WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Seguindo
confiante
“Não te canses
de fazer o bem.
Quem hoje te não
compreende a
boa-vontade,
amanhã te
louvará o
devotamento e o
esforço. Jamais
te desesperes, e
auxilia sempre”.
(Emmanuel, no
Livro “Fonte
Viva”,
psicografia de
Francisco C.
Xavier, item
124).
Em nenhum
momento da
história da
humanidade
encontramos
registros de que
a vida daqueles
que seguiram à
frente, abrindo
caminhos seguros
aos que
caminhavam à
retaguarda,
tenha sido
fácil. Antes,
com freqüência,
somos informados
das lutas
hercúleas e das
tarefas
espinhosas que
foram realizadas
pelos pioneiros,
em todos os
segmentos, no
seio das
coletividades.
Facilitar a vida
dos irmãos do
caminho será
sempre a meta
dos altruístas,
bondosos e
fraternos, que
não medirão
esforços para
que a paz e a
felicidade,
mesmo que em
doses diminutas,
iluminem a
jornada do
próximo.
E, não
raramente, tais
criaturas, fiéis
seguidores do
Cristo, conhecem
todo tipo de
incompreensão,
ingratidão e
ironias. Mas
como estão
forjadas na
determinação e
na plena
convicção da
assistência
divina, que
nunca falta aos
idealistas,
prosseguem sem
dar atenções aos
espinhos que
perfuram seus
pés, desde que
estejam
avançando na
direção de suas
metas
almejadas.
Quando Noé
começou a
construir sua
arca no deserto,
não faltaram
risos
sorrateiros e
comentários
picantes
afirmando que
ele estaria
destituído da
razão, pois que
naquela região
não havia nem
água para as
necessidades
primordiais.
Destemido,
convicto e
silencioso
aguardou as
surpresas do
tempo e, quando
caiu a
tempestade
prevista, os
incautos e
descuidados
morreram
afogados e o
velho Noé com
seus animais
seguiu seu
destino,
conforme
determinações
superiores.
Quantas vezes em
nossas vidas,
quando estamos
atuando com
prudência,
magnanimidade e
precaução, somos
criticados e não
compreendidos.
Não tem
importância, o
homem arrojado e
seguramente
certo do que faz
continua seus
projetos e lá na
frente os
benefícios
servirão a um
grande
contingente
populacional.
Recomenda a
palavra amiga e
sábia de Paulo
de Tarso, em
carta escrita
aos Gálatas 6:9:
“Não nos
desanimemos de
fazer o bem,
pois, a seu
tempo
ceifaremos, se
não
desfalecermos”.
Como bem podemos
perceber,
ceifaremos se
não
desfalecermos,
importa, então,
conforme ensina
o Apóstolo da
Gentilidade, que
permaneçamos no
ideal de servir,
não importando a
quem e nem como,
mas servir
indistintamente,
sem dar atenções
ao barulho da
descrença que
fazem ao nosso
redor. Os maus e
os imprevidentes
costumam
promover
algazarra em
torno daqueles
que se definem
por fazer o
bem.
Jesus, num dado
momento do
Evangelho,
também nos
incentiva a
seguir adiante
nas tarefas
redentoras do
amor pela
humanidade,
quando afirma
que precisamos
apanhar a nossa
charrua e não
olhar para trás,
pois, se assim
fizermos, além
de demonstramos
a nossa
displicência
ainda perdemos
tempo.
Portanto,
reunamos nossas
potencialidades,
nosso vigor e
determinação e
não percamos a
oportunidade de
fazer o bem.
Crianças choram
de fome, choram
de carência
afetiva e choram
abandonadas.
Mães sofrem por
não terem como
alimentar seus
filhos, sofrem
pelos filhos que
se desviam pelos
desfiladeiros do
crime e sofrem
por não
possuírem uma
casa para morar.
Idosos lamentam
o abandono da
família,
lamentam a saúde
precária e
lamentam a
solidão da
própria idade.
Jovens clamam
por
oportunidade,
clamam por mãos
amigas e clamam
por perspectivas
de vida.
Como podemos
notar, temos
muito que fazer.
Unamo-nos
àqueles que
abrem caminhos,
àqueles que
avançam na
vanguarda,
àqueles que
desbravam e
sejamos também
um difusor do
bem, do amor e
da paz. E o bem
que fazemos, o
amor que
praticamos e a
paz que buscamos
se reunirão em
nossos corações,
pois é da Lei
Divina “que é
dando que se
recebe”.