– Os Espíritos
se afeiçoam de
preferência a
certas pessoas?
“Os bons
Espíritos
simpatizam com
os homens de bem
ou suscetíveis
de progredir; os
Espíritos
inferiores, com
os homens
viciosos ou que
podem viciar-se;
daí seu apego,
resultante da
semelhança de
sensações.”
(Questão 484 de
O Livro dos
Espíritos,
de Allan
Kardec.)
A população
mundial, no
momento,
ultrapassa sete
bilhões de
indivíduos, no
entanto, o
Espírito André
Luiz, através da
psicografia de
Francisco
Cândido Xavier,
nos informa que
no orbe
terrestre
existem cerca de
vinte bilhões de
Espíritos. Pelos
dados
estatísticos
podemos, com
clareza,
concluir que
estamos
envolvidos por
seres
desencarnados, o
que, obviamente,
levou Paulo de
Tarso a dizer
“que estamos
cercados por uma
multidão de
testemunhas”.
E a relação
entre os dois
mundos é muito
mais próxima do
que supomos,
pois que entre
os Espíritos
estão nossos
pais, filhos,
cônjuges, amigos
e outros. Por
certo não
esquecemos quem
amamos e quem
nos ama também
não nos esquece,
dessa forma é
muito natural
que nossos
pensamentos se
entrelacem,
estando
encarnados ou
desencarnados.
Portanto, a
afeição se dá na
proporção das
afinidades. Os
encarnados que
se esforçam para
viver no bem,
buscando
aproveitar as
oportunidades
que têm para
socorrer, ajudar
e servir, no
firme propósito
de contribuir
para a formação
de uma sociedade
mais justa,
fraterna e
humana, se
aproximam dos
Espíritos que
carregam os
mesmos ideais. A
mesma lei serve
também para as
criaturas
indiferentes
para com os
reais valores da
vida, que seguem
seus dias
plantando
sofrimento ou
sendo a causa
das lágrimas
alheias;
sintonizarão com
os seres
desencarnados
que acalentam
vocações
idênticas.
Os primeiros são
beneficiados
pelo próprio
comportamento,
recebendo ainda
a assistência e
presença dos
Espíritos
amigos, os
segundos sofrem
pela própria
imprevidência,
tendo suas
situações ainda
agravadas pela
companhia
daqueles que
vivem no
desequilíbrio.
Como podemos
perceber,
ninguém vive
sozinho, mesmo
acreditando
estar na solidão
física, sempre
haverá Espíritos
por perto, daí a
imperiosa
necessidade de
meditarmos
profundamente,
analisando o
tipo de vida que
estamos levando,
pois nosso clima
mental forma o
mundo que nos
cerca e tal
mundo faz as
ligações
naturais,
automaticamente,
com os
desencarnados
que povoam o
universo.
Assim sendo, se
desejamos boas
amizades, não
nos resta outra
opção senão
viver de
conformidade com
os preceitos
apontados pelo
Evangelho de
Jesus Cristo,
incontestavelmente,
seguro roteiro
que aponta com
precisão quais
caminhos devemos
seguir.
Sabendo disso e
conhecendo tal
realidade,
ninguém poderá
dizer que sofre
ações negativas
de Espíritos
inferiores sem
saber.
Portanto, viver
bem ou viver mal
é decisão
exclusivamente
nossa, com
conhecimento de
causa quanto aos
reflexos de cada
atitude ou gesto
que partirem das
deliberações que
escolhemos, pois
com tantas
informações
sobre a vida
após a morte do
corpo e a
relação dos
mundos físico e
espiritual, nada
mais é segredo.
Fazer o bem,
sempre o bem, em
qualquer
circunstância,
mesmo com
esforço ou
sacrifício, será
sempre resolução
acertada para
que consigamos
viver em paz,
tendo, ao lado,
a presença de
criaturas
desencarnadas
que nos querem
bem.