“E, se
ali
houver
algum
filho da
paz,
repousará
sobre
ele a
vossa
paz;
e, se
não, ela
voltará
para
vós.” –
Jesus.
(LUCAS,
10:6.)
Em
verdade,
há
muitos
desesperados
na vida
humana.
Mas
quantos
se
apegam,
voluptuosamente,
à
própria
desesperação?
Quantos
revoltados
fogem à
luz da
paciência?
Quantos
criminosos
choram
de dor
por lhes
ser
impossível
a
consumação
de novos
delitos?
Quantos
tristes
escapam,
voluntariamente,
às
bênçãos
da
esperança?
Para que
um homem
seja
filho da
paz, é
imprescindível
trabalhe
intensamente
no mundo
íntimo,
cessando
as vozes
da
inadaptação
à
Vontade
Divina e
evitando
as
manifestações
de
desarmonia,
perante
as leis
eternas.
Todos
rogam a
paz no
Planeta
atormentado
de
horríveis
discórdias,
mas
raros se
fazem
dignos
dela.
Exigem
que a
tranqüilidade
resida
no mesmo
apartamento
onde
mora o
ódio
gratuito
aos
vizinhos,
reclamam
que a
esperança
tome
assento
com a
inconformação
e rogam
à fé
lhes
aprove a
ociosidade,
no campo
da
necessária
preparação
espiritual.
Para
esmagadora
maioria
dessas
criaturas
comodistas
a paz
legítima
é
realização
muito
distante.
Em todos
os
setores
da vida,
a
preparação
e o
mérito
devem
anteceder
o
benefício.
Ninguém
atinge o
bem-estar
em
Cristo,
sem
esforço
no bem,
sem
disciplina
elevada
de
sentimentos,
sem
iluminação
do
raciocínio.
Antes da
sublime
edificação,
poderão
registrar
os mais
belos
discursos,
vislumbrar
as mais
altas
perspectivas
do plano
superior,
conviver
com os
grandes
apóstolos
da Causa
da
Redenção,
mas
poderão
igualmente
viver
longe de
harmonia
interior,
que
constitui
a fonte
divina e
inesgotável
da
verdadeira
felicidade,
porque
se o
homem
ouve a
lição da
paz
cristã,
sem o
propósito
firme de
se lhe
afeiçoar,
é da
própria
recomendação
do
Senhor
que esse
bem
celestial
volte ao
núcleo
de
origem,
como
intransferível
conquista
de cada
um.
Mensagem
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do
livro
Vinha de
Luz,
de 1951,
publicado
pela
Federação
Espírita
Brasileira.
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