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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 5 - 16 de Maio de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Nosso Lar
André Luiz

   (5ª Parte)  
  

Continuamos a apresentar o texto condensado do livro "Nosso Lar", de André Luiz, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicado pela editora da Federação Espírita Brasileira, o qual deu início à Série André Luiz.

Questões preliminares

A. As colônias espirituais são todas iguais?

R.: Não. Cada colônia espiritual tem características próprias, como "Alvorada Nova", vizinha de "Nosso Lar", a qual se localiza em região umbralina, no mesmo grau de inclinação da cidade de Santos (SP). Foi ela que serviu de inspiração à idéia de criação dos Ministérios em "Nosso Lar". "Alvorada Nova" é, segundo os Espíritos, uma das mais antigas cidades espirituais existentes no País. (Nosso Lar, cap. 11, pág. 65.)

B. Como é o trabalho em "Nosso Lar"?

R.: A lei do trabalho é rigorosamente cumprida na colônia, mas todos têm direito ao descanso após a jornada de trabalho. Na colônia, nenhuma condição de destaque é concedida a título de favor. Somente alguns conseguem atividade prolongada no Ministério da Elevação e raríssimos, em cada dez anos, são os que alcançam intimidade nos trabalhos do Ministério da União Divina. Em geral, decorrido longo estágio de serviço e aprendizado, todos voltam a reencarnar, para atividades de aperfeiçoamento. (Nosso Lar, cap. 11, págs. 66 e 67.)

C. A música exerce algum papel importante na colônia?

R.: Sim. A música suave está sempre presente nas oficinas e nos locais de trabalho da colônia espiritual, porque intensifica o rendimento do serviço. (Nosso Lar, cap. 11, pág. 68.)

D. Quanto tempo em média os Espíritos passam no Umbral?

R.: Não há prazo definido. Cada Espírito ali permanece o tempo que se faça necessário ao esgotamento dos resíduos mentais negativos. (Nosso Lar, cap. 12, págs. 71 a 73.)

Texto para leitura

34. Colônias espirituais – As colônias espirituais não são idênticas. Dentre as colônias vizinhas, "Alvorada Nova" é uma das mais importantes e foi ela que serviu de inspiração à idéia de criação dos Ministérios em "Nosso Lar". (Cap. 11, pág. 65) (Nota da Redação: "Alvorada Nova" localiza-se em região umbralina, na quarta camada ao redor da crosta terrestre, no mesmo grau de inclinação da cidade de Santos. É seguramente uma das mais antigas cidades espirituais existentes no País, visto que antes mesmo do descobrimento do Brasil ela já estava fixando seus primeiros alicerces. Maiores informações sobre "Alvorada Nova" podem ser obtidas no livro homônimo publicado pela Casa Editora O Clarim em maio de 1992, de autoria de Abel Glaser e do Espírito de Cairbar Schutel.)

35. Ordem e hierarquia – Em "Nosso Lar" nenhuma condição de destaque é concedida a título de favor. Somente alguns conseguem atividade prolongada no Ministério da Elevação e raríssimos, em cada dez anos, são os que alcançam intimidade nos trabalhos do Ministério da União Divina. Em geral, decorrido longo estágio de serviço e aprendizado, todos voltam a reencarnar, para atividades de aperfeiçoamento. (Cap. 11, pág. 66)

36. Governadoria – Todos os assuntos administrativos e numerosos serviços de controle direto, como o de alimentação, distribuição de energia elétrica, trânsito e transporte, são confiados à Governadoria. (Cap. 11, pág. 67)

37. Descanso – A lei do trabalho é rigorosamente cumprida, mas todos têm direito ao descanso após a jornada de trabalho. Quem nunca repousa é o Governador. Aos domingos à tarde, depois de orar, ele coopera no Ministério da Regeneração, amparando espíritos desorientados e sofredores. (Cap. 11, pág. 67)

38. Música – A música suave está sempre presente nas oficinas e nos locais de trabalho de "Nosso Lar", porque intensifica o rendimento do serviço. (Cap. 11, pág. 68)

39. Umbral – Região de profundo interesse para quem esteja na Terra, concentra-se no Umbral tudo o que não tem finalidade para a vida superior. Os habitantes ali situados estão separados dos homens apenas por leis vibratórias. Debatem-se na zona umbralina espíritos desesperados, infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. O Umbral pode ser definido como zona de verdugos e vítimas, exploradores e explorados. Mas, apesar disso, a proteção divina nunca está ausente e cada espírito ali permanece o tempo que se faça necessário ao esgotamento dos resíduos mentais negativos. (Cap. 12, pp. 71 a 73)

Frases e apontamentos importantes

LIX. Na Terra temos sempre a ilusão de que não há dor maior que a nossa. Pura cegueira! (Laura, cap. 19, pág. 107)

LX. O lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no campo do progresso comum. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXI. O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. É um templo, onde as criaturas devem unir-se espiritualmente, antes que corporalmente. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXII. Em sua maioria, porém, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indiferença ou o egoísmo feroz. Quando um está calmo, o outro está desesperado. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXIII. O lar é instituição essencialmente divina, onde se deve viver com todo o coração e com toda a alma. Mas, passado o período do noivado, onde o assunto mais trivial assume singular encanto, a maioria atravessa os véus do desejo e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações. Não mais concessões recíprocas. Não mais a tolerância, nem mesmo fraternidade. A beleza luminosa do amor apaga-se, quando os cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar. (Laura, cap. 20, pág. 112)

LXIV. O motivo disso é que, na fase atual evolutiva da Terra, existem raríssimas uniões de almas gêmeas e reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, enquanto é esmagadora a percentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXV. As almas femininas não podem permanecer inativas em "Nosso Lar". É preciso aprender a ser mãe, esposa, missionária, irmã. A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas tantas lágrimas de piedade ociosa e a muitos anos de servidão. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXVI. "Nosso Lar" ensina que existem nobres serviços de extensão do lar, para as mulheres. A enfermagem, o ensino, a indústria do fio, a informação, os serviços de paciência representam atividades assaz expressivas. O homem deve aprender a carrear para o ambiente do lar a riqueza de suas experiências, e a mulher precisa conduzir a doçura do lar para os labores ásperos do homem. Dentro de casa, a inspiração; fora dela, a atividade. Uma não viverá sem a outra. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXVII. O suor do corpo ou a preocupação justa, nos campos de atividade honesta, constituem valiosos recursos para a elevação e defesa da alma. (Laura, cap. 21, pág. 116)

LXVIII. Antes de recordar as vidas passadas, é indispensável nos despojarmos das impressões físicas. As escamas da inferioridade são muito fortes. É preciso grande equilíbrio para podermos recordar, edificando. Portanto, somente a alma muito segura de si recebe tais atributos como realização espontânea. (Laura, cap. 21, pág. 117)

LXIX. Em "Nosso Lar", o celeiro fundamental é propriedade coletiva. Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. (Laura, cap. 22, pág. 120)

LXX. Cada habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário, mas os que se esforçam na obtenção de bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. (Laura, cap. 22, pág. 121)

LXXI. Todo o ganho externo do mundo é lucro transitório. Vemos trabalhadores obcecados pela questão de ganhar, transmitindo fortunas vultosas à inconsciência e à dissipação. Outros amontoam expressões bancárias que lhes servem de martírio pessoal e de ruína à família. Setenta por cento dos administradores terrenos não pesam os deveres morais que lhes competem. (Laura, cap. 22, pág. 122)

LXXII. O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora, em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a natureza de nossos serviços. Nesse prisma, os fatores assiduidade e dedicação representam, aqui, quase tudo. (Laura, cap. 22, pág. 123)

LXXIII. Quanto maior a contagem de nosso tempo de trabalho, maiores intercessões podemos fazer. Nada existe sem preço. Para receber é indispensável dar alguma coisa. Somente podem rogar providências e dispensar obséquio os portadores de títulos adequados. (Laura, cap. 22, pág. 124) (Continua no próximo número.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita