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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 39 - 20 de Janeiro de 2008

AYLTON PAIVA 
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)

Alimentemos o lado bom

Um jovem que desejava a auto-educação entrou em conflito íntimo com as suas idéias, sentimentos e emoções. Ora sentia alegria, amor pela vida, idéias otimistas... De repente, nuvens negras escureciam o céu da sua mente e o horizonte extenso da sua alma. Então emergia a tristeza, o desinteresse pelo intenso viver e as idéias tropeçavam nas pedras reais ou imaginárias do pessimismo.

Ouviu, certa feita, falar de um índio que, ao viver tranqüilo na floresta, transmitia a tranqüilidade, o bom-senso e o realismo.

Após algumas peripécias para estabelecer o contato e acertar o caminho para o tão desejado encontro, emocionado está diante do índio sábio, então lhe indaga: 

− Índio, vivo em conflito, parece-me que dentro de mim co-existem duas pessoas. A primeira sente-se feliz, integra-se com a vida, tem bons pensamentos. A outra é negativista, triste e má... O que devo fazer para encaminhar essa questão tão difícil e tão vital para mim? 

Surpreso, ouviu a tranqüila resposta do índio: 

− Meu jovem, também comigo acontece a mesma coisa! Sinto em mim co-existirem dois cachorros. Um deles é mau e cruel, sempre deseja atacar quem lhe está próximo. O outro é manso, carinhoso e protetor. Dentro de mim estão sempre se opondo. Um querendo tomar o lugar do outro. 

Profundamente intrigado, o rapaz que esperava, ante a calma do índio, que ele já houvesse resolvido a questão dos impulsos primários: a crueldade, a maldade e a violência, indagou: 

− Então, na briga, qual dos cachorros ganha? 

O sereno e atinado índio refletiu e falou: aquele que, com meus pensamentos, sentimento e emoções, mais eu alimento! 

Pensemos... Não adianta ficarmos paralisados e inseguros entre ser bom ou ser mau, alegres ou tristes, otimistas ou pessimistas. É necessário focarmos o nosso pensamento, nossas palavras e nosso comportamento naquilo que, efetivamente, alimenta a parte boa do nosso “ego”. 

Somos Espíritos imortais em processo de evolução. Cabe-nos, constantemente, o aprimoramento da nossa inteligência, dos nossos sentimentos e das nossas emoções. 

Temos que alimentar a nossa parte boa com a educação intelectual, moral e espiritual. Lembremos que cada consciência é um centro gerador de forças no movimento da vida universal. 

Pensar é criar. O pensamento é energia... É alimento psicológico ou espiritual. Essa força pode ser direcionada para criar o bem ou mal, conseqüentemente pode construir a felicidade ou implantar a infelicidade em  nós mesmos e naquelas pessoas com quem estamos convivendo. 

Tanto quanto possível, dirijamos os nossos pensamentos para o bem, saúde, verdade, alegria, otimismo. 

Vamos alimentar o “cachorro bom”, que dorme na “casinha da nossa mente”. 

Maus pensamentos, que alimentam o “cachorro mau”, são dardos magnéticos que nos infelicitam e que  produzem  amargura naqueles que convivem conosco. 

Ante os conflitos, procuremos gerar e manter pensamentos que ajudam na solução, agindo com serenidade e clareza, evitando a irritação, a cólera a amargura e o desespero.
 

(*) A alegoria não tem autor conhecido e foi adaptada pelo articulista.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita