Aprendamos
com amor
Nos
comentários do Evangelho
guardemos abstenção de
referências a outras escolas
religiosas do nosso campo de
ação, quando essas referências
se efetuem num sentido menos
edificante.
A
mesma bondade infinita que nos
socorre nos santuários espíritas
cristãos é a mesma que se
expressa nos templos de outra
feição interpretativa da Divina
Idéia de Deus.
Não
é a religião que destaca o
homem, mas sim o homem quem
salienta ou desfigura a religião
que esposa e pretende servir.
Saibamos
honrar o Espiritismo Evangélico
na elevada compreensão de quem
encontrou o Pai no Todo-Compassivo
Senhor e de quem abraçou na
Humanidade a própria família.
A
revelação do Céu é invariável
como a luz que flui da grandeza
solar, a benefício das criaturas.
Sempre
a mesma para todos. Difere,
em nossa vida, tão-somente, no
trabalho transformador com que a
recebemos.
Convertamos,
desse modo, o patrimônio de
bênçãos que nos felicita em
serviço de amor aos nossos
semelhantes.
Somente
o amor é capaz de soerguer-nos da
perturbação para a harmonia e
das trevas para a luz.
Seja
a nossa religião o amor que se
exprima, incessante, em caridade,
tolerância, paciência,
fraternidade, trabalho e dever e
bem cumprido, no estímulo
constante ao melhor que possamos
fazer, e o sectarismo
desaparecerá totalmente das
nossas profissões de fé,
porquanto, não mais encontraremos
adversários na senda redentora, e
sim irmãos de experiência e de
luta, felizes, ou iluminados ou
menos esclarecidos, em cuja
companhia dispomos da sublime
oportunidade de aprender com Jesus
para a Vida Eterna.
(Mensagem
psicografada por Francisco Cândido
Xavier, constante do livro “Luz
e Vida”, de 1986,
publicado pelo GEEM - Grupo
Espírita Emmanuel S.C. Editora.)