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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 37 - 6 de Janeiro de 2008

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

Morte e prorrogação de vida física

Volta e meia ouve-se falar de pessoas que tiveram prorrogada sua vida física, isto é, tiveram adiada sua morte.  André Luiz relata alguns casos. Manoel Philomeno também. Penso que deveríamos examinar melhor essa questão à vista do que está explicitamente declarado no Livro dos Espíritos.

Assim é que, perante o tema, parece estar definitivamente assentado que:

− O próprio Espírito escolhe o gênero de provas por que há de passar, agregada a essa escolha a forma pela qual, em condições normais, sua morte se dará;

− Estão previstos na programação de sua encarnação todos os fatos principais, isto é, aqueles que influirão no seu destino, incluída, evidentemente, a sua morte;

− Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é; chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não se pode furtar;

− Quando soar a hora da partida, nada poderá impedir que ela aconteça;

− Se é destino do homem perecer desta ou daquela maneira, subindo, por exemplo, em uma escada que se quebra, ou estando em um local em que um raio irá atingi-lo, as circunstâncias se darão para que desta forma tudo aconteça.

Tudo indica, segundo os Espíritos que ajudaram Kardec na consolidação dos princípios doutrinários, que a morte tem hora marcada. Só o suicídio pode alterar tal fato pela sua antecipação, consciente ou inconscientemente.

É aí que surge a questão.  Como compatibilizar o ensino de Kardec com as informações desses dois notáveis escritores, André Luiz e Manoel Philomeno?

Penso, embora ele não tenha deixado isso bem claro, que a solução está na palavra de André Luiz a respeito daqueles Espíritos que aproveitaram todos os minutos de sua vida e aos quais ele chama de “completistas”. 

“Completistas”, na sua concepção, são os Espíritos que viveram, integralmente, todo o tempo previsto para sua experiência encarnatória. São poucos esses Espíritos. Em geral, nós, não-completistas, morremos antes da hora, porque desperdiçamos saúde, jogando fora energias fundamentais; ignorando hábitos essenciais de higiene física e mental; agredindo a natureza que nos serve; deixando esgotar, irresponsavelmente, o fluido que nos mantém vivos.

Para os “completistas” não teria sentido falar em prorrogação, senão teríamos que admitir a existência de uma nova categoria, acima dos completistas: os supercompletistas.

Desse modo, caberia o instituto da prorrogação, em casos excepcionais, apenas para aqueles que teriam ainda um pouco mais de tempo para viver e que tivessem desperdiçado parte desse tempo ao longo da vida. A prorrogação é, dessa forma, um alento adicional, um reforço energético extremamente precário e de pouca duração. E, na maioria das circunstâncias, tal instituto ocorre para que o encarnado, beneficiado por mérito próprio, possa estender um pouco mais, com sua presença física, seu auxílio a pessoas necessitadas de sua convivência.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita