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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 43 - 17 de Fevereiro de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)


As mãos são a enxada da alma

“E então conhecereis não as palavras dos que andam inchados, mas
a virtude”.
(Paulo, I Cor., 4:19.)

A Boa-Nova está repleta de advertências e orientações.    

As diretrizes deixadas pelo Meigo Zagal Celeste falam-nos da importância de nosso engajamento nas hostes do Pai e, para tal, faz-se mister nosso ajustamento a elas para atingirmos o desiderato assinado para todos nós: a perfeição relativa e a felicidade sem mesclas... 

Hipnotizados pelas superficialidades das aparências exteriores, não buscamos o acrisolamento das virtudes e tampouco envidamos esforços para o bom combate. Negligenciamos, assim, por milênios, as sublimes oportunidades de ascensão espiritual. 

Não podemos olvidar a assertiva de Jesus: “Meu Pai trabalha até hoje, e eu também” (Jo, 5:17). 

Tiago aduz: “A fé sem obras é morta”, enquanto João completa: “Não amemos de palavra, mas por obras e verdade” (2:17). 

Emmanuel esclarece (1): 

“Cristo e Seus cooperadores não virão ao encontro dos aprendizes para conhecerem as palavras dos que vivem na falsa concepção do destino, mas sim dos que se identificaram com o espírito imperecível da construção evangélica. É indubitável que o Senhor se interessará pelas obras; contudo, toda vez que nos reportamos a obras, geralmente os ouvintes somente se lembram das instituições materiais, visíveis no mundo, ricas ou singelas, simples ou suntuosas. Muita vez, as criaturas menos favorecidas de faculdades orgânicas, qual o cego ou o aleijado, acreditam-se aniquiladas ou inúteis, ante a conceituação dessa natureza. É que, comumente, se esquece o homem das obras de santificação que lhe compete efetuar no próprio Espírito.   Raros entendem que é necessário manobrar pesados instrumentos da vontade a fim de conquistar terreno ao egoísmo; usar a enxada do esforço pessoal para o estabelecimento definitivo da harmonia no coração. Poucos se recordam de que possuem idéias frágeis e pequeninas acerca do bem e que é imprescindível manter recursos íntimos de proteção a esses germens para que frutifiquem mais tarde. 

“É lógico que as palavras dos que não vivem inchados de personalismo serão objeto das atenções do Mestre, em todos os tempos, mesmo porque o verbo é força sagrada que esclarece e edifica. Urge, todavia, fugir aos abusos do palavrório improdutivo que menospreza o tempo na ‘vaidade das vaidades’. 

“Não olvides, pois, que antes das obras externas de qualquer natureza, sempre frágeis e transitórias, tens por fazer a construção íntima da sabedoria e do amor, muito difícil de ser realizada, na verdade, mas, por isso mesmo, sublimada e eterna”. 

Apliquemo-nos nas obras de santificação e do Bem com Jesus, utilizando-nos das mãos, essas enxadas da Alma, como extensão das mãos do Cristo, aplicando-as conforme o aconselhamento de Marco Prisco, “como instrumentos do pensamento, na materialização dos altos anseios da Vida imutável, obedecendo aos estímulos que jornadeiam por nossa consciência em nome da Suprema Vontade”.  

Bibliografia:

(1) XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. 19a. ed., Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. 72, pp. 157-158.
 


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