LUIZ CARLOS
FORMIGA
formigalcd@hotmail.com
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
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Tu me amas?
A existência da alma e
sua sobrevivência após a
morte é tema crucial
para a educação, porque
pode influenciar a
hierarquia de valores,
padrões éticos e o
comportamento humano.
Por não possuírem esse
conhecimento,
profissionais da
educação defendem ideias
hedonistas, como o
“princípio da
pedofilia”.
Quando já sabemos que
retornamos com as mesmas
almas em diferentes
relacionamentos nos
tornamos mais atentos,
com as relações
afetivo-emocionais.
Percebemos com maior
nitidez que a liberdade
tem os seus limites e
também os seus
compromissos. A educação
passa a ser um processo
de formação de valores e
de libertação
espiritual.
Para que o adulto viva
na plena consciência da
existência será
necessário que no
período infantil seja
atendida a sua
necessidade maior, que é
encontrar um sentido
para a vida.
Profissionais da
Educação, que não
descobriram a
inteligência espiritual,
podem se tornar
prisioneiros de
promessas demagógicas
e populistas.
Conscientemente, ou não,
ajudam a encobrir
objetivos ideológicos.
Um
Procurador da República
disse que o governo
havia cometido um crime
contra a criança.
Atacar crianças é
tão “trevoso” que alguns
podem achar que o
procurador enlouqueceu.
Lembramos que na década
de 1970 lemos sobre uma
“organização criminosa
espiritual”.
Com o hábito de fazer
anotações, nas primeiras
folhas, encontramos a
indicação no livro
“Chico Xavier. O Santo
de Nossos Dias”, de
R. A. Ranieri, Editora
Eco.
Não sei qual a razão da
coincidência, mas na
página 125 encontramos
um folheto impresso com
uma “Oração da Criança”.
O livro deve pertencer
às Edições Paulinas,
pela indicação: EP –
Momentos – 43.
Diz Ranieri, na mesma
página 125:
Certa ocasião, o Chico,
mansamente, nos
preveniu:
- Disse Emmanuel que com
o afastamento e
libertação de Gregório,
outro Espírito assumiu o
comando daqueles que
compõem as suas legiões
de seres terríveis que
aparecem no livro
“Libertação”.
Tamerlão, ao assumir o
comando, reuniu os seus
companheiros e traçou os
seus planos de combate
ao Espiritismo e aos
espíritas.
Sabem qual é o plano
dele?
Nessa reunião, Tamerlão
disse: “Para combater
os espíritas, o meu
plano é o seguinte:
SEXO”.
Dito isso, Chico
meditativo, esclareceu:
Gregório chefiava essas
legiões e foi libertado.
Tamerlão é Espírito
muito mais terrível do
que ele. De agora em
diante os espíritas
começarão a ser tentados
no campo do sexo, e
muitos cairão.
Diz Ranieri que, de
fato, pouco tempo
depois, começamos a ter
notícias referentes a
espíritas, de grande
expressão nacional, que
foram se perdendo no
campo sexual. Alguns
deixaram a família para
seguir a ilusão da
carne, ou de um amor que
não era aquele
programado na
espiritualidade.
Pelo exposto, cabem
perguntas. Em que região
do globo trabalha
Tamerlão? Qual país
abriga o maior o número
de espíritas?
Chamou-me a atenção e
tocou-me a alma um
trecho da Oração da
Criança:
(...) Proteja meus
professores, pois me
ensinam tanta coisa
bonita. E eles me
falaram que um dia você
disse: “Deixai vir a mim
os pequeninos”. Então
Jesus, acolha nos seus
braços a mim, todos os
meus coleguinhas e as
crianças do mundo
inteiro. Que todas nós
sejamos alegres e
felizes e amanhã
possamos fazer alguma
coisa por aqueles que
hoje fazem tanto por
nós.
Tamerlão é terrível, no
entanto, não esqueçamos
que existem Espíritos
como Matilde, a luminosa
mãe de Gregório, e que o
planeta está sob a
direção de Jesus.
Façamos nossa parte.
Temos consciência de que
ainda somos semelhantes
a índios lutando com
ricos e poderosos
adversários. Nesta luta
desigual teremos que
melhorar os “sinais de
fumaça”. Nesse processo
de comunicação, como
protestar?
A comunicação busca
clareza e objetividade.
Ser objetivo é ir direto
ao ponto. Clareza é
favorecida pela
concisão. Estes
comentários, feitos em
Arte Divina. A Ciência
de Ensinar,
se aplicam aos
protestos, sem
violência, com apitos e
panelas, contra os atos
do governo que geram
nossa indignação.
“A indignação deve ser a
marca dos protestos,
pois é o combustível que
move a política.”
No artigo
É
Política, estúpido
algumas palavras se
destacam: indignação,
foco, tematização,
credibilidade, momento
ou “timing”.
A “tematização do
objeto, contra o qual se
irá protestar, é de suma
importância, pois
protestos sem foco se
tornam desfiles,
festivais de selfies e
paraíso de vendedores
ambulantes. Sorrisinhos,
beijinhos e poses para o
celular retiram toda a
credibilidade do que
está ocorrendo. Um
protesto não deve
parecer um coquetel
diplomático.” O
momento, ou “timing”, de
um protesto é metade de
sua importância. A
reação deve ser
imediata, e demonstrar
que estamos de olho.
“Se você não gosta de
política, tem nosso
respeito, mas saiba que
alguém que gosta irá
fazê-la por você.”
Como eu,
muitos desconfiam da
educação. Um
sobrevivente de um campo
de concentração narrou
que viu crianças serem
envenenadas por
cientistas e que viu
também a construção de
aparelhos de tortura por
engenheiros bem
treinados. Por isso eu
desconfio da “Educação”.
Na Revista
Fraternidade,
de
Lisboa, registramos um
depoimento:
"Uma vez, na Emergência
clínica reparei numa
senhora deitada
inconsciente em uma maca
sem qualquer tipo de
identificação ou
prescrição. Perguntei
aos médicos e
enfermeiros sobre o seu
caso e ninguém sequer
tinha percebido sua
presença".
Desconfio dessa educação
que estaciona na
cognição e esquece o
emocional e o
espiritual.
O constituinte original
não esqueceu:
"Promulgamos, sob a
proteção de Deus, a
seguinte Constituição da
República Federativa do
Brasil". (CRFB 1988).
Preâmbulo.
Disse um médico
ortopedista: “quando se
considera a notável
velocidade e
complexidade do
desenvolvimento
embrionário humano, não
é surpreendente que
algumas crianças nasçam
com uma anormalidade
congênita; de fato, o
que é surpreendente é
que a vasta maioria das
crianças é perfeitamente
normal ao nascer".
Difícil aceitar a
existência de uma
Inteligência Suprema,
Causa Primária de todas
as coisas e perceber a
sua Sabedoria, quando a
inteligência espiritual
está ainda na primeira
infância.
O julgamento da ação que
pedia a
descriminalização do
aborto de anencéfalos,
no Supremo Tribunal
Federal (STF), foi um
“divisor de águas no
plano da opinião
pública”, e repercutiu
muito no campo da Saúde
Pública e no da
religiosidade.
Naqueles
dias os fetos
anencéfalos foram
condenados à pena de
morte. Um ministro
justificou o voto
contrário dizendo que
qualquer decisão nesse
sentido 'abriria
portas para a
interrupção da gravidez
de inúmeros embriões
portadores de doenças
que de algum modo
levassem ao encurtamento
da vida'.
Outro
ministro advertiu: “a
pena de morte imposta
ao nascituro anencéfalo
macula a constituição,
que assegura a
inviolabilidade do
direito à vida”.
E depois dos anencéfalos?
Negar a imortalidade da
alma favorece o aborto.
Feto tem alma?
Para o espírita seria
válido o aborto diante
de anomalias fetais
graves e incuráveis?
Estamos perdendo a luta
para o mosquito, disse o
ministro da Saúde, antes
de receber o pito da
Madame.
Será que mulheres
grávidas irão preferir
interromper a gravidez
ao saber do contato com
a Zika?
Irão recorrer à
Justiça?
Precisamos comentar
fatos negativos para que
se perceba o
contraditório.
O pedido de condenação
do empreiteiro Marcelo
Odebrecht, feito pelo
Ministério Público
Federal, pode ser usado
como exemplo.
As alegações finais
apresentadas pelos
procuradores da
República oferecem
material de estudo, pois
o
comportamento do rico
empreiteiro é a antítese
do auxílio
desinteressado e
fraternal encontrado na
lição 131, do livro
Fonte Viva.
“Jesus respondeu e
disse: - Dai-lhes vós de
comer...”
“Naquela hora do
ensinamento
inesquecível, a fome era
naturalmente do corpo,
vencido de cansaço, mas,
ainda e sempre, vemos a
multidão carente de
amparo, dominada pela
fome de luz e de
harmonia, vergastada
pelos invisíveis
azorragues da discórdia
e da incompreensão.”
O exemplo negativo
aponta pessoas onde
“inexiste a consciência
social e está presente a
má índole quando são
capazes de desviar o
dinheiro público”.
Se nos propomos
contribuir na
regeneração do campo
social, não nos percamos
em pregações de rebelião
e desespero. Devemos
conservar a serenidade e
alimentar o próximo com
o nosso bom exemplo e
com a nossa boa palavra.
Nas alegações finais
dizem os procuradores:
"dado o alto grau de
instrução que possuem,
não apenas são capazes
de perceber a gravidade
de suas condutas, como
também são incapazes de
recusar a participar dos
atos ilícitos. Usam o
conhecimento para
produzir males sociais,
muitas vezes impactando
o sistema político e
vilipendiando a
democracia”.
A impunidade “obriga
a população,
principalmente a mais
pobre, e os cofres
públicos, a arcar com as
mais diversas formas de
enriquecimento ilícito
de empreiteiras,
operadores financeiros e
funcionários públicos
corruptos. O sujeito que
se vale de relevante
posição social e/ou
profissional para
cometer delitos, com
motivações torpes e
egoísticas, deve ter sua
conduta social valorada
negativamente”.
A Educação precisa de
modelos positivos.
Um deles é
Helen Keller.
Aos
18 meses de idade viu-se
privada dos sentidos da
visão e da audição.
Jovem, não podia ouvir
as aulas ou tomar notas,
mas mesmo assim, aos 24
anos de idade, concluiu
com distinção a sua
licenciatura em
Humanidades, no "Radcliffe
College". Escrevia em
inglês e francês e fez
inúmeras conferências
pelo mundo, incluindo o
Brasil.
“Deve-se preservar o
valor social do
trabalho, reafirmando a
noção de que o sucesso
profissional é possível
por meios lícitos",
disse o procurador do
caso Lava Jato.
Nos crimes do “colarinho
branco” vamos encontrar
a máscara
da sanidade,
o transtorno da
personalidade
antissocial. Esse é um
tipo de transtorno
dificilmente curável. Na
reclusão, as tentativas
de reintegração social
são nulas. Geralmente,
os portadores dessa
disfunção não deixam a
penitenciária em
melhores condições. São
“reincidentes
juramentados”.
Em
Mentes Perigosas,
a médica psiquiatra Ana
Beatriz B. Silva alerta
que os psicopatas podem
permanecer uma vida
inteira sem serem
descobertos. Eles
transitam pelas ruas,
cruzam nossos caminhos,
frequentam as mesmas
festas, dividem o mesmo
teto, dormem na mesma
cama.
A estatística é
assustadora. São 4% da
população: 3% são
homens. Assim, a cada 25
pessoas, uma é
psicopata. Seus atos
criminosos provêm de um
raciocínio frio e
calculista combinado com
a incapacidade de
perceber pessoas como
seres humanos.
Matilde teve
um filho assim!
O Espírito André Luiz
narra, no livro
Libertação, que num
determinado momento da
vida de Gregório, na
espiritualidade, ele se
preparava para atacar um
desafeto.
Surge acompanhado de sua
organização criminosa e
inicia a investida
através de palavrões
duros e violentos.
Depois das agressões
verbais e intimidações,
o vingativo Espírito
tenta ir adiante
desafiando o adversário.
Lança-lhe a luva à face
e aguarda a reação.
Articula novos
impropérios,
demonstrando acentuado
desapontamento, em face
dos insultos sem
resposta.
O terrível diretor de
legiões sombrias
abeirou-se do adversário
e bradou:
“levantar-te-ei, por mim
mesmo, usando os sopapos
que mereces”.
Matilde, que havia
verificado clima
vibracional favorável
para materializar-se e
voltar aos olhos do
filho, então, se
apresenta.
Gregório escuta a voz
cristalina e terna de
Matilde, exortando-o,
com amorosa firmeza.
Gregório não resistiu.
Na Terra, apenas em
casos extremos, os
psicopatas matam a
sangue-frio, com
crueldade, sem medo e
arrependimento. Em sua
maioria, não são
assassinos.
Pela estatística
referida, é possível que
o Juiz Moro, do Lava
Jato, encontre alguns.
Haveria alguma mente
perigosa entre os
advogados de defesa da
organização?
As mentes perigosas, em
sua grande maioria,
vivem como pessoas
comuns. No entanto, são
desprovidos de
consciência e, portanto,
destituídos do senso de
responsabilidade ética,
que é a base das
relações emocionais. Não
apresentam o sentimento
de culpa ou remorso por
desapontar, magoar,
enganar ou até mesmo
matar. São encontrados
em qualquer raça, credo
ou nível social.
Trabalham, estudam,
fazem carreiras, se
casam, têm filhos, mas
não são como a maioria.
Admitir a existência de
criaturas com essa
natureza é quase uma
rendição ao fato de que
o mal habita entre nós,
diz Ana Beatriz. A
psiquiatra está
convencida da
importância das falhas
em nossas organizações
familiares, educacionais
e sociais. Essas falhas
merecem nossa atenção e
estudos aprofundados,
mas por si só não são
suficientes para
explicar o fenômeno da
psicopatia.
O que possibilitou a
transformação
de Gregório?
Por que Jesus fez a
mesma pergunta a
Pedro pela terceira vez?
- Simão, Filho de
Jonas, amas-me?
(João, 21.17).
Jesus conduz Pedro ao
mais alto nível do
cognitivo e o impulsiona
ao mais alto nível do
domínio afetivo. Isso é
educação, para
libertação.
Jesus não
pede informação, não
deseja inteirar-se dos
conhecimentos do
colaborador; não reclama
compromisso formal.
Pretende saber apenas se
Pedro o ama, deixando
perceber que, com o
amor, as demais
dificuldades se
resolvem. Se o discípulo
possui suficiente
provisão dessa essência
divina, a tarefa mais
dura converte-se em
apostolado de bênçãos
promissoras.
As conquistas
intelectuais valem
muito, as indagações são
louváveis, mas em
verdade somente será
efetivo e eficiente
cooperador do Cristo se
tiver amor.