Corre pelos
livros de histórias e pela
internet o relato seguinte:
Um homem
rico estava muito doente,
então pediu papel e caneta e
assim escreveu: "Deixo
meus bens à minha irmã não
a meu sobrinho jamais será
paga a conta do padeiro nada
dou aos pobres".
Morreu
antes de colocar a pontuação
na frase. Surgiu um grande
problema. A quem deixava ele a
fortuna?
Os
pretendentes a herdeiro
compareceram, justificando a
legalidade da sua pretensão
através da pontuação do
texto.
O sobrinho:
Deixo meus bens à minha
irmã? Não! A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do
padeiro. Nada dou aos pobres.
A irmã
pontuou:
Deixo meus bens à minha
irmã. Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do
padeiro. Nada dou aos pobres.
O padeiro
colocou a pontuação:
Deixo meus bens à minha
irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do
padeiro. Nada dou aos pobres.
Um pobre
sabido ficou sabendo do
testamento e acentuou:
Deixo meus bens à minha
irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do
padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Em nossa
vida, ante as circunstâncias,
as situações, cada um de
nós coloca a pontuação que
melhora ou piora o próprio
existir.
O
Espiritismo nos diz que todos
temos que evoluir em nossos
sentimentos, emoções e
intelectualidade e isso se
faz, muita vez, enfrentando os
textos de nossas vidas que
não estão pontuados e nós
deveremos pontuá-los com
compreensão, fé, ação
equilibrada, coragem e amor.
Olhemos ao
nosso redor identificando a
realidade, e a nossa realidade
é feita de guerra e de festa.
Se enfocarmos só os problemas
e o mal, enxergaremos e
viveremos a guerra. Se
olharmos só o lado festivo e
irreal, viveremos no mundo da
fantasia, colheremos as
amarguras das decepções.
Temos a
opção da escolha, pois mesmo
que os fatores externos tenham
a sua influência, é a
maneira como digerimos os
acontecimentos que nos
proporcionará o que é bom ou
o que é ruim.
No texto de
nossas vidas que tem guerra e
festa, saibamos colocar a
pontuação do realismo e do
otimismo, que nos permitirá
receber a herança da
felicidade.