De: Claudemir Martins (Juara, MT)
Terça-feira, 12 de fevereiro de 2008, às 18:45:23
Prezados confrades,
Gostaria de parabenizar a equipe de editores desta revista semanal pelo belíssimo trabalho que tem desempenhado ao longo dos anos e pedir a esta direção, caso seja possível, a divulgação do encontro nacional chamado Concafras-pse, A Concafras-pse tem levado luz e amparo às cidades que a sediam por mais de 50 anos, aconteceu nos dias 2 a 5 de fevereiro e O Consolador não fez uma menção sobre o evento.
Perdoe-nos o pedido e que Jesus nos conduza hoje e sempre.
Claudemir
N.R.: Temos pela Concafras-PSE grande admiração e só não a divulgamos por não termos recebido informações a respeito do evento realizado no carnaval deste ano. Se tivéssemos tido acesso a essas informações, evidentemente que as teríamos divulgado, visto que o propósito desta revista é divulgar, com exceção dos eventos puramente locais, tudo o que ocorre no Brasil e no exterior no âmbito espírita. |
De: J. H. (Bruxelas, Bélgica)
Quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008, às 16:09:43
Prezados amigos,
Procuro ajuda espiritual, uma voz amiga. Estou passando por um momento muito difícil e triste na minha vida. Por favor, se puderem me ajudar, Deus abençoe vocês!!!!
J.H.
N.R.: Ocultamos, por razões óbvias, o nome da leitora, a quem já respondemos dizendo que em Bruxelas existe o Núcleo de Estudos Espíritas Camille Flammarion, sediado na rua D'Albanie 103, Saint Gilles, que tem também um site na internet: www.neecafla.com, disponível em português e francês. Nesse grupo espírita a amiga encontrará sem dúvida o apoio de que precisa. |
De: Maria José Bergamo (Londrina, PR)
Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008, às 12:03
Prezados amigos,
Envio-lhes um texto sobre o tema aborto, cuja leitura vale a pena, porque é muito lindo. Ele foi publicado originalmente no Jornal “Caridade” de maio/junho de 1997, pág. 3.
Abraços,
Maria José
N.R.: A leitora, que também integra a equipe que dirige esta revista, tem razão. O texto enviado é transcrito em seguida:
Aborto não realizado
A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura. Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens. A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego... Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de "resolver", a debilitaram ainda mais.
Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara. Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente. À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No sonho viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte, não soube definir.
Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez.
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de um tão doce quanto agradável "obrigado". Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.
Desistiu do aborto. Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve consternada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão: “... Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida.”
E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível: “Obrigado!”
Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos...
*
A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega-se a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.
Perde a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se você, mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe.
Permita-se sentir, daqui a alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se a alegria de daqui a alguns anos ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer: Obrigado, mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse mundo negado a tantos filhos de Deus. |