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Editorial
Ano 1 - N° 37 - 6 de Janeiro de 2008
 

Os iraquianos e a mediunidade

Um fato inusitado se deu quando da queda de Saddam Hussein, ex-dirigente máximo do Iraque, destituído do poder em função do desfecho da segunda guerra do Golfo.

Conforme divulgado pela imprensa internacional, os videntes, o adivinhos e os exorcistas, outrora perseguidos pelo governo iraquiano, passaram então a trabalhar livremente no Iraque. Uns se propunham a descobrir pessoas ou objetos desaparecidos, outros expulsavam os maus Espíritos e havia ainda os que curavam, embalados pela leitura de versículos do Alcorão.

O fato comprovou algo que as pessoas bem informadas não ignoram, ou seja, que a mediunidade é uma força que não pode ser detida e, por isso, mais dia menos dia, se impõe, independentemente da permissão de governos ou de pessoas.

O surpreendente no caso não foi, contudo, a eclosão dos fatos mediúnicos, mas sim sua proibição pelos dirigentes de um país que se diz muçulmano e adepto dos ensinamentos atribuídos a Maomé.

Ora, o que ocorreu com Maomé e o levou a escrever o Alcorão foi exatamente uma sucessão de fenômenos mediúnicos. Quando ele tinha 40 anos, o anjo Gabriel lhe apareceu no monte Hira mostrando-lhe um livro que o aconselhou a ler. Três vezes Maomé resistiu a essa ordem e só para escapar ao constrangimento sobre ele exercido é que consentiu em lê-lo. Ele disse então haver sentido “que um livro tinha sido escrito em seu coração”.

Profundamente perturbado com sua visão e de volta ao monte Hira, presa da mais viva agitação, julgou-se ele possuído por Espíritos malignos e ia precipitar-se do alto de um rochedo quando uma voz se fez ouvir: “Ó Maomé! tu és enviado de Deus; eu sou o anjo Gabriel!” Levantando os olhos, ele viu então o anjo sob forma humana, que desapareceu pouco a pouco no horizonte.

Essa visão aumentou-lhe a perturbação, embora a esposa se esforçasse por acalmá-lo. Varaka, primo dela, pessoa afamada por sua sabedoria, explicou-lhe: “Se o que acabas de dizer é verdade, teu marido foi visitado pelo grande Nâmous, que outrora visitou Moisés; ele será profeta deste povo”.

A missão de Maomé não foi, portanto, um cálculo premeditado de sua parte, porque ele mesmo só se convenceu depois de nova aparição do anjo.

O Alcorão não é uma obra escrita por ele de cabeça fria e de maneira continuada, mas o registro feito por seus amigos das palavras que pronunciava quando inspirado, diríamos melhor: mediunizado.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita