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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 464 - 8 de Maio de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
A leitora Carmem Ivonette Monteiro, de Belo Horizonte (MG), encaminhou-nos por meio de mensagem publicada na seção de Cartas desta mesma edição as seguintes perguntas:  

  • Por que é importante evangelizar nossos filhos?
  • Quando a evangelização infantil deve ser iniciada?
  • Onde a evangelização da criança deve ser realizada?

O tema suscitado pela leitora tem sido objeto nesta revista de inúmeros artigos, mas, dada a sua importância, é sempre bom voltar a ele, buscando dessa forma esclarecer as pessoas que se interessam realmente em se aprofundar no conhecimento da doutrina espírita. 

Eis a nossa resposta, na ordem em que as questões foram apresentadas:  

a) Por que é importante evangelizar nossos filhos?  

Allan Kardec escreveu logo na Introdução do seu livro O Evangelho segundo o Espiritismo

“Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável.

Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado sua própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo.

Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. E, finalmente e acima de tudo, é o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. Essa parte é a que será objeto exclusivo desta obra.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, parte I.) (Grifamos.) 

O ensino moral contido nos Evangelhos é, segundo o codificador da doutrina espírita, o roteiro infalível para a felicidade! Ora, transmitir a uma criança esse ensino e educá-la convenientemente para que o assimile e pratique, eis uma providência sobre a qual nada mais é preciso dizer, se é que desejamos para os nossos filhos que eles trilhem na vida o caminho da felicidade.  

2. Quando a evangelização infantil deve ser iniciada?  

Ela deve ser iniciada na infância, um período da existência corpórea que existe exatamente para isso, para que possamos preparar nossos filhos com relação às lutas, às peripécias e aos desafios que enfrentarão em sua nova experiência reencarnatória.

A respeito desse período, Emmanuel escreveu: "A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para uma longa viagem. A velhice será a chegada ao porto. A infância é a preparação".

Aprendemos com o Espiritismo que durante a infância o Espírito “é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo". (Cf. O Livro dos Espíritos, item 383.)

Corroborando esse pensamento, Emmanuel asseverou: 

"O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até os sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência. Ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isto, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho. Passada a época infantil, atingida a maioridade, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma encarnada terá retomado o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a luz interior dos sagrados princípios educativos." (O Consolador, pergunta 109). 

3. Onde a evangelização da criança deve ser realizada? 

Ela deve realizar-se no lar, que será sempre, de acordo com o Espiritismo, a melhor escola para a preparação das almas encarnadas. Nesse sentido, o apoio da instituição religiosa, seja ela espírita, católica ou protestante, terá o caráter de complementação, o que será sempre importante para todos, pais e filhos.

A esse respeito escreveu Santo Agostinho: 

"Oh! espiritistas, percebei o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele se encarna vem do espaço para progredir. Cumpri com os vossos deveres e empregai o vosso amor em aproximar essa alma de Deus. Essa a missão que vos foi conferida e da qual recebereis a recompensa, se a cumprirdes fielmente." (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 14, item 9.) 

Emmanuel ensinou-nos também: "As noções religiosas, com a exemplificação dos mais altos deveres da vida, constituem a base de toda educação, no sagrado instituto da família". (Cf. O Consolador, pergunta 108.)

Os resultados desse esforço, quando realizado com boa vontade e perseverança, não tardam a aparecer, como o próprio Allan Kardec declarou publicamente em uma de suas palestras: 

"É notável verificar que as crianças educadas nos princípios espíritas adquirem uma capacidade de raciocinar precoce que as torna infinitamente mais fáceis de serem conduzidas. Nós as vimos em grande número, de todas as idades e dos dois sexos, nas mais diversas famílias onde fomos recebidos e pudemos fazer essa observação pessoalmente. Isso não as priva da natural alegria, nem da jovialidade. Todavia, não existe nelas essa turbulência, essa teimosia, esses caprichos que tornam tantas outras insuportáveis. Pelo contrário, revelam um fundo de docilidade, de ternura e respeito filiais que as leva a obedecer sem esforço e as torna responsáveis nos estudos." (Viagem Espírita em 1862, pág. 30.) 


 


 
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