Em sua teoria da evolução das espécies, proposta
em 1859, portanto há
quase 150 anos,
Charles Darwin
mostrou que as espécies
mudam e vão se
transformando, num
processo de seleção
natural em que
sobrevivem as mais
aptas.
Segundo essa teoria, o homem descende de primatas e
é, de certo modo,
primo do macaco,
parentesco
confirmado
cientificamente
desde que se apurou
que os humanos
compartilham 98% de
seu DNA com os
chimpanzés.
Os professores de Biologia das melhores universidades
americanas ensinam a
teoria evolucionista
e nenhuma das religiões
ocidentais
importantes a
questiona. Contudo,
recente pesquisa de
opinião revelou que
47% dos americanos
acreditam, como diz
o Velho Testamento,
que Deus criou os
homens tais como são,
a ponto de alguns
Estados americanos
terem incluído no
currículo escolar o
ensino do
criacionismo, lado a
lado com a teoria da
evolução.
Segundo o Gênesis, o primeiro homem a habitar a
Terra teria surgido
há 6.000 anos. A Ciência
não abona essa idéia
e a todo momento
prova exatamente o
contrário, ou seja,
que o homem vive há
mais tempo em nosso
mundo e provém de
primatas que
existiram há milhões
de anos no globo,
como sugere a
recente descoberta
feita na região de
Afar, na Etiópia,
de um esqueleto
fossilizado de uma
criança que morreu
3,4 milhões de anos
atrás.
Os Australopithecus – espécie a que provavelmente
pertence o fóssil
– foram os
primeiros primatas a
andar em postura
ereta e, na opinião
unânime dos paleontólogos,
eles é que deram
origem ao Homo
habilis.
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