ARNALDO DIVO RODRIGUES
DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)
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Esperar ou confiar em
Deus
Sim, eu não espero em
Deus: eu tenho
certeza de que Ele
existe, eu confio no
Seu amor por todos nós,
hoje, agora, em todos os
momentos de meu dia, em
todos os lados para os
quais eu olhe, e aqui
dentro, em meu coração.
Eu devoto toda confiança
em Sua sabedoria, em Sua
justiça, e sei que tudo
aquilo que recebo é
fruto daquilo que semeei
em minha vida – e que
esta é a realidade de
Suas Sábias Leis.
Que rede confortadora é
a confiança na
misericórdia de Deus.
Tem justiça, mas tem
bondade – tem prazo, tem
complacência e tem novas
oportunidades.
Que mar tranquilo e que
ondas serenas a nos
envolver em Seu amor
sublime, porque em Deus
estão as respostas para
nossos problemas, a luz
para as ruas desertas e
escuras de nossa
jornada, a renovação e a
sustentação para nossas
almas cansadas – Ele me
acompanha pacientemente
em meus dias.
As escolhas são sempre
nossas – Deus não tem
pressa, pois nos dotou
de suas graças: a maior
delas, a vida,
que é imperecível. Mesmo
aqueles que atentaram
contra a vida diante da
aflição e do desespero,
eles vão encontrar a
vida e não a morte,
porque suicídio é apenas
uma passagem para a vida
espiritual. Quem semeia
colhe. A cada um segundo
suas realizações. Somos,
portanto, arquitetos do
nosso universo interior
– e também exterior,
muitas vezes.
Reflito, analiso e digo:
“Que bom que eu não fui
por este caminho”. Por
exemplo, no que diz
respeito à saúde física:
nunca fumei, não
experimentei drogas
ilícitas, para dizer a
verdade nunca as vi de
perto. Já em outros
momentos me arrependo
porque tomei tal
estrada, tal atitude que
lamento... Poderia ser
tão mais feliz! Em minha
ignorância, eu errei.
Mas Deus, de quem sou
filho amado, me diz, lá
no fundo da alma: “Meu
garoto, tome cuidado;
isso foi experiência
para você, não a ignore
mais, porque terá as
consequências”.
Deus é soberano sobre
toda a obra, e não
privilegiou umas entre
outras das Suas
criaturas, criando anjos
ou demônios. Em qualquer
recanto do Universo, o
Espírito recebe sempre
da vida o resultado de
suas escolhas – feliz,
pelo bem, ou educativo,
pelo mal, sendo que o
mal é fruto da criação
humana, e não do Poder
Superior. A liberdade de
escolha é dada a todos e
vamos recebendo da vida
aquilo que a ela
oferecemos.
Deus é amor e nos criou
destinados à felicidade,
que está em nossa
consciência, onde se
registram Suas Sábias
Leis.
Estamos com Deus como
Ele está conosco em
nosso coração, conforme
disse Jesus: “O reino
dos céus está dentro de
vós”. Viveremos para
sempre, mas um dia nossa
veste física se
desintegrará e nos
lançará para junto da
espiritualidade, nossa
verdadeira pátria, a
Vida Eterna.
Portanto, tenha o
pensamento positivo de
confiar no Poder e na
Bondade Divina, que
ampara a todos sempre.
Lembrando ainda o
exemplo do nosso guia e
modelo espiritual, que é
o Nazareno: diante da
turba enfurecida que
dizia “crucifica!”, dos
amigos que haviam
desertado, de tantos
curados e socorridos que
se distanciaram naquele
momento de dor e
angústia, Jesus confiava
que, além de sua mãe,
Maria, Deus estava com
ele, e mesmo crucificado
e na agonia da morte,
ainda teve forças para
não se sentir ofendido e
dizer que estava com o
Pai: “Senhor, perdoe
porque eles não sabem o
que fazem”.
Em meu entender, aquela
geração de Espíritos era
composta de crianças
espirituais. Será que já
crescemos?
Arnaldo Divo Rodrigues
de Camargo é editor da
Editora EME e
corresponsável pela
Comunidade
Psicossomática Nova
Consciência.