Muitos
têm sido
os
planetas
detectados
pelos
astrônomos
nos
últimos
anos, a
maioria
graças a
Geoffrey
Marcy,
da
Universidade
da
Califórnia,
autor
daquela
que é
considerada
a
descoberta
mais
importante.
Segundo
Marcy e
seu
colega
Paul
Butler,
do
Carnegie
Institution,
descobriu-se
um
sistema
planetário
idêntico
ao
nosso.
Nele, um
planeta
extra-solar
comparável
a
Júpiter
orbita,
com mais
outros
14
planetas,
em torno
de uma
estrela
idêntica
ao Sol,
localizada
na
constelação
de
Câncer e
visível
a olho
nu, de
nome 55
Cancri.
A
descoberta
pode
impressionar,
e
certamente
impressiona,
leigos e
astrônomos,
mas não
os
espíritas,
porquanto
a
pluralidade
dos
mundos
habitados
constitui
um dos
princípios
fundamentais
do
Espiritismo
e sobre
tal
assunto
as
informações
transmitidas
pelos
instrutores
desencarnados
têm sido
claras e
mesmo
minuciosas.
O cap.
III do
livro
O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo,
de Allan
Kardec,
é
inteiramente
dedicado
ao
assunto.
Aprendemos
ali que
são
diversas
as
categorias
de
mundos
habitados
e que os
planetas,
assim
como os
Espíritos,
também
progridem.
No item
16 do
referido
capítulo,
Kardec
inseriu
uma
comunicação
em que o
Espírito
de Santo
Agostinho
ensina
que cada
turbilhão
planetário,
gravitando
no
espaço
em torno
de um
foco
comum,
arrasta
consigo
mundos
primitivos,
de
exílio,
de
prova,
de
regeneração
e de
felicidade.
Dessa
revelação
deduzimos
que são
inumeráveis
os
sistemas
planetários
e que
neles é
grande a
diversidade
de graus
evolutivos,
tal como
se dá no
sistema
solar de
que
nosso
planeta
faz
parte.
Haveria,
desse
modo, de
acordo
com os
ensinos
espíritas,
muitos
planetas
em
situação
parecida
à da
Terra, o
que
significa
que as
moradas
do Pai
existem
realmente
em
grande
número,
tal como
Jesus
explicou
a seus
apóstolos,
conforme
registra
João no
cap. 14,
versículos
1 e 2,
de seu
Evangelho.
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