GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Psicografia
usada em
julgamentos
O Promotor de
Justiça Silvio
Brandini, da
cidade de
Ourinhos (SP),
pediu um exame
grafotécnico
para confirmar
se a assinatura
do Espírito
Paulo Roberto
Pires, vítima de
assassinato, é
realmente a
mesma da sua
carteira de
identidade
quando vivia
aqui na Terra. O
motivo do pedido
é uma carta, de
autoria
atribuída ao
Espírito de
Paulo Roberto e
psicografada
pelo médium
Rogério Leite,
inocentando o
réu indiciado no
processo, Milton
dos Santos, da
condição de
mandante do
crime. O
julgamento,
marcado para 17
de maio último,
foi suspenso
quando o
advogado de
defesa
apresentou a
carta em
questão.
De fato, o
Promotor está
certíssimo em
pedir um laudo
de um perito em
grafocospia para
confirmar a
autenticidade de
tal assinatura.
Lembro-me que
foi esse tipo de
exame que
inocentou José
Divino Nunes,
acusado de matar
seu inseparável
amigo Maurício
Garcês
Rodrigues, em
maio de 1976.
José Divino foi
absolvido pelo
Juiz da 6ª Vara
Criminal da
Comarca de
Goiânia, Dr.
Orimar de
Bastos, com base
em carta do
Espírito
Maurício,
escrita através
do médium Chico
Xavier,
inocentando o
amigo. Mas a
carta só foi
aceita pelo Juiz
como prova legal
porque o laudo
do exame
grafotécnico,
emitido por um
perito criminal,
atestou que a
sua assinatura
na psicografia
conferia com a
da sua carteira
de identidade.
Como se vê,
contra fatos não
há argumentos,
pois a
autenticidade da
carta do “morto”
serviu de prova
concreta para
convencer o
magistrado e os
respectivos
jurados da
inocência de
José Divino.
Nessa carta,
psicografada por
Chico Xavier,
Maurício Garcês
ainda pede
desculpas aos
pais por ter
brincado com a
arma de fogo que
o vitimou, e
inocenta José
Divino, dizendo:
“meu tiro me
alcançou, sem
que a culpa
fosse do amigo
ou minha
mesmo”.
No livro
Lealdade,
publicado pelo
IDE, são
apresentadas as
fases do
processo, do
julgamento e
também a carta
que absolveu o
réu inocente.
Ele está
disponível na
Livraria J. de
Ângelis: Rua do
Catete, 347 – lj.
7. Outros casos
de comprovação
da identidade de
falecidos,
demonstrando que
a alma continua
a viver após a
morte, estão no
livro A
Psicografia à
Luz da
Grafoscopia,
do Dr. Carlos A.
Perandréa,
Professor de
Identificação
Datiloscópica e
Grafotécnica da
Universidade
Estadual de
Londrina,
publicado pela
Editora
Jornalística
Fé.