WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 47 - 16 de Março de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 
Realidade vivente

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” Jesus

Frente a um mesmo assunto, podemos ter pontos de vista muito diferentes, mas nem por isso devemos nos agastar uns com os outros.

O filósofo espanhol José Ortega conta que, “de perspectivas diferentes, dois homens podem olhar uma paisagem e, sem embargo, não enxergarem a mesma coisa. Enquanto um deles realça certos detalhes, o outro – provavelmente – nem os percebe. Teria sentido que cada um declarasse falsa a paisagem alheia? Evidentemente não, pois tão real é uma quanto a outra. Cada Vida é um ponto de vista sobre o Universo que nos cerca”.

O que acontece com a visão corpórea se cumpre igualmente em relação a todos os outros sentidos, mesmo com a vertente psicológica, ou seja, o modo de percepção e entendimento das coisas e pessoas pode transcender o campo objetivo.

Segundo Ortega, esse fenômeno alcança também as palavras ainda que presas às suas raízes etimológicas. Quando queremos saber o significado de uma palavra, não basta apenas recorrermos ao dicionário, mas é necessário também nos atermos ao aspecto contextual, ou melhor: como a palavra foi mencionada, por quem, para quem, em que situação etc.  

Exemplifiquemos: A palavra “cravo” tanto pode significar uma flor, um prego ou um condimento muito utilizado pelos doceiros. Assim, de acordo com a circunstância, pode ter diversas significações.

O idioma ou língua é, pois, um texto para ser entendido e necessita sempre de ilustrações e tais ilustrações consistem na realidade vivente a partir da qual se contextualiza o fato, realidade essa, por sinal, instável, fugitiva que às vezes chega e se vai para não mais voltar.

De tudo isso resulta que o sentido real da palavra pode não ser algumas das indicações do dicionário, mas sim o sentido imposto no instante contextual em que é pronunciada ou escrita.

Dessa forma, para nos colocarmos de acordo uns com os outros e encontrarmos a solução mais vantajosa para todos, embora nossos pontos de vista totalmente diferentes, basta incluir em nossa realidade vivente o notável e singular ingrediente chamado: AMOR!
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita