WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Brasil
Ano 1 - N° 46 - 9 de Março de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrin
a, Paraná (Brasil)

 

Divaldo Franco focaliza Deus
e a criação na palestra
de Londrina

 Segundo a organização do evento, cerca de 1.800
 pessoas estiveram no Londrina Country Club 
para ouvir o conhecido orador baiano

A noite de 4 de março assinalou mais um encontro do público de Londrina e cidades vizinhas com o estimado orador Divaldo Franco. Gilson Ribeiro, atual presidente da 5a União Regional Espírita, promotora do evento, presidiu à mesa, formada pelo presidente da Federação Espírita do Paraná, Francisco Ferraz Batista, pelo presidente da Federação Espírita do Paraguai, pelo confrade Hugo Gonçalves, diretor do jornal O Imortal, e pelo orador da noite (fotos).

Marcelo Seneda fez as apresentações iniciais, seguidas da fala do presidente da União Regional Espírita, que fez a prece de abertura, e da saudação de Francisco Ferraz Batista, que apresentou Divaldo e sua obra ao público presente.

Divaldo iniciou a palestra às 20h16 e falou durante 75 minutos, focalizando como tema principal a existência de Deus, a magnificência da obra da Criação e os diversos momentos da história terrena em que se tentou excluir Deus de nossa vida, desde os conturbados dias da Revolução Francesa até os tempos atuais, passando pelo ateísmo marxista e as idéias materialistas de Augusto Comte, Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche.

O ponto alto da palestra foi, porém, a explanação que ele fez das idéias do cientista A. Cressy Morrison, ex-presidente da Academia de Ciências de Nova York, o qual arrolou, em um estudo já famoso, sete razões pelas quais um cientista como ele acredita em Deus. Divaldo examinou-as uma a uma, como aqui faremos resumidamente.

As sete razões pelas quais um cientista acredita em Deus
 

Primeira: Por inabalável matemática lei, podemos provar que nosso Universo foi concebido e executado por uma grande inteligência. Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez,  pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso. Matematicamente sabemos que a chance de pegar a moeda número um é de uma em dez; de pegar a um e a dois em seqüência é de uma em 100; de pegar a um, a dois e a três em seqüência é de uma em 1.000 e assim por diante; por fim, a chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de uma em dez bilhões. Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para que a vida na Terra haja acontecido por acaso. Os dados seguintes mostram o porquê: A Terra gira em seu eixo 1.000 milhas por hora no equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse. O Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit e a Terra está distante bastante para que essa vida eterna nos esquente só o suficiente! Se o Sol emitisse somente metade de sua radiação atual, nós ficaríamos congelados, e se emitisse muito mais, nos assaria. A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus nos dá as diferentes estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano mover-se-iam de norte a sul, transformando-nos em continentes de gelo. Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida. Se o oceano fosse só dez pés mais fundo, o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir. É evidente a partir desses e de uma série de outros exemplos que não existe uma chance em um bilhão de que a vida no nosso planeta seja um acidente.

Segunda: A engenhosidade da vida, que revela em si mesma a manifestação de uma inteligência surpreendente, que dá gosto às frutas e às especiarias, perfume às flores, que transforma a água e o gás carbônico em açúcar e madeira e, ao fazê-lo, libera o oxigênio que permite que os animais vivam.

“Deus é amor”, afirmou João em
seu evangelho

Terceira: A sabedoria instintiva dos animais, que a transmitem aos seus descendentes. O jovem salmão gasta anos no mar, e depois volta para o seu próprio rio, percorrendo a própria margem do rio que corre para o afluente onde nasceu. O que o traz de volta tão precisamente? Se você o transferir para outro afluente ele saberá que está fora do seu curso e irá lutar para chegar com precisão ao seu destino. Divaldo citou também curiosidades relativas à vida das vespas, das enguias e do nosso conhecido joão-de-barro.

Quarta: O poder da razão, presente no homem e que, como todos sabemos, supera o instinto animal.

Quinta: A existência dos genes, que são a chave que nos permite decifrar os seres humanos, os animais, os vegetais e todas as suas características.

Sexta: O equilíbrio ecológico, que faz com que as espécies se nutram umas das outras e, ao cumprir seu papel, mantenham o equilíbrio da vida no planeta.

Sétima: A faculdade da imaginação, que permite que existam os poetas, os músicos, os artistas em geral e que nos dá a capacidade de conceber a idéia de Deus e especular sobre a origem de tudo.

Na parte final da palestra, depois de lembrar o conceito espírita de Deus e tecer considerações sobre as provas de sua existência segundo a Doutrina Espírita, Divaldo lembrou a célebre lição de João: “Deus é amor”, asseverando que é o amor que assegura a harmonia de nossas vidas, pensamento que ele ilustrou contando a comovente história de Leland Stanford, o menino que, ao desencarnar ainda jovem, transformou a vida de sua mãe e a levou a fundar em 1891 a Universidade de Stanford, em Palo Alto, na Califórnia.

Concluído o comovente relato, Divaldo encerrou a palestra em sua forma costumeira com um lindo poema de louvor a Deus e à vida.
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita