ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
Agradecimento a
Deus
“A Vida é um
hino de louvor a
Deus, um poema
de beleza,
convite perene à
gratidão.” (Joanna
de Ângelis)
Segundo os
Benfeitores
Espirituais, a
três coisas
podemos
propor-nos por
meio da prece:
louvar, pedir
e agradecer.
De maneira bem
generalizada,
raríssimas
criaturas
põem-se a orar
tão somente para
louvar e
agradecer, vez
que,
normalmente,
quando lançam
aflitivas preces
em direção aos
Céus, outra
coisa não fazem
senão pedir...
A bem da verdade
tantas são as
benesses
emanadas do
Mundo Maior em
nossa direção,
por vontade de
Deus, que se
ficássemos
agradecendo
vinte e quatro
horas por dia
ainda estaríamos
em débito para
com a
Divindade.
Ao contrário do
que pode
parecer, não
estamos
exagerando
quando afirmamos
que deveríamos
agradecer a Deus
o tempo todo; e
podemos
efetivamente
fazê-lo: a nossa
gratidão pode
ser demonstrada
através do amor
que se expande
de nosso coração
e envolve a
todos à nossa
volta. Assim,
podemos
permanentemente
agradecer a Deus
por todo o bem
que Ele nos
envia e nos faz,
irradiando ao
nosso derredor o
mesmo amor que
d`Ele recebemos,
fortalecendo
assim a
fraternidade, a
união e até
mesmo a fé.
Foi o próprio
Mestre quem
afirmou:
“Tudo o que
fizerdes a um
desses
pequeninos é a
mim que o
fazeis”.
Assim, todo
gesto de
beneficência que
fizermos em
favor dos filhos
do calvário é
como se fosse um
agradecimento a
Deus e a Jesus
por tudo que
recebemos d’
Eles.
Atentemos nas
sábias palavras
de Joanna de
Ângelis (1),
quando a bondosa
Mentora se
refere à
gratidão:
(...) Sem que
seja necessário
se faça um exame
de outros órgãos
de nosso corpo
físico, basta
que a criatura
examine a
extraordinária
bomba cardíaca
para ter motivos
de sobra de
agradecimento a
Deus, sentindo-O
pulsar na
própria
intimidade.
Agradecer esse
trabalho
majestoso do
coração, dia e
noite, na
alegria e na
dor, no trabalho
e no repouso, no
prazer e na
tristeza,
mantendo a Vida,
sem que ao menos
no seu
automatismo
desperte a
atenção, é o
mínimo que a
todos cumpre
realizar com
alegria e
espontaneidade.
Agradece a Deus
o coração
maravilhosamente
desenhado e
construído para
te auxiliar no
processo da
evolução, nas
etapas
reencarnatórias,
e olvida as
pequenezes a que
te prendes,
fomentando
desequilíbrios
evitáveis.
Agradece, pois,
a Deus, tua
Vida, teu corpo,
teu ser eterno
que marcha
vertiginosamente
para Ele.
(...) A Vida é
um hino de
louvor ao Pai
Celestial, um
poema de beleza,
convite perene à
gratidão. Por
isso, há somente
razões para o
agradecimento e
bem poucas
necessidades
para
solicitações.
Seja a tua a
gratidão
silenciosa que
opera no bem,
porque este é o
estímulo
constante da tua
existência.
A fidelidade aos
compromissos
nobres, aos
quais aderiste,
espalhando ondas
de otimismo e de
esperança; a
atitude paciente
e bondosa ao
lado daqueles
que se
desequilibraram
e sentem-se a
sós; a prece
ungida de amor,
em favor dos
enfermos, dos
inquietos e dos
adversários; a
perseverança nas
ações relevantes
quando outros
desertaram; o
clima mental de
fé e de união
com tudo e
todos, sejam as
maneiras de
expressares
gratidão a Deus
e à Vida pela
honra de estares
consciente da
tua existência e
presença no
Universo.
A tua gratidão
seja o amor que
se expande e
mimetiza a todos
quantos se
acerquem de ti,
experimentando a
dita de viver.
Bibliografia:
(1) FRANCO,
Divaldo.
Filho de Deus.
4. ed.,
Salvador: LEAL,
1995, fragmentos
dos capítulos 29
e 30.