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Cartas |
Ano 1 - N° 49 -
30 de Março de
2008
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Recebemos
nos últimos dias as seguintes mensagens de
nossos leitores:
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De: Gilberto Pinheiro (Rio de Janeiro, RJ)
Terça-feira, 25 de março de 2008, às 23:30
Prezados confrades:
A falibilidade humana é algo natural e inexorável à nossa espécie, por isso, muitas vezes, juízos errôneos e a necessidade da correção do rumo dos navios, nos mares da verdade. Eu mesmo, nesse exato momento, tecendo esse comentário, posso estar redondamente equivocado, mas pauto-me na disciplina e na forma de pensar com responsabilidade, tentar ser útil, à luz de construtivas e didáticas palavras.
Em alusão aos fatos, penso que deveríamos repensar nossos aprendizados, adequá-los aos novos tempos, revê-los com visão imparcial, buscando a remodelagem de nossas idéias e pensamentos. Inclusive, os que nos foram ensinados, dentro de um conceito espiritista. Não é afronta ao Espiritismo, não é perversidade, mas sim, correção necessária, afinal os mestres às vezes se enganam.
Há fatos no Espiritismo que deveriam ser revistos amistosamente, respeitosamente, com espírito crítico-analítico construtivo. Uma das questões que merecem uma reflexão acurada seria sobre o livro Exilados de Capela, de Edgard Armond. Diz a Doutrina Espírita que "por designação espiritual superior, foram enviados ao nosso planeta espíritos mais adiantados para disseminarem seus conhecimentos, etc.” Pode ser verdade, mas o questionamento é válido também, sem querer em momento algum desmerecer os amigos da espiritualidade. A Ciência avança a passos largos e não há provas irrefutáveis de que houve algum planeta nesse sistema. Ao contrário, até hoje nenhum planeta foi encontrado no sistema Capela. Segundo registros científicos, o sistema é constituído de nove formações estelares que apresentam um comportamento orbital que inviabiliza a existência de planetas. Mas, mesmo assim, como ainda somos muito limitados, tudo é possível, até a existência do planeta que serviu de base e onde residiam os amigos exilados de Capela.
Até o momento, a Ciência está com a razão e não mudou seu rumo.
Gilberto Pinheiro
Resposta do Editor:
O tema planetas habitados foi por nós tratado na seção de Cartas da edição anterior. Repetimos então o que ali escrevemos, ou seja, que as informações relacionadas com as condições de vida e com a natureza dos habitantes dos diferentes planetas não constituem assunto pertinente à Doutrina Espírita, visto que lhes faltam o critério da universidade do ensino e a possibilidade de comprovação. No âmbito da Ciência, sabemos muito bem que as opiniões relativas à existência ou não de vida em outros mundos são divergentes. Devemos entender, pois, como opiniões pessoais o que a respeito disso tem sido dito pelos Espíritos. No caso de Capela, Edgard Armond apenas dissertou acerca de uma revelação feita por Emmanuel no livro “A Caminho da Luz”, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Trata-se, pois, de uma informação singular que o tempo confirmará ou não. O consenso universal, ou seja, a concordância entre as várias comunicações obtidas por meio de médiuns diversos em diferentes lugares, é um dos critérios que definem se determinado ensinamento de natureza mediúnica faz parte ou não da Doutrina Espírita. Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, item II, Kardec trata com clareza desse assunto. Registre-se, no entanto, que a pluralidade dos mundos habitados e o processo de migração de Espíritos entre os diversos planetas fazem parte do arcabouço da Doutrina Espírita e nenhum autor sério, encarnado ou desencarnado, contestou até hoje esse entendimento. |
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De: Lucinda Rodrigues (São Paulo, SP)
Terça-feira, 25 de março de 2008, às 12:13
Prezados confrades:
Estou lendo Os Mensageiros e gostaria de saber o nome do pintor da obra O martírio de São Dinis, já que Bonnat o reproduziu através de um sonho.
Lucinda
Resposta do Editor:
No citado livro, escrito por André Luiz, não há referência ao verdadeiro autor da tela citada. O que entendemos é que se trata de uma obra de arte realizada na espiritualidade e reproduzida por Bonnat, que a teria visto numa cidade espiritual, em um momento de emancipação espiritual durante o sono corpóreo. Se for isso mesmo, é-nos impossível saber o nome real do seu autor.
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De: José Olívio Paranhos Lima (Alagoinhas, BA)
Segunda-feira, 24 de março de 2008, às 17:53
Senhor Diretor:
Cordelista, biografei Divaldo e Joanna de Ângelis. Vide no Universo Espírita: literatura, livros especiais, cordel. Também A Terceira Revelação. Sou ex-funcionário da Previdência com formação em Letras pela Uneb. Com a permissão divina estarei em breve, pelos 60 anos de pregação de Divaldo, escrevendo em cordel: Mansão do Caminho, uma lição de Amor, que assim se inicia:
Toda fé sem obra é morta
O Evangelho exorta
Muitos vivem enganados
Batendo de porta em porta
Pensando que é só morrer
Pra são Pedro abrir a porta.
Gostaria de ver um dos meus cordéis nessa revista semanal.
José Olívio
Resposta do Editor:
Gostaríamos de publicar em nossa revista os versos sobre a Mansão do Caminho, tão logo estejam concluídos.
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De: João Lopes Paredes (São Paulo, SP)
Segunda-feira, 24 de março de 2008, às 16:10
Prezados confrades:
Paz a todos.
Com a finalidade de estudo doutrinário procurei a página referente à crítica literária dos livros Reforma Íntima Sem Martírio e Lírios da Esperança, as quais se encontravam neste site, e não os encontrei mais. Podem dar-me algum esclarecimento, por favor.
João Lopes
Resposta do Editor:
O leitor está equivocado, visto que jamais no site desta revista foi incluída crítica ou análise das obras citadas. É provável que ele as tenha lido em outro site que trata de Espiritismo, mas não temos condições de informar qual seja.
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De: Viviane Dorneles (Caxias do Sul, RS)
Domingo, 23 de março de 2008, às 17:52
Senhor Diretor,
Gostaria de saber se é possível comprar esses livros que estão no site por preço mais acessível.
Viviane
Resposta do Editor:
Talvez seja possível, mas isso deve ser tratado diretamente com a editora que imprimiu a obra ou com as distribuidoras espíritas em geral. Nossa revista não tem finalidade comercial e, por isso, não vende livros; apenas os divulga. Nosso compromisso é tão-somente com a divulgação espírita.
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De: Marina Goldschmidt Marinho (São Lourenço, MG)
Sexta-feira, 21 de março de 2008, às 16:26
Senhor Diretor,
Meu marido é sobrinho neto de Zilda Gama, filho de Zélia Gama S. Marinho, sobrinha de Zilda Gama. Somos os únicos membros da família que seguem a doutrina espírita e dirigimos uma casa espírita em nossa cidade. Estamos sempre com o pensamento em Tia Zilda, que por mais de uma vez foi vista junto ao meu marido em reuniões mediúnicas. Gostaríamos de nos colocarmos à disposição de vocês para a divulgação da vida e obra dessa grande médium. Desde já agradecemos pela atenção e que a Luz Branca e Pura do Mestre Jesus ilumine a todos.
Marina
Resposta do Editor:
Agradecemos a atenção da leitora e informamos que a biografia de Zilda Gama compõe o acervo de biografias de nosso site. Toda informação que puder aprimorar o conteúdo do site será bem-vinda.
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De: Lívia Clark M. C. de Souza (Rio de Janeiro, RJ)
Quinta-feira, 20 de março de 2008, às 10:36
Prezados confrades:
Onde eu posso adquirir a revista e alguns números anteriores?
Lívia
Resposta do Editor:
Todas as edições desta revista permanecem em nosso site. Basta clicar no link “Edições anteriores” e abrir a edição desejada. Não existe, porém, versão impressa de nossa revista. Para lê-la é preciso entrar no site e, sem custo algum, ter acesso ao seu conteúdo, podendo fazer downloads e imprimir as matérias que desejar. Como não temos objetivos comerciais, não é preciso senha nem pagamento de taxa alguma para acessar o site www.oconsolador.com/. No tocante às edições anteriores, nosso propósito é manter sempre no site, à disposição do internauta, as revistas dos últimos dez anos, o que significa o total de 510 edições acessíveis instantaneamente.
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De: Lucia Simões Baptista (Jardim, MS)
Quarta-feira, 26 de março de 2008, às 09:51
Senhor Diretor,
Problemas relativos a vícios. Gostaria de orientações. Obrigada!
Lucia
Resposta do Editor:
Como o assunto requer um desenvolvimento maior, será ele brevemente tratado na seção “O Espiritismo responde” de nossa revista.
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De: Walter Theodoro (Guarulhos, SP)
Quarta-feira, 26 de março de 2008, às 09:57
Senhor Diretor,
No ESE (Evangelho segundo o Espiritismo), cap. IV, no nº 14, há uma citação e entre parênteses está escrito "JOB XIV: 10-14". O que vem a ser ou quem vem a ser "JOB"; não o encontrei na Bíblia.
Desde já agradeço sua atenção dispensada.
Fica com Deus
Walter
Resposta do Editor:
O livro de Job é o vigésimo título do Antigo Testamento, conforme lemos na edição da Bíblia comemorativa do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro, publicada pela editora Livros do Brasil S.A., de acordo com a tradução feita pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, vol. I, pág. VIII. O livro de Job, que faz parte do vol. II, págs. 110 e seguintes, inicia-se assim: “Havia um varão na terra de Hus, por nome Job, e era este um varão sincero e reto, e que temia a Deus, e se retirava do mal”. Na edição da Bíblia Sagrada, publicada por Edições Paulinas, tradução de Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin, os tradutores optaram pelo nome Jó, em vez de Job, por sinal mais conhecido e usado pelas pessoas. Quem jamais ouviu a frase “paciência de Jó”? Resumindo, Job e Jó são uma única pessoa e podemos usar a versão que preferirmos, cientes, no entanto, de que Figueiredo, o tradutor que optou por Job, integra a lista dos autores considerados clássicos da língua portuguesa.
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