WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 462 - 24 de Abril de 2016

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 


A simbologia do apocalipse


Dizer que os tempos são chegados não significa que as coisas aconteçam hoje, ou amanhã, mas que nos encontramos na época em que elas se realizarão.

No Velho Testamento, os livros de Ezequiel e Daniel datam dos séculos 6º.  e  2º. a.C., quando Israel estava sob o domínio e a ocupação de seus inimigos. No Novo Testamento, o livro Apocalipse foi escrito no fim  do primeiro século, época em  que os cristãos da Ásia Menor enfrentavam perseguições do imperador romano.

Há quem veja nesses livros referências específicas a eventos que indicam o Segundo Advento, o fim dos tempos, o surgimento do anticristo – um ditador mundial demoníaco -, uma variedade de pestes e catástrofes naturais.

Em que pese a força das profecias do apocalipse terem diminuído, no 4º. século, no governo de Constantino,  o pensamento apocalíptico sobreviveu, não só no Cristianismo, como em outras religiões.

A criação do Estado de Israel, em 1948, foi o fato que mais despertou a excitação apocalíptica, considerando-se  que grande parte do drama do fim dos tempos gira em torno de Israel e os seus quase 2 mil anos de ausência do cenário mundial. Para muitos judeus ortodoxos, a fundação de Israel também despertou as expectativas messiânicas ligadas às profecias bíblicas de que o Templo de Jerusalém, destruído pelos conquistadores romanos em 70 d.C., seria reconstruído, anunciando a vinda do Messias.

Renovação se fará pela transformação moral: o capítulo XVIII – Os tempos são chegados / Sinais dos tempos, do livro A Gênese, de Allan Kardec, esclarece-nos que a Terra está sujeita à Lei do Progresso, tal como acontece com todas as coisas.

A Terra progride fisicamente, pela transformação dos elementos que a compõem e moralmente, pela purificação dos Espíritos encarnados e desencarnados que a povoam.

Diz A Gênese que é da luta das ideias que surgirão os graves acontecimentos anunciados e não de cataclismos ou catástrofes puramente materiais.

Vemos ainda que quando se diz que a Humanidade chegou a um período de transformação e que a Terra deve elevar-se na hierarquia dos mundos, não se deve ver nisso nada de místico, mas o cumprimento das Leis do Universo.

No livro A Caminho da Luz,  psicografado por Francisco Cândido Xavier, capítulo XIV – A edificação cristã/O Apocalipse de João -, Emmanuel esclarece-nos que os fatos posteriores à existência de João: guerras, nações futuras, tormentos porvindouros, comercialismo, lutas ideológicas da civilização ocidental, lá estão previstos, mas que frequentemente a descrição apostólica penetra o caminho mais obscuro.

Em Obras Póstumas, de Allan Kardec, obra publicada após a desencarnação do Codificador do Espiritismo, há uma pergunta feita aos Espíritos, em comunicação mediúnica de 12 de maio de 1856, sobre um sr. M..., cujo médium contara que lhe haviam predito a marcha dos acontecimentos, fixando datas.

A resposta: “É. Fixaram-lhe datas, mas foram Espíritos levianos que não sabem mais que ele, exploram a exaltação. Sabes que  não nos é permitido fixar as coisas futuras. Os acontecimentos previstos se realizarão em um tempo próximo que não pode ser determinado    ”.

“Para coisas de tamanha gravidade, que são alguns anos a mais ou a menos?”, respondem os Espíritos, deixando claro que elas nunca acontecem sem mais nem menos, pois são preparadas durante muito tempo,  através de acontecimentos parciais, seus precursores, tal como os ruídos que precedem a erupção de um vulcão.

Dizer que os tempos são chegados – lemos em Obras Póstumas – não significa que essas coisas aconteçam hoje, ou amanhã, mas que nos encontramos na época em que elas se realizarão.  

         

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita