Embaixadores
divinos
Eles, os
Embaixadores
Divinos, quando
chegam a nós,
Espíritos
internados na
escola da
evolução, trazem
consigo as
harmonias
supremas.
Expressam-se
raramente por
estruturas
humanas,
conquanto
permitam que
artistas de
sentimento
elevado lhes
imaginem a
forma, nas
alegorias da
abstração ou na
linguagem dos
símbolos.
Manifestam-se
quase sempre por
influxos de
sabedoria e
beleza, amor e
refazimento.
São frêmitos de
esperança,
alavancas
intangíveis de
força, clarões
relampagueantes
no firmamento da
alma, a se lhe
espelharem nas
telas do
pensamento por
ideias sublimes
e sonhos
majestosos,
visões
interiores de
magnificência
intraduzível,
cujo fulgor
recorda a
auréola solar
dissipando as
trevas!...
Abeiram-se das
mãos fatigadas
de pranto e
renovam-lhes a
ternura para que
afaguem de novo
os filhos
ingratos;
Aproximam-se dos
corações
exaustos de
sacrifícios,
impelindo-os a
converter
soluços de
sofrimento em
cânticos de
alegria;
Envolvem o
cérebro daqueles
que se consagram
espontaneamente
à felicidade dos
semelhantes e
comunicam-lhes o
lume da
inspiração, que
se lhes
transfigura, no
campo mental, em
cores e
melodias,
invenções e
modelos,
composições
literárias e
revelações
científicas,
poemas e vozes,
hinos à bondade
e planos de
serviço que
atendam anseios
e aspirações das
criaturas
famintas de
acesso aos
reinos
superiores do
espírito;
Abraçam os
lidadores do bem
e reaquecem-lhes
os corações para
que não se
imobilizem, sob
o granizo da
calúnia, e nem
se entorpeçam,
ao verbo gelado
e fulgurante das
filosofias
estéreis;
Beijam a fronte
pastosa dos
agonizantes que
aguardam
tranquilamente a
morte,
rociando-lhes o
olhar com
lágrimas de
júbilo ao
desvendar-lhes
os gloriosos
caminhos da
liberdade;
Enlaçam os
servidores
humildes que
suam e choram na
gleba, a fim de
que o mundo se
abasteça
suficientemente
de pão, e
levantam-lhes a
cabeça para a
contemplação do
Céu...
Quando a
ventania da
adversidade te
assopre
desalento ou
quando a sombra
da provação te
mergulhe em
nuvens de
tristeza,
recorre a eles,
os Embaixadores
Divinos do Amor
Eterno, e
sentirás de
imediato o calor
da fé,
nutrindo-te a
paciência e
acalentando-te a
vida.
Para isso, basta
te recolhas à
paz do silêncio
acendendo em ti
mesmo leve chama
de oração por
atalaia de luz.
Do livro
Opinião Espírita,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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