MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
Nosso
Lar
André Luiz
(5ª Parte)
Continuamos
a apresentar o texto condensado do
livro "Nosso Lar", de
André Luiz, psicografado pelo médium
Francisco Cândido Xavier e
publicado pela editora da Federação
Espírita Brasileira, o qual deu
início à Série André Luiz.
Questões
preliminares
A.
As colônias espirituais são
todas iguais?
R.: Não. Cada
colônia espiritual tem
características próprias, como
"Alvorada Nova", vizinha
de "Nosso Lar", a qual
se localiza em região umbralina,
no mesmo grau de inclinação da
cidade de Santos (SP). Foi ela que
serviu de inspiração à idéia
de criação dos Ministérios em
"Nosso Lar".
"Alvorada Nova" é,
segundo os Espíritos, uma das
mais antigas cidades espirituais
existentes no País. (Nosso
Lar, cap. 11, pág. 65.)
B. Como é o
trabalho em "Nosso Lar"?
R.: A lei do
trabalho é rigorosamente cumprida
na colônia, mas todos têm
direito ao descanso após a
jornada de trabalho. Na colônia,
nenhuma condição de destaque é
concedida a título de favor.
Somente alguns conseguem atividade
prolongada no Ministério da
Elevação e raríssimos, em cada
dez anos, são os que alcançam
intimidade nos trabalhos do
Ministério da União Divina. Em
geral, decorrido longo estágio de
serviço e aprendizado, todos
voltam a reencarnar, para
atividades de aperfeiçoamento. (Nosso
Lar, cap. 11, págs. 66 e 67.)
C. A música
exerce algum papel importante na
colônia?
R.: Sim. A
música suave está sempre
presente nas oficinas e nos locais
de trabalho da colônia
espiritual, porque intensifica o
rendimento do serviço. (Nosso
Lar, cap. 11, pág. 68.)
D. Quanto tempo
em média os Espíritos passam no
Umbral?
R.: Não há
prazo definido. Cada Espírito ali
permanece o tempo que se faça
necessário ao esgotamento dos
resíduos mentais negativos. (Nosso
Lar, cap. 12, págs. 71 a 73.)
Texto para
leitura
34. Colônias
espirituais – As colônias
espirituais não são idênticas.
Dentre as colônias vizinhas,
"Alvorada Nova" é uma
das mais importantes e foi ela que
serviu de inspiração à idéia
de criação dos Ministérios em
"Nosso Lar". (Cap. 11,
pág. 65) (Nota
da Redação:
"Alvorada Nova"
localiza-se em região umbralina,
na quarta camada ao redor da
crosta terrestre, no mesmo grau de
inclinação da cidade de Santos.
É seguramente uma das mais
antigas cidades espirituais
existentes no País, visto que
antes mesmo do descobrimento do
Brasil ela já estava fixando seus
primeiros alicerces. Maiores
informações sobre "Alvorada
Nova" podem ser obtidas no
livro homônimo publicado pela
Casa Editora O Clarim em maio de
1992, de autoria de Abel Glaser e
do Espírito de Cairbar Schutel.)
35. Ordem e
hierarquia – Em "Nosso
Lar" nenhuma condição de
destaque é concedida a título de
favor. Somente alguns conseguem
atividade prolongada no
Ministério da Elevação e
raríssimos, em cada dez anos,
são os que alcançam intimidade
nos trabalhos do Ministério da
União Divina. Em geral, decorrido
longo estágio de serviço e
aprendizado, todos voltam a
reencarnar, para atividades de
aperfeiçoamento. (Cap. 11, pág.
66)
36. Governadoria
– Todos os assuntos
administrativos e numerosos
serviços de controle direto, como
o de alimentação, distribuição
de energia elétrica, trânsito e
transporte, são confiados à
Governadoria. (Cap. 11, pág. 67)
37. Descanso
– A lei do trabalho é
rigorosamente cumprida, mas todos
têm direito ao descanso após a
jornada de trabalho. Quem nunca
repousa é o Governador. Aos
domingos à tarde, depois de orar,
ele coopera no Ministério da
Regeneração, amparando
espíritos desorientados e
sofredores. (Cap. 11, pág. 67)
38. Música
– A música suave está sempre
presente nas oficinas e nos locais
de trabalho de "Nosso
Lar", porque intensifica o
rendimento do serviço. (Cap. 11,
pág. 68)
39. Umbral
– Região de profundo interesse
para quem esteja na Terra,
concentra-se no Umbral tudo o que
não tem finalidade para a vida
superior. Os habitantes ali
situados estão separados dos
homens apenas por leis
vibratórias. Debatem-se na zona
umbralina espíritos desesperados,
infelizes, malfeitores e
vagabundos de várias categorias.
O Umbral pode ser definido como
zona de verdugos e vítimas,
exploradores e explorados. Mas,
apesar disso, a proteção divina
nunca está ausente e cada
espírito ali permanece o tempo
que se faça necessário ao
esgotamento dos resíduos mentais
negativos. (Cap. 12, pp. 71 a 73)
Frases e
apontamentos importantes
LIX. Na Terra
temos sempre a ilusão de que não
há dor maior que a nossa. Pura
cegueira! (Laura, cap. 19, pág.
107)
LX. O lar é
como se fora um ângulo reto nas
linhas do plano da evolução. A
reta vertical é o sentimento
feminino, envolvido nas
inspirações criadoras da vida. A
reta horizontal é o sentimento
masculino, em marcha de
realizações no campo do
progresso comum. (Laura, cap. 20,
pág. 111)
LXI. O lar é o
sagrado vértice onde o homem e a
mulher se encontram para o
entendimento indispensável. É um
templo, onde as criaturas devem
unir-se espiritualmente, antes que
corporalmente. (Laura, cap. 20,
pág. 111)
LXII. Em sua
maioria, porém, os casais
terrestres passam as horas
sagradas do dia vivendo a
indiferença ou o egoísmo feroz.
Quando um está calmo, o outro
está desesperado. (Laura, cap.
20, pág. 111)
LXIII. O lar é
instituição essencialmente
divina, onde se deve viver com
todo o coração e com toda a
alma. Mas, passado o período do
noivado, onde o assunto mais
trivial assume singular encanto, a
maioria atravessa os véus do
desejo e cai nos braços dos
velhos monstros que tiranizam
corações. Não mais concessões
recíprocas. Não mais a
tolerância, nem mesmo
fraternidade. A beleza luminosa do
amor apaga-se, quando os cônjuges
perdem a camaradagem e o gosto de
conversar. (Laura, cap. 20, pág.
112)
LXIV. O motivo
disso é que, na fase atual
evolutiva da Terra, existem
raríssimas uniões de almas
gêmeas e reduzidos matrimônios
de almas irmãs ou afins, enquanto
é esmagadora a percentagem de
ligações de resgate. O maior
número de casais humanos é
constituído de verdadeiros
forçados, sob algemas. (Laura,
cap. 20, pág. 113)
LXV. As almas
femininas não podem permanecer
inativas em "Nosso Lar".
É preciso aprender a ser mãe,
esposa, missionária, irmã. A
tarefa da mulher, no lar, não
pode circunscrever-se a umas
tantas lágrimas de piedade ociosa
e a muitos anos de servidão. (Laura,
cap. 20, pág. 113)
LXVI.
"Nosso Lar" ensina que
existem nobres serviços de
extensão do lar, para as
mulheres. A enfermagem, o ensino,
a indústria do fio, a
informação, os serviços de
paciência representam atividades
assaz expressivas. O homem deve
aprender a carrear para o ambiente
do lar a riqueza de suas
experiências, e a mulher precisa
conduzir a doçura do lar para os
labores ásperos do homem. Dentro
de casa, a inspiração; fora
dela, a atividade. Uma não
viverá sem a outra. (Laura, cap.
20, pág. 113)
LXVII. O suor
do corpo ou a preocupação justa,
nos campos de atividade honesta,
constituem valiosos recursos para
a elevação e defesa da alma. (Laura,
cap. 21, pág. 116)
LXVIII. Antes
de recordar as vidas passadas, é
indispensável nos despojarmos das
impressões físicas. As escamas
da inferioridade são muito
fortes. É preciso grande
equilíbrio para podermos
recordar, edificando. Portanto,
somente a alma muito segura de si
recebe tais atributos como
realização espontânea. (Laura,
cap. 21, pág. 117)
LXIX. Em
"Nosso Lar", o celeiro
fundamental é propriedade
coletiva. Todos cooperam no
engrandecimento do patrimônio
comum e dele vivem. Os que
trabalham, porém, adquirem
direitos justos. (Laura, cap. 22,
pág. 120)
LXX. Cada
habitante de "Nosso Lar"
recebe provisões de pão e roupa,
no que se refere ao estritamente
necessário, mas os que se
esforçam na obtenção de
bônus-hora conseguem certas
prerrogativas na comunidade
social. (Laura, cap. 22, pág.
121)
LXXI. Todo o
ganho externo do mundo é lucro
transitório. Vemos trabalhadores
obcecados pela questão de ganhar,
transmitindo fortunas vultosas à
inconsciência e à dissipação.
Outros amontoam expressões
bancárias que lhes servem de
martírio pessoal e de ruína à
família. Setenta por cento dos
administradores terrenos não
pesam os deveres morais que lhes
competem. (Laura, cap. 22, pág.
122)
LXXII. O
verdadeiro ganho da criatura é de
natureza espiritual e o
bônus-hora, em nossa
organização, modifica-se em
valor substancial, segundo a
natureza de nossos serviços.
Nesse prisma, os fatores
assiduidade e dedicação
representam, aqui, quase tudo. (Laura,
cap. 22, pág. 123)
LXXIII. Quanto
maior a contagem de nosso tempo de
trabalho, maiores intercessões
podemos fazer. Nada existe sem
preço. Para receber é
indispensável dar alguma coisa.
Somente podem rogar providências
e dispensar obséquio os
portadores de títulos adequados.
(Laura, cap. 22, pág. 124) (Continua
no próximo número.)
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