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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 43 - 17 de Fevereiro de 2008

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

Enxaqueca para ninguém
botar defeito

Celso de Oliveira, auditor fiscal de tributos federais, já aposentado, mas ainda com escritório de prestação de serviços a empresas, na área do direito tributário, vinha, desde a mocidade, sofrendo de terrível enxaqueca, com tudo aquilo que uma boa enxaqueca pode trazer de sofrimento: dor de cabeça intensa, localizada logo acima do nariz, entre um olho e outro, perturbações digestivas, náuseas, vômitos ... Um horror! Crise para ninguém botar defeito. Inutilizava seus dias de trabalho, quando acontecia. Dir-se-ia que ele já estava acostumado com o sofrimento.

Não era espírita, embora tivesse, desde cedo, certa queda pela Doutrina. Ajudava nossos movimentos, sem qualquer tipo de preconceito e ouvia, prazerosamente, os casos que a gente contava sobre Espíritos, mediunidade, reencarnação.        

Um dia me pediu para assistir a uma das reuniões que dirigíamos na Fundação João de Freitas, em Juiz de Fora. Tinha a intuição de que os Espíritos pudessem curar sua enxaqueca, durante a sessão. 

Eu deixei. Quando ele chegou à Fundação, apresentei-o ao grupo, como meu conterrâneo e companheiro de trabalho, mas não disse uma só palavra sobre o seu problema e sobre o motivo que o levara até ali. Aliás, sempre procedi assim. Não dizia aos médiuns o objetivo principal da reunião. Era segredo entre dirigente e protetores. Talvez pelo mesmo motivo pelo qual o Sr. Américo não queria que seus médiuns estudassem. Para ter a certeza de que o que vinha pela boca do médium era do Espírito, não da leitura! 

Sentamo-nos: os participantes, em torno da mesa de trabalho; meu amigo, na primeira fila de cadeiras do salão, onde desenvolvíamos o trabalho. 

Começa a reunião.  Dona Antônia, uma boa médium vidente, que fazia parte do grupo, começa a descrever:

− Interessante – dizia ela. – Vejo esse amigo do senhor, que nos visita hoje, em crises de terrível dor de cabeça! (E descreveu todo o sofrimento por que costumava passar o amigo visitante.)

E concluiu com uma revelação que, para nós, espíritas, é muito comum: 

− Estão me mostrando uma existência anterior desse moço, em que ele feitorava escravos, com um azorrague na mão. Vejo-o chicoteando um dos escravos e a lâmina seccionando uma das artérias exatamente no ponto da testa onde se localiza a dor que ele sente nos momentos de crise! 

Eu não fiquei sabendo se meu amigo ficou definitivamente curado. Sei que as crises diminuíram e a intensidade da dor também diminuiu. Pode ser que o conhecimento da causa tenha dado a ele maior tranqüilidade para suportar-lhe os efeitos. 

Talvez seja por isso que está obtendo muito sucesso a chamada terapia de vidas passadas.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita