RICARDO BAESSO
DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora,
Minas Gerais
(Brasil)
Crimes
passionais
Tornaram-se
corriqueiras as
notícias que
informam quanto
a crimes
passionais,
regra geral,
homens que
assassinaram a
ex-companheira,
seja namorada ou
esposa.
Lamentavelmente,
esses fatos já
não nos comovem
tão
profundamente,
em virtude de
sua
injustificável
prevalência.
Podemos
relacionar duas
causas para tais
crimes bárbaros.
A quase ausência
de punição
exemplar de
nosso sistema
penal, que
permite que réus
confessos
permaneçam
soltos, e outros
que vêm adquirir
a liberdade após
muito pouco
tempo de
reclusão.
A segunda causa
vamos
identificá-la no
egoísmo humano,
que Kardec
considerava como
o “câncer moral
da humanidade”.
O egoísmo
distorce por
completo o nosso
pensamento, nos
fazendo crer que
as pessoas
existem apenas
para nos servir
e nos dar
prazer. Quando
elas se negam a
fazer isso,
simplesmente
damos cabo delas
e fica tudo
resolvido.
Os algozes de
tais crimes
estabelecem para
si mesmos
processos
cármicos muito
dolorosos, em
futuro não muito
distante.
Esses
acontecimentos
nos levam a
rever os
relacionamentos
e as pessoas com
as quais estamos
envolvidos.
Somos sempre
livres para
escolhermos as
nossas afeições
íntimas e é
preciso que
nessas escolhas
estudemos bem as
nossas emoções e
o comportamento
de nossos
possíveis
parceiros.
O Evangelho
convida-nos a
vigiar as
nascentes do
coração, para
evitarmos uma
situação pior e
mais grave no
futuro. Jamais
desconsiderar o
sentimento
alheio, poupando
as outras
pessoas e
conseqüentemente
a nós mesmos de
saques afetivos
e decepções mais
sérias na área
do afeto.
Vamos encontrar
uma séria
advertência
sobre a questão
em um fato
inserido pelo
Codificador do
Espiritismo na
segunda parte do
livro O Céu e
O Inferno.
Reportou-se ele
a um caso de
suicídio,
promovido por um
jovem de nome
Luís, que se
matara ao ser
refutado pela
noiva, às
vésperas do
matrimônio.