Maria Luíza enviou-me a
seguinte pergunta: “Quando
encontro alguém que não está
bem, procuro mentalizar e
orar por alguns momentos na
tentativa de mandar fluidos
melhores a essa pessoa. Isso
é um tipo de passe? Posso
fazê-lo sem receio?”
Sim, trata-se de uma forma
de passe, o chamado passe a
distância, que é bastante
utilizado pelos espíritas,
muito embora José Herculano
Pires tenha advertido, em
seu livro “Obsessão, o
passe, a doutrinação”, que
não devemos, no tocante aos
efeitos do passe, desprezar
o efeito psicológico da
presença do enfermo no
ambiente da Casa espírita.
O receio de se influenciar
não se justifica. Lembra
Roque Jacintho ("Passe e
passista", cap. 19) que a
influenciação negativa que
disso poderia advir só
ocorre quando se estabelece
sintonia com a zona
inferior, por parte do
passista. Se este se
encontra equilibrado, não há
por que temê-la.