A Instituição
orientada pela Doutrina deverá
aproximá-los dos estudos
doutrinários, das reuniões
doutrinárias, do trabalho
assistencial, daqueles labores que
possam gradativamente disciplinar
a criatura. Não é oportuno que a
pessoa chegue ao Centro e seja, de
imediato, encaminhada à mesa de
trabalhos mediúnicos, mas sim
introduzida no campo de estudo, de
conhecimento doutrinário.
Se a pessoa
estiver com a mediunidade
atormentada, será encaminhada a
tratamento através de passes,
explicações doutrinárias, da
participação nas reuniões de
estudos, para que possa,
gradualmente, ir assentando essas
energias revoltas, equilibrando-se
até que possa chegar à atividade
propriamente mediúnica. Isto
porque, se aproximarmos a criatura
sem nenhum conhecimento espírita
da mediunidade, aquilo não lhe
sendo compreensível poderá
afastá-la ou perturbá-la ainda
mais. Não sabendo o que ocorre
consigo mesma, a pessoa, ao invés
de entregar-se ao labor, procura
fugir, procura criar empecilhos de
maneira consciente ou
inconsciente. E é exatamente por
isso que, não oferecendo a
mediunidade nenhum espetáculo,
sendo um fenômeno natural,
exigirá que o companheiro tenha,
pelo menos, as primeiras noções
basilares do que a Doutrina
Espírita nos fala a respeito
desse tentame.
Por isso,
aqueles que se aproximam da
mediunidade deverão encontrar,
nas Instituições Espíritas, a
orientação para o tratamento,
para o trabalho e para o estudo
conforme Allan Kardec nos
preceitua.
Do
livro Diretrizes de Segurança,
questão 54, Editora Fráter, 3a
edição.