nos a
conhecer
a
deficiência
própria,
ajudando-nos
a
descobrir
o valor
da
humildade.
A
solicitação
na dor
revela-nos
a fonte
sagrada
da
Inesgotável
Misericórdia.
A oração
refrigera,
alivia,
exalta,
esclarece,
eleva,
mas,
sobretudo,
afeiçoa
o
coração
ao
serviço
divino.
Não
olvidemos,
porém,
de que
os atos
íntimos
e
profundos
da fé
são
necessários
e úteis
a nós
próprios.
Na
essência,
não é o
Senhor
quem
necessita
de
nossas
manifestações
votivas,
mas
somos
nós
mesmos
que
devemos
aproveitar
a
sublime
possibilidade
da
repetição,
aprendendo
com a
sabedoria
da vida.
Jesus
espera
por
nossa
renovação
espiritual,
acima de
tudo.
Se
erraste,
é
preciso
procurar
a porta
da
retificação.
Se
ofendeste
a
alguém,
corrige-te
na
devida
reconciliação.
Se te
desviaste
da senda
reta,
volta ao
caminho
direito.
Se te
perturbaste,
harmoniza-te
de novo.
Se
abrigaste
a
revolta,
recupera
a
disciplina
de ti
mesmo.
Em
qualquer
posição
de
desequilíbrio,
lembra-te
de que a
prece
pode
trazer-te
sugestões
divinas,
ampliar-te
a visão
espiritual
e
proporcionar-te
consolações
abundantes;
todavia,
para o
Senhor
não
bastam
as
posições
convencionais
ou
verbalistas.
O Mestre
confere-nos
a Dádiva
e
pede-nos
a
iniciativa.
Nos teus
dias de
luta,
portanto,
faze os
votos e
promessas
que
forem de
teu
agrado e
proveito,
mas não
te
esqueças
da ação
e da
renovação
aproveitáveis
na obra
divina
do mundo
e
sumamente
agradáveis
aos
olhos do
Senhor.
Mensagem
psicografada
por
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do
livro
Vinha de
Luz,
de 1951,
publicado
pelo
Federação
Espírita
Brasileira.
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