Culto a ídolos

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e em Verdade; porque o Pai procura a tais que assim  o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João, 4:23-24)

Entre as muitas e importantes tarefas atribuídas aos seguidores do Espiritismo, avulta a de restaurar o Cristianismo em toda a sua simplicidade e pureza primitivas.

Paralelamente às perseguições movidas pela política e religiões da época, o Cristianismo nascente recebeu adesões de influentes personalidades das mais diversas procedências, as quais, a exemplo do Imperador Constantino, impuseram suas concepções extravagantes e conflitantes com o que nos ensinou o Mestre Jesus.

Assim, com outras designações e roupagens novas, foi introduzido entre os cristãos o culto aos antigos ídolos pagãos; à semelhança do farisaísmo, criou-se um poder sacerdotal hierarquizado e extremamente intolerante.

O culto à matéria em forma de imagens ¾ ídolos modernos ¾ não pode e não deve ser praticado pelo cristão esclarecido, conforme se depreende das palavras de Jesus, contidas no Evangelho de João, aqui em epígrafe.