A justiça da
reencarnação
No diálogo entre
Jesus e
Nicodemos (João
3:1-12),
o primeiro diz
ao segundo que
temos de
renascer (v. 3)
e distingue a
carne do
Espírito (v. 6).
Deus cria os
Espíritos
simples e
ignorantes,[1]
que se
aperfeiçoam
mediante as
MÚLTIPLAS
EXISTÊNCIAS.[2]
Caso essas não
existissem, não
explicaríamos
tamanha
diversidade
social. Então
perguntamos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
Só a
REENCARNAÇÃO
elucida essas
diferenças.
Alguns líderes
religiosos ao se
depararem com
esses problemas
dizem:
“mistérios de
Deus!”.
Pensamos serem
esses argumentos
vagos e
ilógicos,
portanto, não os
aceitamos.
Acreditamos ser
a REENCARNAÇÃO
uma Lei Divina,
e não uma mera
filosofia
religiosa.
Quanto ao
Inferno e às
penas eternas,
cremos serem
essas contrárias
à Misericórdia e
à Justiça Maior.
Pois
Salmos 103:8-10
fala que Deus é
Misericordioso,
Piedoso, que não
reprovará
perpetuamente
etc.
No Novo
Testamento,
vemos Cristo
falar a Pedro
que devemos
perdoar setenta
vezes sete (Mateus
18:21, 22),
entendemos
indefinidamente.
Não seria
estranho Jesus
nos recomendar
um preceito que
apenas nós
deveríamos
seguir? Assim
redarguimos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
Para alguns o
Homem é mais
justo que Deus.
Vejamos isto a
seguir:
Imaginemos que
alguém durante a
vida cometa toda
espécie de
crimes e
barbáries. Aí,
15 minutos antes
de morrer se
arrependa
sinceramente de
tudo. Segundo
uns, ele irá
para o Céu só
porque se
arrependeu.
Entretanto, se
um policial pega
esse mesmo
sujeito...
“CADEIA NELE!”.
E este será
preso, será
julgado e
provavelmente
condenado. Tendo
tudo isso em
vista,
perguntamos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
A Lei Humana
seria mais
Misericordiosa
que a Celestial,
pois a primeira
permite que o
réu fique no
máximo 30 anos
detido. Enquanto
a segunda o
aprisiona por
todo o sempre.
Destarte
indagamos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
Em alguns
países, a pena
de morte e a
prisão perpétua
não existem.
Aqui, com “bom
comportamento” o
preso é solto e
pode cumprir o
resto da pena em
casa. Para uns,
o pecador fica
eternamente no
inferno e
pronto.
Igualmente
perguntamos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
Pesquisamos
entre 10 mães:
se essas
morassem no Céu,
mas seu filho no
inferno, elas
ficariam
felizes? Todas
responderam
negativamente.
Assim
indagamos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
Na Parábola do
Filho Pródigo (Lucas
15:11-32):
Deus significa o
pai, a
Humanidade o
descendente
perdulário.
Este, quando sai
de casa,
simboliza a
morte ceifando a
Humanidade. No
momento em que o
rapaz vive uma
vida diferente,
quando passou a
viver
dissolutamente,
representa que
ele reencarnou
em outro corpo e
levou uma
existência cheia
de pecados.
Todavia, quando
retorna para o
lar, é recebido
de braços
abertos pelo
progenitor. Deus
nos perdoa
sempre nos dando
uma outra
oportunidade.
Mesmo O
Altíssimo sendo
Todo-Poderoso,
se analisarmos
friamente,
perguntando-nos:
qual é a causa
dos sofrimentos
humanos e por
que existe essa
imensa diferença
social entre
nós? Não
poderemos
resolver.
Entretanto, se
colocarmos aí a
REENCARNAÇÃO...
Bingo!... Tudo
fica explicado.
Exemplifiquemos:
2 homens
roubaram um
bolo. Segundo
uns, ambos foram
para o inferno.
Só que um furtou
por fome, o
outro por uma
carência moral.
Engraçado: o
castigo foi o
mesmo para eles.
Assim
perguntamos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
Quando vemos
duas crianças:
uma rindo,
correndo,
pulando e
brincando. A
outra
paraplégica numa
cadeira de rodas
observando tudo
aquilo;
questionamos:
“Seriam essas a
Bondade e a
Justiça
Divinas?”
É necessário que
acreditemos,
porém, por maior
que seja a
desigualdade
social,
intelectual e
moral, que Deus
as resolverá
plenamente
mediante a
MULTIPLICIDADE
EXISTENCIAL.
Como lemos no
dólmen de
Kardec:
“Nascer,
crescer, morrer,
renascer ainda e
progredir
sempre, tal é a
lei”.
[3]
[1]
O Livro
dos
Espíritos,
questão
115.
[2]
O Livro
dos
Espíritos,
questões
114-115.