O dia estava
lindo. Um sol
radioso brilhava
no céu sem
nuvens.
Bruno resolveu
ir à praia
brincar e jogar
bola com uns
amigos.
Duas horas
depois, cansados
da brincadeira,
os garotos
pararam para
descansar um
pouco.
De repente,
Bruno olhou para
o mar e viu
alguém que
parecia estar em
dificuldades.
— Socorro!
Socorro! Acudam!
— gritava o
rapazinho.
— É o Zeca! —
disse alguém —
Conheço aquele
rapaz.
Naquela praia
não havia
guarda-vidas.
Bruno,
apavorado, olhou
para todos os
lados, esperando
que alguém se
jogasse na água
para salvar o
garoto.
Todavia, os
adultos que ali
estavam não
tomavam nenhuma
atitude. Ficaram
assustados e sem
ação, apenas
olhando fixo
para o menino
que gritava por
socorro.
Bruno sentiu que
precisava fazer
alguma coisa.
Era preciso
salvar aquele
rapazinho, de
qualquer jeito.
Ele sabia nadar
um pouco, porém
não tinha muito
fôlego e também
não ignorava que
para retirar de
dentro da água
alguém que
estava se
afogando, era
preciso muita
força e
destreza, caso
contrário
correria o risco
de também morrer
afogado.
Mas alguém tinha
que fazer alguma
coisa. Pesando
os prós e os
contras,
resolveu
arriscar,
pensando:
— Eu confio em
Deus. Ele vai me
ajudar!
Jogou-se na
água, nadando
rápido contra as
ondas, indo ao
encontro do
Zeca.
Estava já
cansado, quando,
ao olhar para
trás, viu que
diversos homens
igualmente haviam se
|
|
jogado na
água para
tentar
salvar o
garoto e,
rapidamente,
o estavam
alcançando. |
Mais tranqüilo
Bruno diminuiu o
ritmo das
braçadas, e foi
com imenso
alívio que viu
os homens
passarem por
ele,
aproximando-se
do rapazinho em
dificuldades.
Dentro em pouco,
a turma do
salvamento
chegou à praia
trazendo o
menino,
desacordado.
Após os
primeiros-socorros,
o garoto voltou
a si, começando
a respirar
novamente e
jogando para
fora a água que
havia engolido.
Foi uma alegria
geral! Todos
estavam muito
felizes e
agradecidos a
Deus por terem
salvo uma vida.
Recuperado, Zeca
agradeceu a seus
salvadores:
— Muito
obrigado. Se não
fosse a coragem
de vocês, eu
teria morrido.
Um dos homens
respondeu,
envergonhado:
— Não agradeça a
nós, garoto. O
corajoso
realmente foi
esse menino
aqui, o Bruno,
que, sem pensar
na sua própria
segurança e nos
riscos que
corria, jogou-se
no mar para
salvar você.
Zeca olhou para
Bruno com os
olhos cheios de
lágrimas:
— Bruno, você é
incrível! Nem
sei como lhe
agradecer. Mas,
diga-me, você
acha que
conseguiria me
salvar? Sou bem
maior do que
você e iria dar
trabalho! Como
você iria me
carregar?
Bruno coçou a
cabeça, deu um
sorrisinho e
respondeu:
— Na verdade não
sei, Zeca.
Porém, tinha
muita confiança
em Jesus e a
esperança de que
outras pessoas
também seguissem
meu gesto e se
jogassem na
água. Foi o que
aconteceu,
graças a Deus!
Os demais
estavam
emocionados
diante do gesto
corajoso de
Bruno. O menino
se sacrificara
para dar o
exemplo a todos
os que estavam
apenas
observando, sem
ação.
E, com o amparo
de Deus e a
coragem de
Bruno, uma vida
fora salva.
TIA CÉLIA
Nota da Autora:
O episódio
relatado nesta
matéria foi
inspirado numa
história
verídica. |